Sharapova credita boa fase em Paris ao seu técnico e diz que é desobediente por não seguir planos de jogo

Na última segunda-feira, Maria Sharapova sofreu mais do que o esperado, mas conseguiu confirmar o favoritismo e alcançou as quartas de final de Roland Garros e mantém vivo o sonho de retornar à liderança do ranking. Após uma séria lesão no ombro que a atrapalhou em 2008, esta é a maior chance da musa ocupar novamente o posto de melhor tenista da atualidade.

Sharapova continua na busca pelo caneco inédito no saibro de Roland Garros

Caso chegue à decisão em Paris (de forma inédita), Sharapova já ultrapassaria a bielorrussa Victoria Azarenka, número 1 desde seu título no Aberto da Austrália, em janeiro. No entanto, nem mesmo a queda de "Vika" e de outras jogadoras consideradas favoritas no saibro francês como a americana Serena Williams e a chinesa Na Li faz a russa tirar o foco de seu próximo compromisso.

"Realmente não tenho controle em quem ganha, em quem perde, apenas nos meus jogos. Isso são apenas resultados. As adversárias [Serena, Azarenka, etc] que mencionou não vou enfrentá-las no próximo jogo. O meu objetivo é focar na próxima partida", frisou a dona de três Grand Slams, que enfrentará a estoniana Kara Kanepi na próxima quarta-feira.

Sharapova também comentou sobre a relação com o técnico Thomas Hogstedt e, mesmo dizendo que não segue os planos de jogo quando entra em quadra, deu todo o crédito a ele pela ótima fase que atravessa no circuito. "É difícil uma pessoa como eu decidir incluir outra pessoa na minha equipe, porque sempre fui treinada pelo meu pai. Mas é sempre ouvir uma voz diferente, opiniões diversas, especialmente de um homem", relatou a tenista.

"E sou muito grata a ele por todo o trabalho, porque ele se propôs a trabalhar comigo quando estava em 15º, 16º lugar no ranking. E ele realmente me fez acreditar que tenho condições de voltar ao topo, então é sempre bom tê-lo por perto", encerrou Sharapova.

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