Copa Davis chega a Sorocaba
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A torcida
• apaixonados ao redor do mundo assistiram a suas equipes jogarem a Copa Davis em 2007. O formato único de competição “casa e fora” ajuda a criar uma atmosfera especial na disputa.
• A final de 2004, entre Espanha e Estados Unidos, em Sevilha, recebeu o maior público da história, com recorde de 27,200 pessoas presentes a cada dia.
• A semana da Copa Davis é um evento nacional, uma celebração do desafio de um país, prestigiado por membros da realeza, chefes de Estado e heróis do esporte.
A cobertura televisiva
• Mais de 3,5 mil horas de jogos da Copa Davis foram transmitidos em 2007.
• A final entre Rússia e Argentina, em 2006, quebrou o recorde de cobertura televisiva da Copa Davis, com 29 canais transmitindo para mais de 160 países.
• A Copa Davis quase sempre é transmitida de forma gratuita nas emissoras locais, através de cadeias de TV pública, assim como os Grand Slams, as partidas internacionais de futebol e qualquer outra competição esportiva importante.
Os Jogadores
• Em 2007, todos os Top 10 masculinos foram inscritos para disputar a Copa Davis, além de 17 dos 20 melhores jogadores do mundo. Muitos deles não jogaram por pertencerem a países em que muitos bons jogadores disputam lugar na equipe titular.
• 520 jogadores participaram durante o ano, entre o Grupo Mundial e as competições das três zonas geográficas.
• Todos os atletas experimentam a emoção ímpar de representarem seus países, ao mesmo tempo em que passam a pensar como equipe, em um esporte focado principalmente no desempenho pessoal.
• Na Copa Davis, os jogadores enfrentam uma pressão diferente. Eles assumem mais os riscos por saberem que, se triunfarem, isto pode torná-los heróis nacionais. O jogadores responsáveis pela vitória ou derrota na competição carregam isso por toda a sua carreira, tornando-se uma das memórias mais valiosas quando estão às vésperas de abandonar o circuito.
Os patrocinadores
• A visibilidade da Copa Davis e seu alcance de milhões de pessoas ao redor do mundo em estádios, televisões e através da internet contribuem bastante para seu enorme apelo comercial.
• A Copa Davis é escolhida pelas maiores marcas do mundo, que se identificam com seus valores, como o trabalho de equipe, a paixão, o desafio, a superação das adversidades e a amizade entre as nações. O patrocinador do título, BNP Paribas, está às portas de completar seu sétimo ano de patrocínio.
• Os patrocinadores e parceiros internacionais podem ajustar seu envolvimento na competição de acordo com suas próprias estratégias de marca.
O website
• O website oficial, Daviscup.com, recebeu 13,6 milhões de acessos nos fins-de-semana de disputa do Grupo Mundial em 2007, e viu o recorde de visitas ser batido logo na primeira semana de competição.
• A final de 2006 atraiu o maior número de visitantes em uma decisão: foram mais de 410 mil visitas e 2 milhões de acessos na semana. A narração ponto- a-ponto por rádio, através da Davis Cup Radio, disponível no website, atraiu 40 mil conexões diferentes.
• O Daviscup.com oferece os placares das partidas ao vivo, reportagens dos confrontos, fotos, entrevistas em áudio, e programas de rádio durante as semanas de disputa, além dos bastidores dos duelos em vídeo. Há notícias e informações em áudio de todo o mundo.
• A seção de rádio e entrevistas está disponível aos fãs por podcast. Além disso, os visitantes também podem encontrar um jogo oficial da Copa Davis, disponível para telefones celulares.
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Uma história ilustre
• O que mudou na Copa Davis desde sua primeira edição, há 107 anos, foi a grandeza, mas não seu espírito. Dwight Davis sonhou uma competição com apenas duas nações, Estados Unidos e Grã-Bretanha, mas ela se tornou o maior evento esportivo entre equipes do mundo.
• 127 países entraram na Copa Davis por BNP Paribas em 2008, da elite do Grupo Mundial até os outros quatro grupos nos três zonais.
• Ano a ano, a competição ganha em história e notoriedade, e novas marcas e decisões são adicionados ao valioso troféu da Copa Davis. Porém, apenas 12 nações sentiram o prazer de vencê-la. Tanto os jogadores que disputam a Copa Davis como os admiradores que seguem a competição dividem o mesmo sonho de entrar para esta seleta elite.
