Os melhores de 2010

11 especialistas apontam os destaques da temporada, que teveRafael Nadal reinando absoluto entre os homens


Ron C. Angle/TPL

 

MELHOR TENISTA MASCULINO RAFAEL NADAL (ESP) - 11 VOTOS

Títulos: 7 (Monte Carlo, Roma, Madri, Roland Garros, Wimbledon, US Open e Tóquio)

Evolução no ranking: 2º para 1º

"Número um do mundo, ganhou três Grand Slams e três Masters 1000. Tá bom?",
Paulo Cleto, comentarista da ESPN Brasil

"Depois de um 2009 difícil, em que muitos começaram prevendo seu declínio, este ano calou todo mundo dentro do circuito, varrendo literalmente todo o saibro por onde passou (Monte Carlo, Roma, Madri e Paris), comendo a grama em Londres pela segunda vez em três anos e conquistando Nova York",
Pedro Carvalho, Jornal do Tênis, de Portugal

"O homem ganhou o Slam do saibro e depois ainda ganhou Wimbledon e o US Open. Precisa dizer mais alguma coisa?",
Alexandre Cossenza, do Globoesporte.com

MELHOR TENISTA MASCULINO

"Rafa teve um ano que qualquer tenista gostaria de ter". Foi com estas palavras que Roger Federer, mesmo após derrotar o rival na final da ATP Finals, em Londres, descreveu a temporada de Rafael Nadal. O espanhol, que, como sempre, retribuiu os elogios, não se mostrou tão decepcionado como de costume após uma importante derrota. Afinal, sabia que já havia deixado sua marca na história com o ano de 2010.
Na Austrália - onde um ano antes levou lágrimas aos olhos de Federer -, seu calcanhar de Aquiles, ou melhor, seu joelho, o impediu de dar sequência a uma campanha até então irrepreensível, caindo diante de Andy Murray nas quartas-definal. Os mais céticos logo começaram a prever uma temporada de altos e baixos para Nadal e o próprio tio e técnico do espanhol, Toni, mostrou preocupação com a saúde do pupilo.

A resposta, como sempre, não tardou. O "triplete" em Monte Carlo, Roma e Madri serviu como aperitivo. E o prato principal, mais uma vez, foi degustado na bela Paris. Emocionado, o pentacampeão comemorou a volta ao trono em Roland Garros, apenas retomando posse da alcunha que dele nunca deveria ter saído: estava ali, mais uma vez, o "Rei do Saibro".
Depois, com o segundo título em Wimbledon repetiu 2008, quando, surpreendentemente, venceu os dois Grand Slams mais antagônicos do circuito. Mas ainda faltava a "cereja do bolo", o inédito título do US Open, o único troféu de Major ausente na prateleira do número um do mundo (recuperou a liderança após Roland Garros). E o espanhol reinou absoluto em Flushing Meadows. Além da quebra de um jejum que nitidamente o incomodava, ele agora se tornava o sétimo tenista na história a completar o "Career Slam" (vencer os quatro Majors na carreira).

#Q#

foto: Ron C. Angle/TPL

MELHOR TENISTA FEMININO KIM CLIJSTERS (BEL) - 5 VOTOS

Títulos: 5 (Brisbane, Miami, Cincinnati, US Open e WTA Championships - Doha)
Evolução no ranking: 18ª para 3ª

Demais votos:
Caroline Wozniacki (DEN) - 4 votos
Serena Williams (USA) - 2 votos


"O ranking diz que a melhor é Wozniacki e o circuito feminino volta a ter uma número um que não ganhou um Grand Slam, por isso, com a vitória no US Open e no Masters, a melhor é Clijsters, apesar dos números"
Enrique "Quique" Cano, colunista de tênis de Radio Del Plata e El Exprimidor, Argentina

