Um dos golpes mais característicos do tênis feminino atualmente é o swing-volley, uma especialidade de Sharapova
UM DOS GOLPES QUE MAIS EVOLUIU NO TÊNIS feminino nos últimos anos foi o swing-volley, também conhecido como voleio batido. Ele nada mais é do que um golpe de fundo executado em uma bola que vem alta sem deixar ela quicar.
Maria Sharapova é uma das que melhor utiliza essa técnica e consagrou o seu uso. Não é um golpe de execução simples, pois requer timing perfeito. Um segundo atrasado ou adiantado vai resultar em um erro bisonho.
A russa, assim como a maioria das mulheres hoje, dominam o swing-volley e até abusam do seu uso, fazendo essa batida em bolas em que, teoricamente, deveriam ser voleadas de modo convencional - ou seja, quando estão bem próximas da rede.
Um dos propósitos do swing-volley é diminuir o tempo de reação do oponente, pegando um bola mais curta e alta - vinda de uma tentativa de defesa - antecipadamente. Ele geralmente é batido da conhecida zona do "mata-burro" e costuma ser mais efetivo do que um voleio realizado nessa região da quadra. Um swing-volley costuma gerar uma bola mais pesada e mais difícil de ser respondida.
1. A adversária se defendeu com uma bola alta que vai quicar dentro da região do "mata-burro". Sharapova se antecipa para pegá-la alta e encurtar o tempo de reação da oponente |
2. Repare que esse golpe requer não somente uma sincronia de timing do movimento dos braços, mas também, e principalmente, dos pés, pois o posicionamento é fundamental |
3. Ela dá passos curtos para ajustar sua posição e pegar a bola no ponto certo. A mão esquerda está apontando para a bola |
4. A preparação do movimento do golpe (swing) é idêntica a de uma batida de fundo de quadra. O apoio está no pé direito |
5. Sharapova pega a bola bem alta. Na extensão do golpe, a inércia a leva para cima |
6. A terminação (follow through) também é de um golpe normal. Ela aterrissa e pode tanto seguir para a rede (o que seria o mais lógico e certo) quanto voltar para o fundo |
Publicado em 26 de Dezembro de 2012 às 12:32
Analisamos os golpes do suíço em São Paulo