10 derrotas que abalaram

Após as inesperadas vitórias de Del Potro sobre Federer no Us Open, e do Equador sobre o Brasil na Davis, relembramos outras 10 grandes zebras da história da Era aberta


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1 - ROBIN SODERLING X RAFAEL NADAL - ROLAND GARROS 2009
Derrotas surpreendentes de tenistas favoritos para desconhecidos foram a marca do circuito masculino por anos. Até quatro anos atrás, era assim. Foi então que Roger Federer e Rafael Nadal atingiram um nível de invulnerabilidade que nenhuma outra dupla de tenistas conseguiu na Era aberta. 15 dos últimos 16 Grand Slams ficaram nas mãos deles.

E, se algum jogador era considerado imbatível em algum torneio, esse jogador era Rafael Nadal em Roland Garros. Ele havia jogado o torneio quatro vezes e havia vencido as quatro. E o espanhol tinha começado sua campanha em 2009 estendenby do sua série de vitórias em Paris para 31, superando o recorde de 29 triunfos seguidos de Chris Evert entre 1974 e 75 e 1979 e 81. Pouquíssimas pessoas esperavam que a sequência do número um do mundo terminasse antes que ele chegasse à sua 35ª vitória e conquistasse seu quinto troféu consecutivo.

Um dos poucos a acreditar nisso era o rival de Nadal nas oitavas, o sueco Robin Soderling. o 23º cabeça-de-chave pode não ter apostado dinheiro em si próprio, mas tinha razões para acreditar que poderia jogar com Nadal. Dois anos antes, em Wimbledon, ele levara a partida com o espanhol para o quinto set em um duro encontro, que em decorrência da chuva durou cinco dias. Naquela partida, assim como nessa, a altura (1,93m) e o backhand de duas mãos de Soderling permitiram ao sueco atacar as bolas cheias de efeito topspin de Nadal.

Soderling aproveitou ao máximo seus atributos em Paris. Ele passou à frente e ditou o ritmo da partida com seus amplos movimentos de braço; explorou o backhand de duas mãos de Nadal com saques abertos; escorregou, antecipou e se defendeu bem; e não desperdiçou oportunidades. Sem o tempo necessário para executar o seu forehand de dentro para fora, Nadal foi obrigado a forçar demais os golpes na tentativa de controlar as trocas de bolas.

Emblematicamente, no ponto final de sua primeira derrota no Aberto da França, Nadal foi pego onde quase nunca é encontrado no saibro: na rede - quando ele mandou um voleio para fora para selar a maior zebra deste (bem jovem) século.

2 - PETER DOOHAN X BORIS BECKER - WIMBLEDON 1987
Foi uma daquelas quinzenas em Wimbledon em que a chuva engoliu toda a primeira semana do torneio e deixou os jogadores, como observou o repórter da Tennis, Peter Bodo, "frustrados e desanimados, marcando em seus rostos uma expressão esmaecida causada pela palidez de um vestiário". Quando finalmente saíram para jogar, o segundo cabeça-de-chave, Ivan Lendl, sugeriu que as partidas fossem disputadas "em melhor de sete sets", para que os jogadores pudessem se readaptar à grama.

Mas Peter Doohan não precisou de muito treino. O australiano tinha 26 anos e terminara a última temporada como 301º do mundo, mas seu jogo agressivo era feito para a grama. O problema era que ele tinha que enfrentar o então bicampeão, Boris Becker, que o despachara no torneio de Queen's duas semanas antes. Em 1987, Wimbledon era a casa de Becker. Lá o alemão ostentava 15 vitórias seguidas quando ele e Doohan adentraram a quadra central.

Mesmo quando as potentes devoluções e os voleios do australiano passavam por ele, Becker não acreditava que pudesse perder. "Pensava comigo mesmo: ´ele não pode continuar voleando assim´", disse, depois, o alemão. "Em algum momento ele vai sucumbir, e aí será fácil". Foi Becker, porém, quem sucumbiu. Ele reclamou do sol e disse ao árbitro, "pare de cometer erros", concluindo, criticamente, com um "estou lhe avisando". Seu reinado tinha acabado em quatro sets.

