Aos sete anos ele se apaixonou pelo tênis.Hoje, 45 anos depois, ele conseguiu o máximo que um tenista pode alcançar: Continuar competindo. E ainda apaixonado.
SUA CASA É UM SONHO. Ampla, cercada pelo verde, com uma passagem secreta entre a vegetação que dá para as quadras de saibro do Bauru Tênis Clube, onde passou a infância rebatendo as bolas jogadas por Cláudio Sacomandi, o homem que semeou o tênis no sangue de Bauru. No quintal, um escritório aconchegante abre suas janelas para uma quadra de piso duro, onde às tardes ensina um grupo de jovens os segredos do esporte que lhe abriu as portas do mundo e lhe ensinou quase tudo que sabe. Com vocês, a história e as lições de Roger Guedes, o nosso Roger, uma peça imprescindível no quebra-cabeças do tênis brasileiro. |
Você era dedicado, gostava de treinar?
Só depois que fui para os Estados Unidos, em 1973 , jogar tênis e fazer a universidade lá, é que comecei a entender o que era ser tenista, o quanto teria que me dedicar para ser um profissional. Você ganhou uma bolsa para ir pra lá ? É, ganhei uma bolsa completa para estudar em Hampton , Virginia. Me formei em Business Management, que é diretor de empresa. Fiquei quatro anos lá.
Você foi com 20 anos?
19.
Antes, o que você tinha feito como infanto- juvenil brasileiro ?
Tinha sido campeão paulista, campeão brasileiro, ganhei o Banana Bowl em 1971, com 17 anos.
Como foi esse título no Banana?
Veio todo o pessoal de fora (o torneio foi disputa do em Ribeirão Preto). Deu tudo certo pra mim. Ganhei sem perder um sete ganhamos por equipe também. A equipe era eu, o Roberto Carvalhaes, do Rio, e o Dueno, do Paraná .
Ganhou de quem a final?
Do Guillermo Aubone, argentino. A partir daí é que eu comecei a aparecer mais, mas naquela época as coisas eram muito restritas, tanto que eu tinha chance de jogar o Orange Bowl, mas não tinha ninguém para dizer como era o caminho... A Confederação era muito pequena, sem recursos ... Enfim , não fui.
O que você tinha feito antes do Banana?
Eu já tinha chegado à final do brasileiro de 14 anos. Perdi para o Joaquim Rasgado, do Rio, em 1968. Aliás, no ano passado joguei uma final com ele nos Estados Unidos. Ele também ganhou bolsa, jogou profissional, casou com uma americana e ficou por lá, em Miami. Depois de 40 anos eu tive a minha revanche (risos).
Roger em sua casa, cercada de muito verde, com uma bela quadra e ao lado do clube |
Você começou com quantos anos a jogar e quem lhe influenciou?
Comecei com sete anos . Meu pai sempre jogou, jogava de final de semana .
Começou no Bauru Tênis Clube?
É, no tempo do Cláudio Sacomandi. Na minha época, todo mundo começou com ele. Bauru era uma cidade pequena, não tinha o que fazer, e o tênis era o point da cidade, praticamente todo mundo jogava.
Quais eram os melhores?
Tinha o Júlio Góes, um ano mais novo que eu, o Celso Sacomandi. Um pouco mais novos, o Renato Joaquim, Edvaldo Oliveira. No começo dos anos 80 Bauru tinha cinco tenistas entre os dez melhores profissionais do Brasil.
O que o “seu” Cláudio Sacomandi tinha de especial para formar tanta gente boa ?
Ou não tinha mais nada para fazer e todo mundo ia jogar tênis? Acho que juntava os dois. Tinha poucas opções aqui e o pessoal acabava indo para o clube , onde ou você jogava tênis, ou ia pra piscina. E foi uma época em que apareceram alguns talentos no tênis. Tinha um grupinho bom e o seu Cláudio sempre deu apoio, sempre estava junto. O que ele podia fazer para incentivar e motivar o pessoal para jogar tênis, ele fazia.
Na sua época de juvenil, quais eram os top da América do Sul?
O Victor Pecci, do Paraguai, Guillermo Aubone, da Argentina; Carlos Alvarado, da Bolívia; Fernando Maynetto, do Peru.
Como você conseguiu ganhar a bolsa nos Estados Unidos e é verdade que você foi estudar numa universidade de negros?
A gente não tinha informação de nada aqui. Então, a senhora Josefina Aten um dia me perguntou se eu não queria ir para os Estados Unidos fazer universidade e jogar tênis. Eu topei na hora. Tive uma oferta de bolsa em uma escola da Louisiana, mas fui para Hampton porque o técnico, o doutor Robert Screen, demonstrou muito mais interesse em mim, escreveu mais cartas. Até hoje mantenho contato com ele . A universidade tinha 60% de negros. Mas no time a maioria era de estrangeiros. Foi uma época excelente, um técnico ótimo, que nos mandava para todos os torneios. A universidade foi campeã nacional pela primeira vez, na divisão 2.