Conheça mais sobre as regras da Copa Davis
Forma de disputa
A Copa Davis é jogada em sistema melhor de cinco partidas de cinco sets, com tie-break nos quatro primeiros. O quinto é sem desempate, ou seja, quem abrir vantagem de dois games (a partir do 4/4) sobre o adversário finaliza a partida. O país-sede é responsável pela escolha da cidade, do piso e da bola que será usada.
Programação
A Copa Davis tem uma programação fixa. Em todos os confrontos são realizados dois jogos de simples na sexta-feira, um de duplas no sábado e mais dois de simples no domingo. A ordem dos confrontos é definida na quinta-feira anterior ao início dos jogos. Se no último dia o duelo já estiver definido, os capitães podem decidir realizar as duas partidas em melhor de três sets. Pelo regulamento, os jogadores das duas últimas partidas de simples podem ser trocados até uma hora antes do início do jogo. A disputa abre com os dois número um de cada time jogando contra os número dois. No último dia, a ordem é invertida. As equipes podem ter no mínimo três jogadores e no máximo cinco, convocados pelo capitão do time até dez dias antes do início da competição. Podem haver duas convocações: a primeira elege os tenistas que treinarão na semana do confronto; a segunda, até um dia antes do sorteio, define os quatro nomes que irão para a disputa. A definição do local do confronto segue algumas regras: joga em casa o time que foi visitante na última vez em que os dois países se enfrentaram. Se nunca jogaram antes, a ITF realiza um sorteio. O Brasil sedia esse desafio porque no último confronto entre os dois países, em março de 2005, eles se enfrentaram no Centro de Alto Rendimento de Bogotá, na Colômbia.
O Capitão dentro das quadras
A Copa Davis tem algumas particularidades. Por ser uma disputa de equipes, é permitida a presença do capitão dentro de quadra. Diferente do circuito profissional, o capitão pode orientar o jogador durante a partida, mas apenas nas trocas de lado.
Torcida também tem regras
É permitido à torcida vibrar e se manifestar após a conquista dos pontos, mas atenção: não são permitidos exageros, como barulho durante o saque do adversário ou durante a disputa dos pontos. Se isso acontecer, o país-sede pode ser punido pelo árbitro, se ele julgar que isto está atrapalhando. Segundo o código de regras, a primeira punição é uma advertência, mas da segunda em diante o país perde pontos.
O Brasil na Copa Davis O Brasil estreou na Copa Davis em 1932, na derrota por 5x0 para os Estados Unidos, com uma equipe amadora, formada por Nelson Cruz, Ricardo Pernambuco e Último Simone. A primeira vitória, porém, chegou cinco anos mais tarde, em confronto difícil contra o Uruguai, 3x2. Nos 59 anos em que o País disputou a Copa Davis, o Brasil conquistou 78 vitórias e sofreu 60 derrotas. A preferência inegável pelo saibro se reflete nos números. O País jogou nada menos que 72 vezes neste tipo de piso, e venceu 41 disputas. Desde que o Grupo Mundial foi criado, em 1980, o País disputou a elite da Copa Davis por 11 vezes. Antes disso, porém, já havia jogado contra as maiores nações do mundo através da Zona Européia, durante a “era antiga” da Copa Davis. Por duas vezes, o Brasil alcançou as semifinais do Grupo Mundial, seu melhor desempenho da história. Em 1992, o time de Jaime Oncins, Luiz Mattar, Cássio Motta e Fernando Roese fez história ao levar o país pela primeira vez às semis, depois de baterem a forte Alemanha de Boris Becker (3x1) e a Itália (também 3x1). Os brasileiros acabaram derrotados pela Suíça por 5x0, em Genebra. O mesmo Jaime Oncins voltaria a igualar o feito oito anos depois, ao lado da geração de Fernando Meligeni e Gustavo Kuerten, que contava ainda com um jovem André Sá. O Brasil começou o ano vencendo a França de Arnaud Clement (4x1, devolvendo a derrota por 3x2 do ano anterior) e a batalha contra a Eslováquia de Karol Kucera (3x2). Na semifinal, contra a Austrália de Lleyton Hewitt na grama, o País voltou a ser eliminado por 5x0, dando adeus ao sonho de disputar sua primeira final. |
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Thomaz Koch, nosso maior jogador
Um dos maiores jogadores de todos os tempos, Thomaz Koch será por muitos anos o grande nome do Brasil na Copa Davis. Ele é detentor de todos os recordes de vitórias e longevidade entre brasileiros na competição. Durante os 16 anos em que defendeu o País, jogou 138 jogos em 44 confrontos, venceu 74 partidas, 46 delas em simples e 28 em duplas, e teve apenas 44 derrotas, números não igualados até hoje. Ele também formou a melhor dupla brasileira de todos os tempos na Copa Davis, ao lado de José Edison Mandarino, com surpreendentes 23 vitórias e 9 derrotas. Sua última participação na principal competição entre nações do mundo foi em 1981, na derrota por 3 a 2 para a Alemanha, depois de ter levado o Brasil pela primeira vez ao Grupo Mundial da Copa Davis.