Não demorou muito para o jovem e imprevisível Becker retrucar. Assim reportou à Sports Illustrated: "Não perdi uma guerra e ninguém morreu", disse o sempre atraente "Boom Boom", antes de deixar seu reino em um Bentley prata rompendo uma multidão de colegiais histéricas. "Na verdade, só perdi uma partida de tênis".

Luiz Cândido/ Alpha Imagem
Yzaga fez Sampras sofrer de tanto bater esquerdas

3 - JAIME YZAGA X PETE SAMPRAS - US OPEN 1994
"Esmagadora fadiga muscular". Esse foi o diagnóstico dos médicos do US Open para o que acometeu Pete Sampras em sua derrota na quarta rodada para Jaime Yzaga, do Peru, no US Open de 1994. Mas você poderia definir, também, como "fadiga causada por backhand com uma mão".

Ao final desta batalha de cinco sets, Sampras - que tentava ser o primeiro homem a vencer Wimbledon e US Open por dois anos consecutivos desde Don Budge, em 1938 - claramente já havia visto mais do que o suficiente do melhor golpe de Yzaga. Apesar de seus parcos 1,70m de altura, Yzaga tinha um dos backhands mais limpos do circuito, e este golpe fluía nesta tarde quente de final de verão.

Sampras naquele momento era tudo, menos fluente. Fora do circuito em grande parte daquele verão em função de uma tendinite no tornozelo esquerdo, ele também estava mais lento graças a uma bolha em seu pé direito. Ele passou grande parte dos últimos momentos da partida utilizando sua raquete como muleta. "Simplesmente dei de cara com o muro", disse Sampras. "Não me restava mais nada, e, nos últimos quatro ou cinco games, foi a adrenalina da torcida que me fez continuar".

Quase deu certo. Com 2/5 contra no quinto set e aparentemente sem nenhuma energia, Sampras renasceu. Até conseguiu uma quebra, mas o esforço provou ser demais, e Yzaga finalizou a partida com um winner cruzado de (o que mais poderia ser?) backhand.

Um ano depois, porém, o mundo voltou ao normal, quando os dois se enfrentaram novamente no US Open. Sampras venceu em sets diretos.

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4 - LINDA FERRANDO X MONICA SELES - US OPEN 1990
No US Open de 1990, Monica Seles parecia destinada a tomar para si a hegemonia do tênis. Embora tivesse apenas 16 anos, ela vencera seu primeiro Grand Slam naquele ano em Roland Garros e levara para casa outros seis troféus.

Mas, jogar em Flushing Meadows, com sua umidade, seu barulho e seu frenesi sempre foi um processo de aprendizagem para jogadores europeus, e, na terceira rodada, Seles aprenderia isso do modo mais difícil. Ela enfrentou a eterna desconhecida Linda Ferrando, uma italiana de 24 anos então ranqueada como 82ª do mundo.

Com 6/1 no primeiro set, Seles estava no caminho para manter Ferrando na obscuridade. Mas a italiana era uma jogadora mais traiçoeira do que parecera a princípio. Ferrando virou completamente a mesa no segundo set. Conduzindo a partida para outro 6/1, desta vez a seu favor.

O terceiro set foi uma montanha russa. Ferrando quebrou o serviço de Seles no segundo game com três voleios vencedores. Seles devolveu a quebra imediatamente, e repetiu o feito no 4/4 para sacar para a partida.

Daí em diante, Ferrando entrou numa maré favorável, mantendo seu serviço até o 6/5 e tendo três match-points no saque de Seles, os quais foram, todavia, todos salvos, culminando na decisão no tiebreak. Ferrando, contra todos os prognósticos, venceu por 7/3.