MELHOR TENISTA FEMININO

Após voltar de uma aposentadoria de três anos, Kim Clijsters surpreendeu a todos e, logo em seu primeiro torneio, venceu o US Open de 2009. Este ano, já com status de favorita em todos os torneios e atraindo os holofotes da imprensa mundial, a belga não decepcionou e apresentou um tênis muito consistente ao longo da temporada. Títulos importantes como os de Brisbane, Miami e Cincinnati já mostravam que ela realmente estava de volta, mas a consagração, mais uma vez, veio em Nova York. A comemoração em família com a contagiante filhinha Jada dava uma sensação de déjà vu, mas, na verdade, o que se repetia mesmo era um tênis avassalador da ex-número um do mundo nas quadras de Flushing Meadows. No final do ano, no Masters de Doha, uma vitória contundente em cima da número um do mundo Caroline Wozniacki coroou a primeira temporada completa e vitoriosa da mamãe Clijsters desde sua volta às quadras.

foto: Ron C. Angle/TPL

DESTAQUE MASCULINO
ROBIN SODERLING (SWE) - 4 VOTOS
Títulos: 2 (Paris e Roterdã)
Evolução no ranking: 8° para 5°

Demais votos:
Jurgen Melzer (AUT) - 3 votos
Tomas Berdych (CZE) - 2 votos
Roger Federer (SUI) - 1
Andy Murray (GBR) - 1


"O seu futuro está nas suas mãos e, como diz Mats Wilander, dependerá apenas dele chegar, ou não, ao seu primeiro título de Grand Slam",
Pedro Carvalho

DESTAQUE MASCULINO

Considerado zebra ao bater Rafael Nadal em Roland Garros no ano passado, Robin Soderling provou, após o fatídico torneio, que não pode jamais ser considerado um azarão. Dono de um jogo sólido e potente, o sueco manteve sua posição no top 10 este ano e, mais uma vez, chegou à final do Grand Slam francês. Este ano, porém, teve de aguentar a vingança do espanhol, que recuperou seu título. Mas nem por isso deixou de aprontar das suas em Paris, eliminando Roger Federer nas quartas. Se não esteve à altura de concorrer ao posto de melhor tenista da temporada, pelo menos o título de destaque do ano faz justiça a mais uma excelente temporada do sueco.

#Q#

DESTAQUE FEMININO FRANCESCA SCHIAVONE (ITA) - 3 VOTOS

Títulos: 2 (Barcelona e Roland Garros)
Evolução no ranking: 17ª para 7ª

Demais votos:
Caroline Wozniacki (DEN) - 3
Vera Zvonareva (RUS) - 3
Kimiko Date Krumm (JPN) - 1
Kim Clijsters (BEL) - 1

foto: Ron C. Angle/TPL


"Um título surpreendente e espetacular em Roland Garros",
José Nilton Dalcim, editor do site Tenisbrasil

DESTAQUE FEMININO

Dias antes de completar 30 anos, Francesca Schiavone viveu em Paris os melhores dias de sua vida. Com um jogo eclético e uma garra contagiante, levou orgulho e felicidade a todo seu país, que pela primeira vez viu uma italiana vencer um título de Grand Slam. Com vitórias contundentes sobre Wozniacki, Elena Dementieva e Samantha Stosur, Schiavone literalmente desabou para comemorar o histórico título. Na votação para destaque feminino do ano, a atual número um do mundo, Caroline Wozniacki e Vera Zvonareva, também tiveram três votos.

foto: Ron C. Angle/TPL REVELAÇÃO MASCULINA
THIEMO DE BAKKER (NED) - 3 VOTOS


Títulos: nenhum
Evolução no ranking: 96º para 46º

Demais votos:
Andrey Golubev (KAZ) - 3
Thomaz Bellucci (BRA) - 2
Ernests Gulbis (LET) - 2
Dustin Brown (JAM) - 1
Sergiy Stakhovsky (UKR) - 1

"Depois de terminar a temporada 2006 como número um do mundo juvenil, conseguiu mostrar seu melhor tênis no profissional e tem espaço para subir no ranking",
Fernando Sampaio, Rádio Jovem Pan

REVELAÇÃO MASCULINA

Número um do mundo juvenil em 2006, Thiemo de Bakker tardou a brilhar no circuito. Após três temporadas viajando o mundo para disputar torneios Futures e Challengers, o holandês só foi entrar no top 100 no final de 2009, mas de lá para cá não para de subir. Hoje, aos 22 anos, já faz parte do seleto grupo dos 50 melhores tenistas do mundo e tem tudo para brilhar ainda mais em 2011, ainda mais no primeiro semestre, jogando em sua superfície favorita, o saibro. Com seu tênis completo no fundo de quadra, De Bakker empatou em três votos com o também promissor cazaque Andrey Golubev, mas por ter tido melhores campanhas em Grand Slams (Golubev ganhou apenas um jogo em Major em 2010) vence como a revelação do ano.


