Nadal tem chance de ampliar vantagem no retrospecto e empurrar Federer para 7° no ranking

Cincinnati (Estados Unidos) - Desde que o sorteio do lado inferior da chave do Masters 1000 de Cincinnati colocou Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray na mesma projeção, o show estava prestes a acontecer, tudo dependia se os astros confirmassem o favoritismo. E, passados quatro dias de competição, o primeiro grande confronto se confirmou e vai acontecer nessa sexta-feira a partir das 20h (horário de Brasília).

Federer luta para diminuir vantagem de Nadal no confronto direto e para permanecer em 5° lugar no ranking

Após vencer o alemão Tommy Haas de virada ontem, Federer garantiu mais um confronto diante de Nadal, que, por sua vez, bateu o talentoso Grigor Dimitrov também no terceiro set. O retrospecto mostra enorme vantagem do espanhol, que levou a melhor em 20 dos 30 jogos realizados desde 2004. Em 2013, ele desbancou o rival nas duas ocasiões, em Indian Wells e Roma.

E o jogo dessa noite terá muitas coisas em jogo, para ambos os adversários. Nadal vem liderando o ranking da temporada, com oito títulos em 11 torneios na temporada, lembrando que está invicto no piso rápido (ganhou os Masters 1000 de Indian Wells e Montreal).

Enquanto isso, Federer luta para não cair ainda mais no ranking da ATP. Atual quinto colocado, o suíço de 32 anos defende o título da competição em Ohio e, caso perca hoje, já cairá para sexto lugar, superado pelo tcheco Tomas Berdych, que enfrenta nas quartas de Cincinnati o britânico Andy Murray. E o cenário poderá piorar se o argentino Juan Martin Del Potro avançar às semifinais do torneio, empurrando Federer para sétimo lugar.

Ficar na sétima posição seria o pior desempenho do campeão de 17 Grand Slams na classificação da entidade desde 28 de outubro de 2002, antes mesmo de vencer seu primeiro título de Major, em Wimbledon/2003, quando era o oitavo do mundo.