Testamos a Wilson Blade 98

São três os modelos da família Blade da Wilson com 98 polegadas quadradas de cabeça. A diferença está no padrão de cordas. A maioria dos profissionais costuma usar a 18x20, mais fechada, mas há ainda a 18x16, para gerar spin e a 16x19, convencional, que foi avaliada aqui. A Blade é uma raquete célebre da Wilson, muito procurada, pois acaba sendo quase um meio termo entre as Pro Staff e as outras linhas, oferecendo aquela pegada firme das raquetes competitivas, mas de uma forma um pouco mais amigável. Este modelo tem equilíbrio interessante, não pendendo nem para a cabeça, nem para o cabo, o que a torna confortável no manuseio no fundo de quadra e na rede – mesmo com o peso sendo de uma raquete bastante competitiva (quase 320 gramas com cordas). Durante as trocas de bola de fundo, especialmente as mais rápidas, ela entrega grande firmeza nas batidas, com aquela sensação gostosa de controle com potência, principalmente para swings mais longos – ainda que possa se dar bem com preparações intermediárias. Na rede, ela também se comportou com galhardia, entregando voleios secos. O saque é outro fundamento a ser ressaltado, pois a facilidade no manuseio e o ponto de equilíbrio ajudam na alavanca e criam uma ótima sensação no golpe. As bolas chapadas são consistentes, assim como as com topspin, o slice é seco, mas merece certo cuidado para não flutuar. Vale a pena investir em um encordoamento um pouco mais tenso para dar ainda mais controle.

ESPECIFICAÇÕES
Cabeça: 98 in2
Peso (sem corda): 304 gramas
Padrão de cordas: 16 x 19
Equilíbrio: 325 mm
Preço: R$ 1.150

INDICAÇÃO
Para jogadores competitivos de swing longo ou médioque procuram uma raquete eclética, mas, especialmente,de boa resposta no fundo de quadra.