#Q#

REVELAÇÃO FEMININA ANASTASIA PAVLYUCHENKOVA (RUS) -
3 VOTOS


Títulos: 2 (Monterrey e Istambul)
Evolução no ranking: 41ª para 21ª

Demais votos:
Tsvetana Pironkova (BUL) - 2
Petra Kvitova (CZE) - 2
Francesca Schiavone (ITA) -1
Rebeca Marino (CAN) - 1
Laura Robson (GBR) - 1
Simona Halep (ROU) - 1
foto: Ron C. Angle/TPL

"Tem mais recursos do que qualquer outra das novas jogadoras",
Chiquinho Leite Moreira

REVELAÇÃO FEMININA

No ano em que completou 19 anos, Anastasia Pavlyuchenkova finalmente comprovou o status de "promessa" do tênis que carrega desde os tempos de juvenil. Apesar de conquistar seus dois primeiros títulos na WTA, a jovem russa, que, ao contrário de algumas compatriotas, se destaca mais pelo tênis do que pela beleza, não conseguiu nenhuma grande campanha em um Grand Slam. Porém, mesmo assim, é um nome para as top do circuito passarem a se preocupar em 2011.

MOMENTO MARCANTE DE 2010 NADAL COMPLETA O GRAND SLAM NA CARREIRA - 7 VOTOS

Demais votos:
Histórico jogo entre Isner e Mahut em Wimbledon (a partida mais longa da
história) - 2
Bicampeonato de Nadal em Wimbledon - 1
Jogo de Nadal e Murray no ATP Finals de Londres - 1

foto: Ron C. Angle/TPL

"Momento em que se tornou um dos poucos na história a vencer os quatro Slams faz do espanhol um tenista especial, daqueles que entram para a história com merecimentos",
Chiquinho Leite Moreira

MOMENTO MARCANTE DO TÊNIS MUNDIAL

Que o ano de 2010 foi de Rafael Nadal todos já sabem. O espanhol reinou absoluto e marcou seu nome de vez na história do tênis mundial. Em forma de reconhecimento do impressionante desempenho do número um do mundo, a grande maioria dos jornalistas apontou o título do US Open e o consequente Career Slam de Nadal como momento mais marcante do tênis mundial nesta temporada. Até mesmo a incrível partida entre John Isner e Nicolas Mahut em Wimbledon, que bateu todos os recordes de duração do tênis, ficou em segundo plano diante dos feitos do espanhol.

#Q#

foto: Ron C. Angle/TPL DECEPÇÃO DO ANO LESÃO DE DEL POTRO - 3 VOTOS

Demais votos:
Derrotas de Federer em Roland Garros e Wimbledon - 2
Briga de Agassi e Sampras em jogo exibição - 2
Fim de temporada de Thomaz Bellucci - 1
Serena Williams perdendo metade da temporada por se machucar em uma boate - 1
Brasil fora do Grupo Mundial da Copa Davis - 1
Mau momento do tênis argentino - 1

"Foi uma decepção involuntária devido à sua lesão",
Eduardo Puppo, analista de tênis da CNN em espanhol, Argentina

MAIOR DECEPÇÃO DO TÊNIS MUNDIAL

Após terminar 2009 jogando o melhor tênis de sua carreira, Juan Martin del Potro começou o ano como principal candidato a ameaçar o longo reinado de Federer e Nadal no topo do ranking. Porém, para tristeza dos argentinos, Delpo machucou o pulso durante a disputa do Australian Open e teve de se submeter a uma delicada cirurgia. Após constantes adiamentos de sua volta, o gigante de 1,98m chegou disputar os torneios de Bangcoc e Tóquio, perdendo ainda na primeira rodada. O saldo de seu ano foi trágico: apenas seis partidas jogadas e a queda para a 259ª posição do ranking mundial.