Já era uma zebra monumental na época, mas passou a parecer ainda mais inacreditável com os anos. Isso porque Seles dominou o circuito, vencendo sete dos oito Grand Slams subsequentes e desbancando Steffi Graf do topo do ranking. Todos sabemos o final da história, com o esfaqueamento de Seles em Hamburgo, em 1993. Foi a única coisa mais chocante neste caminho, que começou com uma derrota para Linda Ferrando.

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"Imbatível", Navratilova perdeu apenas uma partida em 1983

5 - KATHY HORVATH X MARTINA NAVRATILOVA - ROLAND GARROS 1983
Existiram campeões hegemônicos, e existiu Martina Navratilova nos anos 1980. Os números contam uma história assustadora: seis títulos seguidos de Grand Slam entre 1983 e 1984; 156 semanas consecutivas como número um, de 1982 a 1985; retrospecto de 432 vitórias e 14 derrotas, de 1981 a 1987.

A era de ouro de Navratilova atingiu seu auge em 1983. Quando chegou a Roland Garros daquele ano (ela estava invicta na temporada) tendo vencido 36 partidas consecutivas, seu jogo arrogantemente confiante e agressivo deixava na maioria de suas adversárias a impressão de que ela nunca seria derrotada novamente.

Ao chegar à quarta rodada do Aberto da França, Kathy Horvath, 17, não tinha razão alguma para pensar o contrário. Nascida em Chicago, a adolescente era a 33ª terceira do mundo e não havia arrancado um set sequer de Navratilova nos quatro encontros anteriores entre as duas. Mas Horvath era uma consistente jogadora da linha de base, e o saibro de Roland Garros permanecia a coisa mais próxima de Criptonita para a voleadora Navratilova. Ela era a atual campeã, mas terminaria sua carreira com apenas dois títulos na França, seu retrospecto mais fraco em Grand Slams.

Horvath venceu por 6/4 um equilibrado primeiro set, depois do qual a número um do mundo liberou suas frustrações ao fechar a parcial seguinte em 6/0. Justamente quando tudo parecia certo no mundo do tênis, a inconstância de Navratilova aumentou, enquanto Horvath, com nada a perder, rumou para vencer por 6/3, causando um aborrecimento que duraria o ano todo.

Isso porque Navratilova não voltaria a perder novamente. Ela terminou a temporada com o retrospecto de 86 vitórias e uma derrota, o mais próximo à perfeição que qualquer jogador chegou na Era Aberta.

6 - IVA MAJOLI X MARTINA HINGIS - ROLAND GARROS 1997
Após tudo, ela se disse chocada por sentir-se normal - "como se nada tivesse acontecido". Mas algumas coisas bastante grandiosas acabavam de acontecer com a cabeça-de-chave número 9, Iva Majoli, durante a final do Aberto da França, em 1997. Ela se tornara a mulher mais mal classificada, e a primeira croata, a vencer um título de Grand Slam na Era Aberta. Ela derrotara a aparentemente imbatível número um do mundo, Martina Hingis, que chegara a final ostentando a marca de 37 vitórias consecutivas. E ela fizera tudo isso de modo "rotineiro", 6/4 e 6/2, sem jogar um break point sequer.

Majoli fez tudo parecer muito simples, superando com golpes poderosos a fineza do jogo de Hingis. Mas por bem pouco ela não deixou de ter essa oportunidade: na terceira rodada, Lindsay Davenport, após fechar o primeiro set em 6/4, liderava o segundo por 4/0, sacando em 40-15. E mesmo depois desta milagrosa virada, Majoli passou o resto do torneio lutando contra um resfriado e tratada com antibióticos.

Se sua vitória parecia improvável na época, agora parece positivamente fantástica. Hingis seguiria em frente para vencer Wimbledon e o US Open em 1997, fazendo da derrota na final do Aberto da França sua única derrota em Grand Slams naquele ano, e seu retrospecto pelo resto da carreira contra a croata seria 6-0. O mais surpreendente disso é que Majoli venceu um Major logo de cara, mas ao final da década tinha caído para a 163ª posição no ranking. Além disso, nos seis anos seguintes Majoli não foi além da terceira rodada.

fotos: Ron C. Angle/BEImages Sports
Graf foi a primeira campeã de Wimbledon a perder na estreia em 101 anos

7 - LORI MCNEIL X STEFI GRAF - WIMBLEDON 1994
A carreira de Steffi Graf está cheia de feitos imortais. Ela passou mais semanas como número um que qualquer outra jogadora. Foi a única a vencer o "Golden Slam". É a única a vencer todos os Majors pelo menos quatro vezes.

