O ano do tênis no Brasil

O ano do tênis no Brasil

 

Marcelo Ruschel/Poapress

2012 tem tudo para ser o ano do tênis no Brasil. Começou com a transferência bem sucedida do Brasil Open para São Paulo. O torneio, que estava estagnado na Bahia, ganhou força e apoio em massa do público no Ibirapuera, provando que um bom espetáculo atrai, sim, boa plateia.

Logo em seguida, durante o Masters 1000 de Miami, um sonho antigo dos promotores se tornou realidade: Roger Federer aceitou vir para o Brasil para jogos de exibição. Então, no fim do ano, os brasileiros poderão ver de perto o maior tenista da história.

Mas as boas novas não pararam por aí. Poucos dias depois de o suíço confirmar sua vinda, a Confederação Brasileira de Tênis selou a compra da data do WTA de Marbella e realizará o evento em 2013. Será a primeira vez que o país um torneio de porte desde 2002, após a competição feminina que ocorria em paralelo à masculina na Costa do Sauípe ter sido interrompida.

Em meio a tudo isso ainda especula-se que a IMX, empresa do milionário Eike Batista, pode trazer ao país um ATP 500 e outro WTA, comprando as datas de Memphis, nos Estados Unidos, que anda mal das pernas após perder patrocinadores.

Enfim, quem gosta de tênis tem muito a celebrar neste começo de ano. Para completar esse bom momento, falta apenas a equipe brasileira da Copa Davis vencer a repescagem contra a Rússia em setembro (desta vez em casa) e ascender ao Grupo Mundial.

Com todas essas boas novas, aproveitamos esta edição para celebrar esses acontecimentos. O que representa a vinda de Federer e por que você não deve perder isso por nada no mundo mesmo que não seja fã dele ou sequer fã de tênis? Como a vinda de um grande torneio da WTA pode mudar o panorama do tênis feminino brasileiro? A vitória sobre a Colômbia em São José do Rio Preto pode dar moral para nosso time voltar à elite da Davis? Essas são algumas das perguntas que tentamos responder.

Mais do que isso, falamos sobre as bases do esporte e como montar um calendário de competições para seu filho de acordo com a idade e nível de jogo dele. Tratamos ainda de golpes que muita gente subestima, mas que precisam ser incorporados ao seu jogo. Nick Bollettieri discorre sobre a importância de ser rápido no tênis moderno. Testamos bolas e cordas top de linha.

Por fim, trazemos um perfil especial de Fabrice Santoro, o mágico. O francês, de jogo singular, estará no Brasil de 10 a 13 de maio durante o Grand Champions Brasil, juntamente com Mark Philippoussis, Albert Costa, Tomas Enqvist, Guillermo Cañas e Flávio Saretta. Para você que gosta de tênis bem jogado, é imperdível.

Bom jogo!

Arnaldo Grizzo e Christian Burgos


Editorial

Artigo publicado nesta revista