TENISTA BRASILEIRO DE DESTAQUE THOMAZ BELLUCCI (BRA) - 5 VOTOS

Títulos: 1 (Santiago)
Evolução no ranking: 36º para 31º

Demais votos:
Marcos Daniel (BRA) - 1
Tiago Fernandes (BRA) - 1

Cinthia Lum

"Entrou para a história como o segundo melhor jogador brasileiro no ranking. Apesar das cobranças, está dentro de um nível técnico, dentro de suas possibilidades, embora acredite que tenha recursos ainda a serem explorados",
Chiquinho Leite Moreira

TENISTA BRASILEIRO DE DESTAQUE

Apesar de um segundo semestre abaixo das expectativas, o ano de Thomaz Bellucci deve ficar guardado na memória. Com a 21ª colocação no ranking, alcançada no final de julho, o paulista de Tietê se tornou o segundo brasileiro melhor ranqueado na história, ficando atrás apenas do ex-número um do mundo Gustavo Kuerten. Apesar da enorme distância para seus compatriotas no ranking, não recebeu unanimidade nos votos, já que houve quem resolveu gratificar a incrível recuperação de Marcos Daniel no final do ano e ainda quem lembrasse da histórica conquista de Tiago Fernandes no Australian Open juvenil.

#Q#

Marcelo Ruschel/Poapress

TENISTA BRASILEIRA DE DESTAQUE
ANA CLARA DUARTE (BRA) - 7 VOTOS


Títulos: 1 (Cairns)
Evolução no ranking: 333ª para 240ª

"Pela coragem de ir sozinha jogar na Austrália e pelos resultados que conseguiu lá",
Alexandre Cossenza

TENISTA BRASILEIRA DE DESTAQUE

A nova número um do Brasil foi unanimidade na votação. Em uma decisão arriscada, Ana Clara Duarte seguiu para o outro lado do mundo, na Austrália, para jogar uma série de fortes torneios ITF. Algumas boas campanhas e o título em Cairns, na cidade da famosa barreira de corais, renderam à carioca valiosas posições no ranking e o sonho de brigar por uma vaga no quali do Australian Open do ano que vem. Aos 21 anos, Ana Clara traz esperança de bons dias para o há tempos coadjuvante tênis feminino brasileiro.

MELHOR MOMENTO DO TÊNIS BRASILEIRO TÍTULO DE TIAGO FERNANDES NO AUSTRALIAN OPEN - 6 VOTOS Ron C. Angle/TPL

"Encheu o país de boas expectativas sobre o futuro",
Paulo Cleto

MELHOR MOMENTO DO TÊNIS BRASILEIRO

Na semana em que completou 17 anos, o alagoano Tiago Fernandes deixou seu nome gravado na história do tênis nacional. Primeiro brasileiro a conquistar um torneio juvenil de Grand Slam e primeiro a liderar o ranking da categoria, Tiago ainda quebrou uma escrita de maus resultados de tenistas do País em Melbourne. Com resultados menos expressivos ao longo do ano - até por ter passado a disputar mais torneios profissionais do que juvenis -, o pupilo de Larri Passos saiu um pouco dos holofotes, o que pode ser considerado positivo em um momento de transição como este. O importante título na Austrália foi lembrado por unanimidade entre os jornalistas como o maior momento do tênis brasileiro em 2010.