Todos esses são recordes que valem a pena ser lembrados. Um que Steffi gostaria de esquecer aconteceu na primeira terça-feira de Wimbledon, em 1994.

O vento que atingiu os gramados naquele dia foi descrito pelo ex-campeão Fred Perry como "rajadas molhadas, sujas e escorregadias". Junte isso ao jogo ofensivo e sereno da norte-americana Lori McNeil e o resultado foi uma das maiores zebras do século - literalmente. A derrota de Graf foi a primeira de uma atual campeã na primeira rodada nos, até então, 101 anos de história do torneio feminino em Wimbledon.

McNeil não era nenhuma desconhecida. Ela encerrara a sequência de 14 semifinais consecutivas de Chris Evert em Grand Slams sete anos antes, no US Open. Mas agora ela tinha 30 anos, e aguentou dois dias de batalha (graças a interrupções pela chuva) e dois sets contra a campeã mais dominante da história do tênis. Tão dominante, de fato, que, em 1995 e 1996, Graf voltou para vencer todos os seis Majors que disputou, o que apenas faz de sua queda ante McNeil ainda mais impressionante. Isso permanece como uma pequena janela em sua invulnerabilidade, uma pequena fenda na armadura da carreira mais inabalavelmente vencedora do tênis.

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8 - KAROLINA SPREM X VENUS WILLIAMS - WIMBLEDON 2004
Existem as zebras, e existem as partidas de tênis bizarras, de coçar a cabeça. Quando Karolina Sprem enfrentou Venus Williams na segunda rodada de Wimbledon 2004, tivemos os dois casos.

Vamos começar com a parte digna de se coçar a cabeça. Perdendo de 2 a 1 no tiebreak do segundo set, Sprem executou um primeiro serviço que recebeu a chamada de fora pelo juiz de linha. Sem se mexer, Williams devolveu a bola e Sprem, em seguida, colocou um backhand na quadra aberta. O árbitro de cadeira, Ted Watts, anunciou "2/2" equivocadamente, dando o ponto para Sprem. A croata voltou e executou o segundo serviço, o qual foi respondido por Williams com uma devolução vencedora. "3/2", disse Watts. Ambas as jogadoras olharam confusas e não disseram nada. Williams pegou a bola e sacou, ainda que Watts não tivesse realizado seu serviço no lado ímpar.

O resultado é que Watts concedeu a Sprem um ponto de graça. E, ela o aproveitou, fechando o tiebreak e mandando Williams para casa antes da final de Wimbledon pela primeira vez em cinco anos. Na época, o resultado não foi tão chocante: Sprem, 19, era uma tenista de potentes golpes, cheia de altos e baixos, enquanto Willians estava no auge de sua seca de três anos sem um Grand Slam.

Desde então, a coceira na cabeça aumentou. Williams voltou às vitórias, conquistando três dos quatro títulos subsequentes em Wimbledon; e Sprem, fora do circuito por problemas no punho e no cotovelo, seguiria sua carreira como coadjuvante na WTA, com seu ranking flutuando na altura do top 50.

Não existem almoços grátis, dizem; não deveria haver pontos de graça, também.

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Connors foi surpreendido por Ashe

9 - ARTHUR ASHE X JIMMY CONNORS - WIMBLEDON 1975
Em 1975, o amadorismo já estava morto há oito anos, mas ele deu um último suspiro. E este aconteceu na final de Wimbledon, entre o veterano de 31 anos Arthur Ashe - que incorporava o estilo "espírito gentil" do finado jogo - e Jimmy Connors, 22, um impertinente jogador de base de Belleville e o primeiro produto puro da nova era.