A ATUALIDADE NA FORMA DE DISPUTA |
A Copa Davis sofreu diversas alterações ao longo dos anos até chegar ao formato em que é disputada atualmente, com 16 países no pelotão de elite, o Grupo Mundial, e outros oito no Grupo de Acesso, ou Play-off. Os oito perdedores da primeira rodada do Grupo Mundial disputam o direito de permanência na elite com os oito vencedores dos zonais continentais, nos Play-offs. Para entrar neste seleto grupo de 16 nações é preciso vencer os zonais, divididos em: Américas – Europa/África – Ásia Oceania |
OS GRUPOS ZONAIS SÃO SUB-DIVIDIDOS EM: |
Grupos 1, 2, 3 e 4 Dois dias depois da derrota para a Áustria na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis em setembro, o Brasil foi confirmado pela ITF como segundo cabeça-de-chave no Zonal Americano I, graças à 24ª posição no ranking da entidade. Desta forma, a equipe verde-amarela saiu de “bye” na rodada de estréia e entra em ação apenas na semifinal, contra a Colômbia. |
CONFIRA A CHAVE ABAIXO AMERICAS ZONE GROUP I 2008 |
Equipe Brasil
André Sá Nascimento: Belo Horizonte (MG), 6/05/1977 Na Copa Davis: |
Marcelo Melo Nascimento: Belo Horizonte (MG), 23/09/83 Na Copa Davis: |
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Marcos Daniel Nascimento: Passo Fundo (RS), 04/07/78 Na Copa Davis: |
Thomaz Bellucci Nascimento: Tietê (SP), 30/12/87 Na Copa Davis: |
Entrevista com Francisco Costa
O que pode fazer a diferença na equipe brasileira neste confronto com a Colômbia? Que características você vê na atual safra do tênis brasileiro? De que maneira os “veteranos”podem ajudar esta nova geração? Quando Gustavo Kuerten estava no topo, o Brasil tinha nele pontos com os quais certamente poderia contar. A dupla Melo e Sá pode ser considerada um trunfo como ele? Que cuidados o Brasil deve ter com a equipe colombiana? Que importância Guga teve na sua geração, que é contemporânea a dele? COMISSÃO TÉCNICA: |
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Equipe Colômbia
Juan Sebastian Cabal Nascimento: Cali, Colômbia, 25/04/1986 Na Copa Davis |
Carlos Salamanca Nascimento Bogotá, Colômbia, 15/01/83 Na Copa Davis |
Santiago Giraldo Nascimento: Pereira, Colômbia, 27/11/87 Na Copa Davis |
Michael Quintero Nascimento: Medellín, Colômbia, 11/07/80 Na Copa Davis |
Alejandro Falla Nascimento: Cali, Colômbia, 14/11/1983 Na Copa Davis |
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Entrevista com Felipe Berón
Quais são os pontos fortes desta equipe colombiana na Copa Davis? Como foi sua carreira profissional? Quais são as características da atual geração do tênis colombiano? O rodízio de jogadores foi essencial na vitória contra o Uruguai (a Colômbia levou a classificação por 3x2 com os quatro jogadores atuando na disputa). Isto pode se repetir contra o Brasil? A Colômbia nunca chegou ao Grupo Mundial da Copa Davis. O que falta para o tênis do país? |
Entrevista com Cesar Kist
Cesar Kist assumiu o Departamento de Capacitação da CBT em um momento delicado. Com a mudança de gestão na entidade, ele assumiu o desafio de encabeçar o que ele chama de “coração” da confederação, responsável pela atualização e formação dos professores que ajudarão os tenistas de amanhã. Em pouco tempo, foi apontado pela mídia como um dos pontos fortes da CBT. Sempre centrado e correto quando se expressa, ele nunca deixou de fato as quadras, e continua mostrando habilidade entre os veteranos do esporte.