PIOR MOMENTO DO TÊNIS BRASILEIRO DERROTA PARA A ÍNDIA NA COPA DAVIS - 7 VOTOS Marcelo Ruschel/Poapress

MOMENTO DO TÊNIS BRASILEIRO PARA SER ESQUECIDO

Pela quinta vez consecutiva, a equipe brasileira ficou a um confronto de voltar à elite do tênis mundial. Após as derrotas "normais" contra Suécia, Áustria e Croácia e à decepção contra os equatorianos no ano passado, chegamos confiantes para o duelo contra a Índia, em Chennai. A larga vantagem a nosso favor no ranking e os 2 a 0 aberto por Thomaz Bellucci e Ricardo Mello na sexta-feira nos deixaram muito próximos de voltar ao Grupo Mundial. Uma derrota na dupla não esfriou os ânimos, mas a polêmica desistência de Bellucci no quarto jogo praticamente selou mais uma vez a nossa derrota. Com a equipe já abatida, Mello perdeu o confronto decisivo e mais uma vez teremos de disputar a "segunda divisão" do tênis. Tamanha foi a decepção neste fatídico fim de semana de setembro que todos os jornalistas entrevistados apontaram a derrota para a Índia como a maior decepção do tênis brasileiro em 2010.

#Q#

Ron C. Angle/TPL

PREVISÕES PARA 2011

Perguntamos aos especialistas quem poderia dominar o circuito na próxima temporada. Apesar do incrível ano de Nadal, a volta de Federer aos títulos em Londres parece ter colocado uma dúvida na cabeça dos jornalistas. Embora a maioria ainda aponte um ligeiro favoritismo para o espanhol, não fica claro que um dos dois vá realmente exercer um domínio absoluto no circuito. O que é certo, porém, é a expectativa de que as duas lendas sigam reinando, apesar de nomes como Murray, Djokovic, Soderling, Berdych e Del Potro surgirem como possíveis ameaças à dupla.

Quem vai dominar o tênis em 2010, Rafael Nadal, Federer ou nenhum dos dois?
"Creio que 2011 não escapará de Nadal, Federer, Djokovic e Murray, já que eles mantêm um diferencial sobre o resto. Os que poderiam impedir este domínio são Soderling, Nalbandian, Berdych e Del Potro, se voltar a jogar como em 2009",
Enrique " Quique" Cano

"Tendo que escolher, acho que Nadal embalará mais cedo, logo no início do ano. Segundo ele próprio, a pré-temporada começou mais cedo, logo a ambição será em níveis máximos em 2011",
Pedro Carvalho

"Federer está animado e vai continuar com sua equipe completa, incluindo o técnico, Paul Annacone, que já orientou Pete Sampras",
Patrício de la Barra, Radio Cooperativa, do Chile

"Enquanto Novak Djokovic e Andy Murray brigam com suas próprias cabeças e limitações, Nadal e Federer continuarão a ´partilhar o pão´",
Regis Andaku, ex-colunista de tênis da Folha de S. Paulo

Cinthia Lum

E BELLUCCI?

Aproveitamos para perguntar aos jornalistas brasileiros quais as expectativas para a temporada de Thomaz Bellucci em 2011. Será que ele finalmente entra para o seleto grupo do top 20? E, para alegria dos amantes de tênis no Brasil, o sentimento de confiança foi quase unânime. A maioria dos entrevistados acredita no potencial de Bellucci para estar entre os 20 primeiros, embora nem todos acreditem que ele se firmará de vez neste grupo no ano que vem.

Thomaz Bellucci entra para o top 20?

"O natural seria entrar no top 20, dada à grande evolução ao longo destes últimos anos. Mas ainda falta convencer um pouco mais: uma série de vitórias mais consistente em torneios mais fortes, bons resultados diante de jogadores mais expressivos, uma postura de maior liderança e assertividade. Quem sabe isso não vem 2011?",
Regis Andaku

"Já passou pela fase de deslumbramento por estar entre os melhores do mundo e já ganhou alguma experiência para superar os desafios do circuito",
Erick Castelhero, editor da GazetaEsportiva.net

"Entra no top 20. Basta uma campanha decente em um Slam",
Alexandre Cossenza

"Entra no top 20, mas não permanece",
José Nilton Dalcim

José Eduardo Aguiar

Publicado em 14 de Dezembro de 2010 às 10:01


Especial

Artigo publicado nesta revista

2010 - o ano do Touro

Revista TÊNIS 87 · Janeiro/2011 · 2010 - o ano do Touro