Decepção
Como a vaga direta na chave principal não veio, pernambucana teve que jogar o qualifying. Sem sucesso, perdeu no 1° jogo e Brasil está há, exatos, 20 anos sem jogadora em Grand Slams
Nova York (Estados Unidos) - Em Roland Garros, ela era a primeira no sorteio das lucky-losers, ou seja, caso alguma jogadora da chave principal desistisse, a vaga seria sua. A sorte não veio. Três meses depois, o saibro trocou de lugar pelo piso rápido.Teliana Pereira estava a uma desistência de entrar direto no quadro principal do US Open sem a necessidade do qualifying. Pois a falta de sorte insistiu em acompanhar a pernambucana, que nem na fase prévia conseguiu avançar mais que uma rodada.
Teliana, número 105 do ranking da WTA, precisava de uma baixa na chave principal até o começo do qualifying na última terça-feira para jogar diretamente o US Open. Porém, como nenhuma desistência ocorreu até essa data, a jogadora de 25 anos teve que disputar o qualifying.
E mesmo na condição de quarta favorita, a pernambucana não rendeu o esperado e caiu logo na estreia diante da americana Victoria Duval, de apenas 17 anos e 298ª do ranking, por 6/1 e 6/3.
"Não consegui encontrar meu jogo em momento algum e a menina jogou muito bem, mereceu a vitória", limitou-se a dizer Teliana, que era a grande esperança brasileira em quebrar o tabu nacional de 20 anos sem nenhuma representante numa chave principal de Grand Slam.
Andrea "Dadá" Vieira é a última tenista canarinho a disputar um dos quatro maiores torneios do calendário, em 1993 exatamente nas quadras do US Open.
Assim, a próxima oportunidade de Teliana ou outra brasileira para quebrar o jejum será no Australian Open, em janeiro de 2014.
Publicado em 21 de Agosto de 2013 às 11:55