Onde você nasceu e como começou a carreira?
Eu nasci em Santa Cruz do Sul (RS), que é uma cidade tradicional de tênis. Lá existia a fábrica das bolas brasileiras Mercur. Comecei a jogar com sete anos de idade, por influência de uma de minhas irmãs que jogava. Com o tempo, percebi que tinha jeito, fui ganhando os campeonatos locais, estaduais, até que eu comecei a jogar outros torneios mais sérios. Nessa fase da minha formação, tive o privilégio de treinar com dois grandes técnicos: Kakichi Sugino e o ex-campeão brasileiro Iarte Adam, os quais foram muito importantes para a minha carreira.
Como foi sua carreira juvenil e sua transição para o profissionalismo?
Eu fui um bom juvenil, mas estourei mesmo com 17/18 anos, quando terminei o colegial e passei a me dedicar exclusivamente ao tênis. Terminei o ano como número um juvenil do Brasil e juntamente com Fernando Roese fomos a semifinal da Sunshine Cup. A partir daí, muitas boas oportunidades apareceram (patrocínios, wild card em torneios Challengers e Grand Prix) e me firmei na carreira.
E a partir daí, você foi para o profissional?
Fui. Naquela época, o nível de competição aqui já era muito forte, principalmente por causa do grande número de torneios ATP que havia no Brasil. Tínhamos mais de 20 semanas de torneios Challengers e Grand Prix (atuais ATP Tour). Fui melhorando o desempenho até que cheguei ao ranking de 119 (1986) em simples e 79 (1987) em dupla, participando da equipe da Davis em 1986.
Como era seu estilo de jogo?
Eu era um jogador bem completo, tinha todos os golpes, mas nenhum sensacional. Talvez um saque melhor pudesse ter me levado mais para frente. Tinha um ótimo físico e mental, tive uma boa estrutura nesta parte. Se eu fosse apontar alguma coisa que pudesse me levar mais longe, além do saque, eu diria que seria uma melhor gestão da carreira. É uma coisa muito sutil, mas importantíssima.
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E este seu equilíbrio emocional, vem do tênis?
Aprendi a ter controle emocional, descobri a importância disso no jogo e passei a desenvolver este lado mental e a pesquisar sobre o tema. Foi o Iarte Adam, durante a minha formação, dos 11 até os 17 anos, que me ensinou muito sobre isso. Eu ia à escola e treinava a concentração, lia livros sobre a importância deste aspecto dentro e fora das quadras.
E a decisão de parar, como foi?
Foi muito consciente. Em abril de 93 nasceu meu primeiro filho, e eu comecei a pensar seriamente no assunto. Tinha uma família, meu ranking não era mais tão bom e já tinha 11 anos de circuito. Eu ainda tinha que cumprir meu contrato com um clube alemão para um torneio interclubes na metade do ano seguinte. Então decidi que cumpriria o meu contrato na Alemanha e a partir dali deixaria as quadras.
E o que fez depois disso?
Tinha planejado me estabelecer em um local, mas começaram a aparecer outras boas oportunidades. Fui treinador de dois jogadores japoneses: Gouichi Motomura e Kyoko Nagatsuka. Com Motomura trabalhei durante três anos; chegou a ser o número um do Japão, jogando Copa Davis durante todos estes anos. Com Nagatsuka (que chegou a 28 do mundo) trabalhei um ano; acompanhei-a em todos os torneios Top onde conseguiu resultados importantíssimos (vitória sobre Martina Hingis; na Fed Cup Japão contra Alemanha, em parceria com Sugiyama, ganhou o ponto decisivo nas duplas vencendo a Steffi Graf e Anke Huber). Após este período decidi que era o tempo de me estabelecer em um lugar. Então abri minha academia, a Cesar Kist Tennis, em Alphaville.
