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Serena admite não se sentir bem com árbitros no US Open: "Prefiro jogar em Wimbledon ou na Austrália"

Americana se envolveu em confusão nos últimos anos em Nova York e, revoltada, disse que poderia nomear jogadoras que são protegidas pelos juízes


Às vésperas do início do US Open, último Grand Slam da temporada, a norte-americana Serena Williams voltou a comentar sobre o episódio em que se envolveu em uma discussão com uma árbitra de linha na semifinal de 2009 contra Kim Clijsters. Na ocasião, a belga venceu o confronto por 6/4 e 7/5, porém o desfecho chamou a atenção de todos no Arthur Ashe Stadium.

Ron C Angle (TPL)
Serena está receosa por arbitragem no US Open, Grand Slam que começa na segunda-feira
Sacando com 15/30 em 5/6 na segunda parcial, Serena pisou na linha antes de dar o segundo serviço e a fiscal chamou um foot fault - o segundo naquela partida. O lance fez com que Clijsters tivesse 15/40 no placar e dois match points e, daí, a estadunidense perdeu a linha, ameaçando a juíza.

Consequentemente, Serena foi penalizada e perdeu um ponto (já que havia recebido uma advertência verbal anteriormente), selando assim o término da partida. "Eu estava muito estressada e furiosa", relembrou Serena, durante entrevista ao New York Times Magazine na última quinta-feira.

"Não cometo foot faults. Essa mulher [fiscal] não deveria fazer a chamada numa semifinal de Grand Slam em uma pessoa que não comete foot faults. Ela estava totalmente errada. Não me arrependi. Olhei para ela - tentei avisá-la. E, depois, ela fez de novo. Pensei que era ridículo aquilo", emendou.

Além disso, Serena também relembrou de outra situação desagradável vivida no US Open, como a que aconteceu na última temporada. Na decisão contra a australiana Samantha Stosur, a juíza de cadeira anotou um "hindrance" e perdeu um ponto quando gritou antes da rival bater na bola. Na ocasião, Serena ficou com o vice-campeonato em Nova York.

"Recebi uma punição por conta de um grito", disse. "Enquanto isso, posso nomear cinco garotas que gritam mais alto do que eu e os juízes nem dão uma advertência. Eu penso que alguma coisa vai acontecer este ano comigo no US Open. Vou ter que rezar, ficar de joelhos. É frustrante, porque é meu país, você está jogando em casa, mas os juízes fazem com que não goste de jogar aqui. Dessa forma, preferia jogar na Austrália ou em Wimbledon", concluiu.

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Da redação

Publicado em 24 de Agosto de 2012 às 11:58


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