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Sempre com muita raça, correria e um sorriso no rosto, Fernando Meligeni conquistou os fãs. A paixão entre o tenista (nascido na Argentina) e os brasileiros teve auge em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta, quando ele quase conseguiu uma medalha para o Brasil, mas perdeu na semifinal para Bruguera. Na disputa pelo bronze, caiu diante de Leander Paes.
Três anos depois, Fininho se destacou no torneio de Roland Garros, em que venceu três cabeças-de-chave – Patrick Rafter, Felix Mantilla e Alex Corretja – e foi à semi, perdendo para o ucraniano Andrei Medvedev.
Na Copa Davis, Meligeni era garantia de show. Quem não se esquece da sofrida vitória contra Karol Kucera, no quinto jogo do confronto diante da Eslováquia, pelas quartas-de-final de 2000? Ou mesmo o triunfo em cinco sets contra o francês Cedric Pioline, naquele mesmo ano, em duelo válido pela primeira rodada? Até a última partida de sua carreira foi memorável. Na final dos Jogos Panamericanos de 2003, em Santo Domingo, salvou match-points e derrotou Ríos, em partida que durou mais de três horas. O jogo sintetizou muito bem o que Fininho representa: superação e uma atitude de nunca desistir.
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Publicado em 7 de Maio de 2008 às 10:54
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