E como você assumiu o Departamento de Capacitação da CBT?
Depois da mudança de gestão que aconteceu na CBT , os tenistas foram se envolvendo cada vez mais. Grande parte dos jogadores e treinadores que se envolveram e apoiaram as mudanças na entidade se dispuseram a colaborar no que fosse preciso. O grupo achou que eu tinha o perfil para tocar o Departamento de Capacitação. Inicialmente comecei junto com o Fábio Silberberg e Mauro Menezes. Fui para um curso continental em Buenos Aires para me aprofundar no tema e a partir daí passei a me dedicar pesquisando e buscando informações com as principais nações do mundo do tênis para desenvolver o tênis brasileiro. Acredito que o Departamento de Capacitação é o meio-campo de toda a CBT. Está ligado a todas as áreas da confederação e poderíamos chamá-lo de Departamento de Desenvolvimento.
E o projeto Play and Stay, qual a importância dele?
O Play and Stay nos foi apresentado em 2007, durante uma reunião da ITF (Federação Internacional de Tênis). Eu acho que ele tem tudo a ver com a necessidade do tênis brasileiro, e vem para mudar o conceito do esporte. Atualmente está sendo implantado em todo o mundo e é o que de mais atualizado há. A idéia é promover o tênis como um esporte fácil, divertido e saudável, a fim de trazer mais praticantes. Para isso há toda uma metodologia e estudos que o respaldam. O principal desafio ainda é a estruturação e o comprometimento dos professores, pois são eles que farão o programa dar certo. Todos os projetos para o tênis podem passar por muitos setores, porém quem vai executar estas iniciativas é o professor, técnico e treinador. São eles que fazem o tênis se desenvolver. Se eles não estiverem preparados, não há desenvolvimento. E nós trabalhamos para que eles se formem e se atualizem a cada dia.
Reservas e Juvenis
João Olavo Souza Nascimento: Mogi das Cruzes (SP), 27/05/1988 |
Franco Ferreiro Nascimento: Uruguaiana (RS) 01/07/84 |
Daniel Silva Nascimento: São Paulo (SP) 05/07/88 |
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Promessas para o futuro
Quatro juvenis convocados para acompanhar a equipe brasileira representam a próxima geração do tênis brasileiro
A comissão técnica do Brasil na Copa Davis resolveu dar a quatro jovens talentos do tênis brasileiro a oportunidade de acompanhar a equipe do País na principal competição entre equipes do mundo. José Pereira Jr., Rafael Camilo, Tiago Fernandes e Guilherme Clezar sentirão pela primeira vez o que é fazer parte de um time que representa o Brasil na Copa Davis.
O pernambucano José Pereira Jr. é indubitavelmente o principal destaque juvenil brasileiro de 2008 até aqui. Campeão de três etapas da Gira Cosat (na Bolívia, Paraguai e na Copa Gerdau) e duas semifinais (Peru e Banana Bowl), José Pereira chegou ao posto de sétimo melhor juvenil do mundo pela ITF. Dono de grande força física e mental, ele desponta em seu primeiro ano na categoria 18 anos, ao lado do técnico Patrício Arnold, como uma grande promessa.
Se Pereira Jr. está em seu primeiro ano como juvenil, Rafael Camilo pode ser considerado “experiente” na categoria. Às vésperas de assumir a responsabilidade do profissionalismo, Camilo deixa a categoria juvenil com resultados expressivos e também já se firmando no circuito Future. Em 2008, abandonou a transição à fase adulta para disputar pela última vez a Copa Gerdau, em Porto Alegre, e parou nas quartas. Em Futures, ele tem no currículo duas finais, em Londrina (PR) e Criciúma (SC).
Já Guilherme Clezar e Tiago Fernandes têm oportunidade de ganharem a bagagem necessária para voarem mais alto no juvenil. Fernandes tem como principal resultado as quartas-de-final da Prince Cup, nos Estados Unidos, no fim de 2007. Já o jovem Guilherme Clezar, de 15 anos, disputou poucas partidas na categoria 18 anos. Foi campeão do torneio juvenil Copa Thomas Engel no ano passado e do Master da Credicard Citi Mastercard Juniors Cup, na categoria 16 anos.
Publicado em 7 de Abril de 2008 às 14:12