Para coroar um ano dourado

NÃO DÁ PARA NEGAR QUE 2012 tenha sido mais um ano de avanço para o tênis brasileiro, com homens, mulheres, meninos e meninas brilhando mundo afora, galgando posições nos rankings, conquistando títulos importantes, dando cada vez mais alegrias para os fãs desse esporte.

Nesta temporada, porém, alcançamos algumas "metas" que estavam na lista de objetivos do tênis brasileiro há algum tempo. Primeiramente, ganhamos mais um Grand Slam. Há anos alguns dos principais destaques do esporte nacional estão nas duplas e essa conquista esteve próxima diversas vezes. André Sá, Marcelo Melo e Bruno Soares, o incansável trio mineiro, sempre levou nossa bandeira aos lugares mais altos e, em setembro deste ano, Soares consagrou o bom momento das duplas com o título das mistas no US Open.

Uma semana depois dessa glória, passamos por uma etapa que nos atormentava desde 2006, quando, depois de reajustar o time, alcançamos o play-off da Copa Davis pela primeira vez após a queda para o Zonal Americano em 2003. Foram seis duras derrotas que abalaram um pouco da confiança da equipe, mas, desta vez, em casa, contra um combalido quarteto russo, fomos superiores e merecemos voltar à primeira divisão do tênis. Em 2013, 10 anos depois da revolução pela qual passou o esporte brasileiro, estaremos novamente no Grupo Mundial.

Some-se a isso o terceiro título de ATP de Thomaz Bellucci, em Gstaad novamente (venceu em 2009) e mais uma final, em Moscou. Além dele, Rogério Dutra Silva, Thiago Alves e João Souza tiveram sucesso em Challengers mundo afora, juntamente com o jovem Fabiano de Paula, uma grata surpresa nesse fim de ano. Entre as meninas, Teliana Pereira vem aproximando-se do sonhado top 100 e outras tentam seguir a mesma trilha, com boas campanhas em torneios no Brasil e no exterior.

Thomaz Bellucci venceu as três primeiras edições

Sucesso também tiveram os juvenis que, por exemplo, terminaram em terceiro lugar no Mundial feminino até 16 anos. A equipe de Beatriz Maia, Carolina Meligeni e Ingrid Martins fez bonito, venceu equipes fortíssimas e só perdeu para as norte-americanas, que contou com a número um do ranking juvenil. Outras jovens como Laura Pigossi, por exemplo, ainda aproveitaram para ganhar experiência profissional e, mais do que isso, conquistando títulos.

VALE O PRÊMIO

Enfim, por tudo isso, o Prêmio TÊNIS 2012 será especial. Nesta quarta edição, promovida pela Revista TÊNIS com apoio da Confederação Brasileira de Tênis, teremos as mesmas 20 categorias do ano passado, que visam contemplar todos os grandes nomes do tênis do País.

Até o dia 10 de dezembro, a votação será aberta para o público na internet, no site www.premiotenis.com.br. Lá todos podem ajudar a selecionar os melhores tenistas profissionais em simples e duplas, os melhores juvenis, os melhores sêniores e também cadeirantes. Na mesma lista, são votados os melhores treinadores, árbitros, projetos sociais e torneios, desde os profissionais até os juvenis.

Os vencedores da votação do público recebem um voto, que será somado aos votos dos especialistas que a Revista TÊNIS selecionou para compor o júri que irá definir quem serão os vencedores de cada categoria. Os premiados serão revelados no dia 15 de dezembro, em uma grande festa de encerramento da temporada, na Costa do Sauípe.