Os dois eram diametralmente opostos. Connors, por vontade própria, raramente jogava a Copa Davis; Ashe, um defensor da Davis, vestia sua jaqueta azul dos Estados Unidos na quadra central. Connors ajudou a consolidar o estilo de jogo com fortes golpes de base e backhand de duas mãos; Ashe era da velha escola de sacadores e voleadores. Estilos contrastantes ou não, não havia muitas dúvidas a respeito de quem venceria. Connors vinha de uma das temporadas mais dominantes da história do tênis. Em 1974, ele não perdeu uma partida sequer em Majors, vencendo todos eles, exceto Roland Garros, de onde foi banido por jogar o circuito World Team Tennis. Poucos esperavam que Ashe conseguisse escapar de um destino semelhante.

Mas o veterano tinha um plano. Ele e alguns conselheiros decidiram que o tenista deveria adicionar, a seu estilo agressivo de definição na segunda bola, um jogo com bolas baixas e flutuantes no meio e saques abertos com slice. A ideia era explorar a falta de alcance no backhand de duas mãos de Connors e forçar o melhor trocador de bolas do circuito a gerar sua própria potência.

O plano funcionou melhor que nos sonhos mais ousados. Ashe humilhou seu adversário nos dois primeiros sets, vencendo ambos por 6/1, e manteve-se firme até vencer em quatro sets. Ao fim, ele havia dado ao mundo uma demonstração de como vencer o aparentemente imbatível Connors. Ele protagonizou a mais famosa zebra exatamente do jeito que planejou: com saques abertos com slice e voleios sem força no meio da quadra.

10 - PARAGUAI X ESTADOS UNIDOS - COPA DAVIS 1987
Os anos 1980 prometiam ser uma nova era de ouro para os Estados Unidos na Copa Davis. Com McEnroe como número um do mundo, os norte-americanos venceram os títulos de 1981 e 1982. Mas tudo começou a ir mal quando McEnroe e Jimmy Connors acabaram derrotados no mesmo fim de semana, implicando na derrota na final para os suecos, em 1984. O fundo do poço veio, porém, três anos mais tarde, quando os Estados Unidos foram vencidos pelo que um comentarista com queda pela retórica chamou de "pouco valorizado" time paraguaio.

O país de cerca de 6 milhões de habitantes nunca tinha ido além das quartas-de-final na Copa Davis (os Estados Unidos já colecionavam 28 troféus). A maior "estrela" paraguaia, Victor Pecci, tinha 32 anos. Mas a equipe norte-americana já não era mais a mesma. No lugar de Jimmy Connors e John McEnroe, os Estados Unidos mandaram para Assunção: Jimmy Arias e Aaron Krickstein, para as simples, e Ken Flach e Robert Seguso, para formar a dupla.

Lá eles jogaram no que o jornalista britânico Richard Evans descreveu como uma "quadra de tênis de saibro brutalmente competitiva, no meio da mais excitante e, em alguns momentos, mais intimidadora atmosfera que já havia presenciado". A entusiasmada e apaixonada torcida paraguaia e os juízes de linha tendenciosos entraram na cabeça dos norte-americanos e levaram Flach a mandar a bola na direção das arquibancadas.

Três das quatro partidas foram maratonas de cinco sets. Após os times dividirem as vitórias no primeiro dia e os Estados Unidos vencerem a partida de duplas, o empate chegou na partida de Arias contra o Hugo Chapacu, 282º do mundo. É esse o nome que vive nas más memórias norte-americanas na Copa Davis. Chapacu ressurgiu de um 1/5 no quinto set para vencer por 9/7. Pecci, então, finalizou Krickstein para aplicar aos norte-americanos o que o famoso comentarista Bud Collins definiu como a pior derrota na história do tênis.

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Stephen Tignor

Publicado em 30 de Setembro de 2009 às 06:23


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Artigo publicado nesta revista