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"Eu sempre me pergunto se melhorar tecnicamente meus golpes vai me fazer jogar melhor. Lendo a edição 136, percebi que talvez não. Tenho alguns golpes “tortos”, mas não sinto dores por causa dessa técnica “falha”. Já tentei mudar um pouco algumas batidas, especialmente a direita, mas não consegui. Sempre volto para a minha técnica “torta”. Deveria então tentar aprimorá-la? Mas como, se todo professor tenta fazer com que eu mude? Enfim, só sei que ganho de tenistas com técnica melhor do que a minha."
Carlos Guerreiro
Como é difícil torcer para o Thomaz Bellucci. Tem horas em que a inconstância dele dá raiva até nos torcedores mais calmos, como eu. Essa derrota na primeira rodada do Brasil Open doeu. Não se pode tirar o mérito do Martin Klizan, mas na hora que precisou, Bellucci deixou a desejar. Justamente no game em que poderia fechar o jogo, ficou esperando o adversário errar. Torceu para as bolas saírem em vez de tentar seus golpes, como ele tinha feito até então. Uma pena. Uma lástima. Que, mais uma vez, esse tipo de derrota lhe sirva de lição.
Jackson Wilson
Não acredito que o Bruno Soares perdeu na primeira rodada do Brasil Open para uma dupla que, convenhamos, não é uma das mais forte do circuito, especialmente quando de um lado se tem um baixinho como o Diego Schwartzman. Acho que a dupla do Bruno com o Alexander Peya anda bobeando demais em partidas que deveriam ser tranquilas. Esta, por exemplo, eles poderiam ter ganhado fácil se tivessem aproveitado os break-points. Não seria hora de pensar em trocar de parceiro?
Marta Lima
Fiquei feliz de ver Rafael Nadal na Sapucaí. Nunca imaginei que o “Touro” pudesse se dar a esse tipo de luxo, desfilando com uma escola de samba antes de um torneio começar. Para um tenista tão concentrado no trabalho quanto ele, é algo incrível.
Anderson Castro
Depois dessa campanha espetacular do João Souza, o Feijão, no Brasil Open, não tem como ele ficar de fora da equipe da Copa Davis. Ele jogou o fino do tênis na semana, muito consciente. Perdeu nos detalhes do Luca Vanni, mas ganhou do Leonardo Mayer, o melhor argentino no ranking. Isso diz muito e ele fez por merecer. Vai Feijão, acredita garoto!
Lucas Bortolato
Fiquei impressionado com o jogo desse italiano Luca Vanni e com a história de vida dele. É raro um cara já com quase 30 anos ganhar seus primeiros jogos na ATP. No Brasil Open, ele deu show. Jogou bonito. Sacou. Voleou. Mostrou para a garotada como é que se joga um tênis bem jogado. Deu gosto de ver. Pena ter perdido na final, mas o Pablo Cuevas também mereceu.
Erasmo Santi
Nossa, que decepção a campanha do Federer no Australian Open. Perder para o Andreas Seppi foi lamentável. Alguns podem até dizer que o italiano jogou como nunca, mas a verdade é que o Federer não foi capaz de fazer absolutamente nada para tentar mudar a partida. Pareceu a derrota dele para o Tommy Robredo no US Open anos atrás, uma somatória de erros que levou a um fim lógico. Triste ver um tenista de gabarito tão alto sofrer uma derrota dessas. Pode ser sintomático. Ao que parece, está cada vez mais difícil manter a forma.
Nicolau Castanho
Fiquei contente de conhecer a regra no que tange à corda quebrada da raquete durante o ponto, que vocês publicaram na edição passada. Tempos atrás, minha corda quebrou no meio do ponto, venci o ponto, mas meu adversário insistiu que não valia jogar com a corda quebrada. Tivemos uma discussão enorme por causa dessa bobagem e do desconhecimento dele sobre a regra. Tomara que ele tenha lido essa matéria e possa ver o quanto estava errado.
Michel Gonçalves
Publicado em 6 de Março de 2015 às 00:00
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