Predestinado?

Editorial - Edição 145


Novak Djokovic

Somente observando os movimentos, trejeitos e atitudes, você se acha capaz de dizer se uma criança, talvez até mesmo seu filho, terá um grande futuro como tenista? Como diagnosticar um jovem prodígio e ter certeza de que ele será um jogador top?

Na edição anterior, o treinador Elson Longo discorreu sobre as dificuldades de se avaliar o nível de tênis de um jogador, sobre os diversos fatores que devemos levar em consideração na hora de tentar imaginar o verdadeiro potencial da pessoa. Edições antes, a professora Suzana Silva também tratou de assunto similar, desta vez relacionando aos jovens talentos. E já discutimos isso em outras tantas reportagens...

Em mais de 12 anos de revista, pudemos observar diversas “fórmulas de sucesso”. Jovens de diferentes perfis, diferentes backgrounds, diferentes mentalidades etc, foram capazes de se sobressair no esporte e, por isso, é muito complicado definir um denominador comum que claramente explicite: “se esses fatores forem observados, esse garoto será número 1”. Não existe fórmula mágica.

Ainda assim, treinadores do mundo todo ficam atentos ao surgimento de possíveis prodígios do tênis. Na verdade, a maioria sonha em encontrar o seu próprio “garoto dourado”, assim como seus pais, esquecendo-se, por vezes, que isso é tão difícil de acontecer quanto ganhar na Mega-Sena.

Por isso, nesta edição trazemos uma parte da história da relação entre Novak Djokovic e sua primeira professora – retratada na recém-lançada biografia do número 1 do mundo. Ela relata como era o garoto sérvio em sua infância e suas primeiras aulas de tênis. O que ele tinha de especial, de diferente das outras crianças que poderiam sugerir um grande futuro no esporte?

Aqui você confere essa história, mas também um mundo de artigos e reportagens pensados especialmente para o seu crescimento, tanto como tenista quanto como pessoa. Queremos vê-lo em quadra se divertindo sempre e, se possível, melhorando seu jogo e sua percepção do esporte através das nossas edições. Esse é um dos nossos maiores compromissos. Bora para a quadra?

Bom jogo!
Arnaldo Grizzo e Christian Burgos

Da redação

Publicado em 23 de Outubro de 2015 às 00:00


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Artigo publicado nesta revista