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Podem falar o que quiser. Acho que o Nadal vai, sim, passar o número de Grand Slams do Federer. Se deixar, vai passar até o da Margaret Court. A questão é que o tênis mais praticado de todos os tempos, na minha opinião, ainda é do Federer. Nadal e Djokovic são muito fracos tecnicamente. Se o Federer fosse jovem, ainda estaria dando uma lição de técnica para os dois. Infelizmente ele está velho e anda muito cabeça dura em relação à tática, impressionante como ele simplesmente se recusa a mudar de estratégia durante as partidas. Contra o Robredo no US Open isso foi nítido. Ainda assim, tecnicamente, ele é o melhor de todos da era aberta. Ele vai começar a perder cada vez mais, por várias razões, e, por outro lado, Nadal e Djokovic vão começar a ganhar mais, pois são dois monstros fisicamente. Mas ainda há muitos buracos nos jogos deles. O Nadal ainda parece se esforçar cada vez mais para melhorar sua técnica (estranha). O Djokovic joga o tênis mais simples que já existiu. Comete erros bisonhos às vezes em bolas que dependem única e exclusivamente de técnica. Espero que o futuro nos traga mais tenistas como Federer e menos como Nadal e Djokovic, pois, do contrário, o tênis vai ficar cada vez mais chato, pois, essa história de “gladiadores”, desculpem-me, é uma bobagem. Físico sem técnica é um porre. Se for assim, melhor voltar aos tempos de Borg e Connors. Lá, pelo menos, havia técnica.
Lucas Fraga
(via Revistatenis.com.br)
Na vida temos sempre grandes vitórias para comemorar. Uma das minhas vitórias é ter o privilégio de conhecer este grande homem e tenista, Maneco Fernandes. Em 1978, os meus pais mudaram de Pernambuco para São Paulo, neste tempo eu era um dos filhos mais novos e só estudava. Meu pai, através de um amigo, conseguiu um emprego no Clube Hípico de Santo Amaro. Meu pai não tinha grande conhecimento, mas sempre foi muito trabalhador e, com sua dedicação, ele foi transferido para trabalhar nas quadras de tênis como ajudante. Mas, logo se tornou o coordenador geral das quadras. Foi nessa época maravilhosa da minha vida que conheci esse grande homem e também o grande Clube Hípico de Santo Amaro. Aprendi muitas coisas boas com os sócios do clube. Para mim, foi a melhor fase da minha vida. O clube sempre tinha grandes eventos na parte de hipismo e no tênis. Nessa época, eu era um dos gandulas que trabalhavam para o professor Maneco. Era muito bom trabalhar nas quadras com ele, principalmente nos dias em que ele saía para jantar com algum sócio do clube. No dia seguinte, sempre tinha pizza para comer no café da manhã na cobertura próxima às quadras de tênis. Outra coisa boa que acontecia nessa época é que, às vezes, o Maneco saía do clube para tomar um café da manhã com um sócio muito gente boa e sempre me levava junto. Nunca me deixava para trás. Sempre que podia, ele me levava junto. O Maneco também fez um grande feito na vida da minha família, ele nos ajudou a comprar a primeira casa em São Paulo. Foi ele quem ajudou o meu pai. Do Maneco, só tenho lembranças boas, como amigo, professor e conselheiro. Se eu sou o homem que sou hoje, devo parte ao Maneco e aos grandes sócios do Clube Hípico de Santo Amaro. Nesse clube, conheci grandes homens e mulheres, educados, pessoas que nos respeitavam mesmo com as diferenças sociais e financeiras. Sempre fui respeitado por todos no clube, tanto no tênis como no hipismo. Eu era um privilegiado. Sempre que podia, ia pegar frutas pelo clube porque na época tinham muitas árvores frutíferas. Andar no clube era sempre um privilégio, pois encontrava os cavaleiros treinando seus cavalos. Conviver nesse clube com o Maneco e com os sócios da época foi, para mim, um dos grandes presentes da vida. Eu hoje jogo um pouco de tênis, porque, na época, tive algumas aulas com o Maneco. Era para ser um professor de tênis, mas a vida me levou para outros caminhos e hoje sou coordenador de produção em uma indústria metalúrgica e moro na cidade de Hortolândia, interior de São Paulo. Eu sou Fernando F. Carvalho, filho de Severino Luis da Silva (coordenador da quadras de Tênis).
Fernando Carvalho
(via Revistatenis.com.br)
Que beleza! Aos 13 anos já é possível ver o enorme talento e a bela técnica do Gasquet. Esse é um jogador que intriga por não ter ido aos céus! Quanto a Nadal, ele é Nadal, sempre!
Tomaz
(via Revistatenis.com.br)
Desde que acompanho o tênis profissional só tenho olhos para Martina. Fiquei feliz em vê-la em quadra nas duplas.
Dácio Esposito
(via Revistatenis.com.br)
Rogério, independente de ser Nadal ou qualquer outro, entre com força mental em cada jogo que fizer. O tênis, depois de um certo tempo, torna-se um jogo de xadrez.
Nesio
Publicado em 22 de Setembro de 2013 às 00:00
Bruno Soares no ATP Finals
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