Forehand na corrida

Golpear bolas longe do corpo não é tarefa fácil. Poucos tenistas são capazes de conseguir boas respostas nessas situações, pois nem todos possuem uma boa técnica para não só alcançar a bola longa como golpeá-la propriamente. Dois dos melhores exemplos disso são Novak Djokovic e Rafael Nadal, que conseguem se esticar e devolver bolas “perdidas”, com muita qualidade. No entanto, Marin Cilic também tem mostrado habilidade para contornar essas situações e, mais do que se defender, realizar contra-ataques mortais com seu forehand na corrida. Ele abusou dessa alternativa durante o US Open. Portanto, vale observar como ele, com 1,98 m, é capaz de executar essa jogada com excelência.

Para golpear uma bola distante do corpo não basta ter boa envergadura, é preciso técnica

1. Pode parecer simples golpear bolas longe do corpo, mas não é. Quanto mais longe ela estiver, mais difícil alcançar o equilíbrio, fazer os ajustes necessários.	2. Para piorar o cenário para Cilic, ele possui um movimento muito amplo com a cabeça da raquete, portanto, apesar da boa envergadura, precisa estar atento.

3. Em uma bola longa, é preciso fazer ajustes na passada de pernas, ao mesmo tempo em que se faz a preparação para o golpe, calculando a distância.	4. A envergadura e as passadas largas ajudam muito e o croata é capaz de alcançar a bola em uma boa posição, ainda em frente ao corpo.	5. Ele dá a última passada larga e rebate. Momentos antes, ele tinha feito os ajustes corretos e conseguido transferir o peso do corpo para a jogada, portanto, consegue uma boa bola.