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Venus descarta aposentadoria: "se não tivesse mais nada no tanque, não estaria aqui"

Mesmo com revés na estreia do US Open, norte-americana de 33 anos mostrou garra em quadra e quer o quanto antes voltar a competir


Nova York (Estados Unidos) - Desde que descobriu, em 2011, que sofria de uma doença que causa, entre outras complicações, cansaço extremo e dores nas articulçações, a norte-americana Venus Williams nunca mais conseguiu manter o mesmo nível que a levou a vários momentos de glória no esporte. 

Venus batalhou por mais de três horas, mas acabou eliminada do US Open logo na segunda rodada

Hoje, aos 33 anos, a mais velha das Williams não está mais entre as 50 primeiros do ranking, porém ainda mantém sua paixão pelo jogo e não desiste de lutar por mais vitórias e feitos na carreira. No US Open, isso foi evidente. Na última quarta-feira, Venus lutou por mais de três horas, mostrou garra e, mesmo com o revés para a chinesa Jie Zheng, o sentimento deixado para todos é de que ela não pensa em aposentadoria tão cedo. 

"Continuarei disputando jogos. Seria legal se eu pudesse fazer um outro grande jogo logo em seguida, mas terei que esperar semanas. Talvez eu entre em torneios seguidos nos próximos meses para ganhar ritmo. Se eu pensasse que não tinha mais nada no tanque, não estaria aqui", afirmou a bicampeã do torneio em Nova York.

Além da Síndrome de Sjögren, nome da doença que atrapalha Venus há dois anos, a americana também vem sofrendo com uma lesão nas costas. No entanto, ela procura não lamentar pelas limitações em quadras, mas agradece a oportunidade continuar competindo no circuito. E já prevê desafios maiores no restante do ano quando pretende jogar a turnê asiática e também defender seu último troféu, conquistado em Luxemburgo, a partir de setembro.

"Sou abençoada por viver o meu sonho e olho dessa forma todo dia, mesmo com os desafios. Os últimos meses foram complicados, por causa da lesão nas costas, uma das piores que tive. Com certeza isso afetou meu jogo, mas estou trabalhando nisso. Acho que ainda vou para a Ásia, onde não vou há alguns anos pelos problemas de lesão e da doença. Estou muito ansiosa, e também para defender meu título em Luxemburgo. Espero me recompor agora, ficar saudável e continuar jogando", encerrou a número 60 do ranking. 

Por Matheus Martins Fontes, da redação

Publicado em 29 de Agosto de 2013 às 11:43


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