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Brasileiro disputa o qualifying do Grand Slam e falou com exclusividade à Revista Tênis sobre os preparativos pós medalha de ouro no Pan
Foto: Divulgação
João Menezes vive a melhor fase de sua carreira. Os bons resultados no circuito não só levaram o tenista mineiro à #3 do Brasil como também lhe garantiram pontos para disputar o classificatório do US Open.
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Medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, ele faz em Nova York sua primeira participação da carreira um torneio da série Grand Slam. Atual número #210 do mundo, ele falou sobre o bom momento vivido em entrevista exclusiva para a Revista Tênis.
"Eu acho que vem em boa hora (a chance da disputa), como se fosse um prêmio para coroar o trabalho que vem sendo realizado desde novembro do ano passado e da pré-temporada. Acredito que evolui em bastante aspectos, e, então, ele vem como uma forma de recompensa. Espero poder desfrutar disso aí amanhã em quadra", iniciou o tenista de Uberaba.
A busca por uma vaga na chave principal do último Grand Slam do ano começa na próxima terça-feira (20) contra o eslovaco Filip Horansky (189º). Para furar o qualifying e assim avançar à chave principal, o jovem de 22 anos precisará de 3 vitórias.
"A adaptação foi bem boa, chegamos sexta-feira e já fizemos 4 dias de treino. E enfim, eu me sinto bem jogando nessas condições de quadra rápida um pouco mais lenta e outdoor. Faz bem para o meu tipo de jogo",
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Menezes também revelou ter estudado o estilo de jogo Horansky para se preparar para o duelo. "Não conheço ele. Pesquisei até alguns vídeos no Youtube, e pelo que vi, ele parece ser mais sólido no lado do revés, falhando um pouco mais de direita. Então é aquela história, preciso focar mais no meu primeiro e durante os primeiros games do jogo ver onde é o buraco do lado dele", finalizou.
O bom trabalho realizado nos últimos meses tem trazido frutos. Após a medalha em Lima, ele foi convocado pela primeira vez para representar o Brasil a Copa Davis. Mesmo assim Menezes não se dá por satisfeito.
"Foi uma semana muito boa, mas agora a gente precisa esquecer isso daí. Voltou a vida normal do circuito. Enfim, foi muito legal, muito positivo, impactou de uma maneira legal com maior visibilidade, inclusive, para captação de patrocínios. Não podemos ficar focando só no Pan", concluiu o número #3 do Brasil.
Publicado em 19 de Agosto de 2019 às 16:51