Críticas, sugestões, dúvidas. Mande para cá que a gente resolve. Fale direto com o nosso editor pelo e-mail: a.grizzo@revistatenis.com.br
A edição especial número 100 considero como histórica da primeira até a última página. É para ser lida por tenistas, não tenistas, esportistas e afins. Impressionante a pesquisa, textos e fotos, com os 100 maiores tenistas da história. Esse exemplar é para fazer parte do acervo dos clubes, academias e nas casas dos que praticam esse esporte ou ficam grudados nas TVs durante as transmissões. Como tenista veteraníssimo, conhecia muitos pelos nomes, mas sem saber detalhes dos currículos com suas invejáveis carreiras e vitórias. Interessante a evolução das roupas usadas para os jogos: calças compridas brancas. Depois, vestimenta mais confortável como hoje. A mesma coisa com as mulheres. Antes, vestidos longos, certamente desconfortáveis em termos de movimentação. Depois, a modernização dos uniformes.
Cesar Savi
Primeiramente parabéns pelo conteúdo da revista, por garantir essa aproximação do tênis com as pessoas. A minha dúvida já é também uma sugestão de pauta. As regras no tênis amador. Claro que o que vale são as regras do tênis, mas recorrentemente em torneios ou jogos de clube algumas situações geram dúvidas, como, por exemplo, jogos sem árbitros, como ficam as marcações de bola fora? De quem é a última palavra? Meu adversário pode cruzar o outro lado da rede para ver a marca? Todas as bolas podem ser solicitadas para ver a marcação? Quando tem uma marca boa e uma fora, e foi marcada a bola fora, quem tem o crédito pela marcação? Enfim, uma dúvida específica que surgiu em um dos meus jogos e não consegui sanar. Meu adversário sacou, eu devolvi a bola e chamei bola fora. Ele continuo o ponto e ganhou, pois parei chamando bola fora. Ele pediu para ver a marca e constatamos que a bola foi boa. Disse que ele deveria repetir o ponto com os dois saques, pois eu estava na bola, ou seja, não foi um ace (usei o embasamento dos jogos oficiais com o desafio). Ele disse que como ele continuou o ponto e ganhou, o ponto era dele. Claro que, como amigo, ele optou por repetir os dois saques, mas, essa dúvida ficou no ar. Grande abraço e continuem com esse trabalho maravilhoso da Revista TÊNIS.
Luciano Eduardo Libardi
Luciano, quem responde sua dúvida é Ricardo Reis, do departamento de arbitragem da CBT: Esta resposta precisa de duas partes. A primeira seria para explicar que as regras de tênis estão redigidas para ter um árbitro e este seria o responsável por todas as "questões de fato", bola dentro ou bola fora, se foi net ou não foi, se foi dois toques ou não foi, controle dos tempos etc. Porém, joga-se tênis sem juiz de cadeira (inclusive torneios profissionais - quali de futures, por exemplo) e, por isso, a ITF tem uma padronização de procedimentos para quando não temos um árbitro sentado dentro da quadra cuidando do jogo. É um documento com várias informações e que devem ser aplicadas nesses casos. A segunda parte seria a resposta em relação ao caso dele: quando não temos juiz, cada jogador fica responsável por "chamar" as bolas que aterrissam em seu campo. O jogador tem o direito de golpear a bola antes de fazer a chamada e deve "parar" imediatamente após o golpe. Deve estar apto a mostrar a marca para o adversário, caso seja quadra de saibro ou de composição similar. Se após tudo isso os dois 101chegarem à conclusão de que a bola foi boa, quem chamou vai perder o ponto (ou seja, quem chamou, chamou errado). Sempre que o jogador para de jogar por "achar" que a bola foi fora, corre o risco de perder o ponto caso ela seja boa. Isso é diferente quando temos juízes de linha, por exemplo. O "jogo de cavalheiros" sugere que, na dúvida, devemos seguir jogando. Devemos chamar "fora" somente quando tivermos 100% certeza de que a bola saiu, inclusive para não correr o risco de perder o ponto como deveria ter acontecido com você.
Apesar de ter gostado da reportagem feita sobre a competição de tênis cadeirante na África do Sul (na edição 99), ocorreu um erro ao descrever que no clube havia dois campos de futebol americano. Porém, existem dois campos de rúgbi, esporte diferente, "pai do futebol americano".
Ricardo Tesguarla
É possível obter o endereço para correspondência para fãs de Gabriela Sabatini? Gostaria de mandar uma carta para ela.
Mariana Cortes
Publicado em 28 de Fevereiro de 2012 às 12:37