Primeira etapa do Circuito Empresarial Brasileiro prova que a natureza dos empresários é competitiva até dentro das quadras
Plano estratégico traçado. Time de execução a postos. Concorrentes prontos para contra-atacar. Tensão. Hora de fazer escolhas. Assumir riscos. Ou entrar com segurança. O que difere uma quadra de tênis de uma empresa? Para os participantes do I Campinas Business Open – a primeira etapa do Circuito Empresarial Brasileiro de 2010 – pouca coisa.
Grandes executivos de firmas dos mais diversos ramos – mas, mais do que isso, todos amantes do tênis – promoveram uma disputa acirrada na sociedade Hípica de campinas no primeiro fim de semana de março. Assim como em suas empresas, suas habilidades com a raquete determinavam o sucesso ou não, diante dos outros ávidos competidores. assim como na vida corporativa, o bom desempenho em quadra os levaria à recompensa, por isso, estes homens – que durante a semana de trabalho costumam agir empreendedoramente vestidos com seus ternos e dentro de seus escritórios – tiveram de suar a camisa para chegar à final do torneio e jogarem ao lado de Bruno soares e Marcelo Melo, dois dos principais duplistas do mundo.
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O clube campineiro foi testemunha de grande cordialidade entre os participantes, pois o clima era de harmonia e o intuito é o bom relacionamento entre os todos. no entanto, os convidados são empresários, pessoas normalmente muito focadas no trabalho e que levam a competição bastante a sério. e, dentro de quadra, apesar da amizade, não poderia ser diferente.
Para se ter uma ideia, o campeão do Mas ters ocorrido em Mogi das Cruzes no ano passado, Cláudio Melo Filho, dedicou-se intensamente em Campinas para repetir sua façanha, mas parou nas quartas. O finalista em Mogi, Augusto Cesar Oliveira, conseguiu ir mais longe, porém foi barrado na semifinal para uma dupla de empresários campineiros, Marcus Scarabucci e Abelardo Lemos. Scarabucci, “leão de quadra”, acabou vencendo o torneio ao lado de Bruno Soares, por 5/7, 6/4 e 11/9, contra Lemos e Melo.
Apesar do clima de confraternização, a verdade é que o Circuito Empresarial Brasileiro mostra que, assim como os tenistas profissionais, os empresários não entram em quadra para perder e dedicam-se a conquistar a vitória como se dedicam a levar suas empresas ao sucesso. Caberia então aqui a máxima: “amigos, amigos, negócios à parte”?
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Publicado em 23 de Março de 2010 às 05:59