Você era o número um da equipe ?
Eu comecei a jogar como três, no ano seguinte estava um e dois , até que eu ganhei do um e no terceiro e no quarto ano eu joguei como um.
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Tinha algum cara bom no time?
Tinha o Bruce Fox word, que era meu parceiro, a gente reve zava jogar um e dois , jogava duplas junto. Ele chegou a 70 no ranking da ATP, às quartas do US Open, teve bons resultados.
Quan do você voltou ao Brasil, já tinha ganhado muitos pontos no ranking ?
Quando terminei a faculdade já estava 230 no ranking. Eu jogava torneios profissionais (não podia receber dinheiro, só uma ajuda de custo), já entrava direto em alguns, em outros tinha que jogar qualifying. Eu tinha e tenho alguns parentes em Nova York, tinha um apartamento peque no em Birmigham, no Alabama, e às vezes em ficava em Hampton para descansar ou treinar. Fiquei muito tempo lá. Ía para a Europa, voltava para os Estados Unidos. Vinha para o Brasil mais para o final de ano. Só quando já es tava com 27, 28 anos é que comecei a ficar mais no Brasil .
O que você imaginou quando voltou ao Brasil?
Que aqui seria reconhecido, seria convocado para a Copa Davis ? Achei que ser ia convocado para a Copa Davis. Só tinha o Kirmayr que estava na minha frente em termos de ranking e resultados, mas na época quem tomava conta disso era o Paulo Cleto e ele só convocava os pupilos dele, isso todo mundo sabe. A Confederação não tinha uma palavra mais forte para mudar o ritmo das coisas, então ele aproveitou e tomou conta.
Para ficar entre os 100 do mundo é muito complicado. Como é que foi no seu caso (Guedes diz que foi 80 do mundo, mas no seu site o ficial a ATP diz que o brasileiro chegou a 93)?
Meu primeiro ponto ganhei na primeira vez que fui para a Europa. Eu ainda estudava nos Estados Unidos e no verão eu e o Bruce combinamos ir para a Europa. Em cima da hora o pai dele não deixou ele ir e resolvi ir sozinho. Desci em Paris. O pessoal saiu de um avião, entrou num ônibus, eu fui atrás. Fui parar na Champs Elysèes. Não sabia direito para onde eu ia, então, estou andando e encontro o Gilvaldo Barbosa (risos).
O cara faz parte de sua vida, hein?
( Givaldo é companheiro e adversário de Roger desde a infância). (risos). Pô, com tanta gente ali, encontrei ele na rua . Estava o Givaldo com a Gláucia Langel a, Marilia Matte... Então já fui lá pro hotel onde ele estava, já tinha um torneio, já entrei no torneio e era época de Roland Garros. Fui lá e um tenista da equipe da Alemanha na Copa Davis, o Hans Palmer, me convidou para um qualifying em Berlim. Fui, passei o quali e ganhei a primeira rodada de um austríaco canhoto, meio baixinho, que jogava sempre aqui no Brasil, o Hans Kary. Ganhei del e e fiz meus primeiros cinco pontos. Aí a coisa veio vindo. Eu jogava tudo. Gostava dos Estados Unidos, porque às vezes você perdia na quarta, quinta-feir a, mas sempre tinha um outro torneio de fim de semana onde era possível ganhar um dinheiro extra. Você ficava embalado o tempo inteiro.
Você sempre gostou de competir?
Ah, sim. E até hoje eu gosto.
Nesse período, quais foram suas maiores vitórias?
Ganhei do número um da Alemanha, o Rolf Gehring; do Marcelo Lara, que jogava Copa Davis pelo México...
E no Brasil?
Sempre que dava, eu vinha jogar aqui. Em 78 havia um Circuito Satélite, em 79 teve o Itaú, o Bradesco... Eu tinha bons resultados no Brasil. Chegava alinas semifinais, finais ... Vinha bem treinado, com a cabeça forte.
Não tinha técnico?
Não, não tinha. Quem sempre me dava alguma dica era o meu técnico da universidade, o Robert Screen.
Ele tentou mudar o seu estilo de jogo ?
Ele mudou. Eu aprendi a jogar aqui no Brasil com a empunhadura Continental. Assim que cheguei lá ele já falou: “se você quer ter bons resultados no tênis, se quiser ser profissional, vai ter de mudar essa direita”. Então ele mudou para Eastern de Direita. Naquele tempo as quadras lá eram bem rápidas, duras. Quando batia o sol, chegavam a brilhar. Você tinha que ir para a rede. Então me ajudou muito porque tive que aprender a volear e o saque melhorou. Mas quando a gente vinha para o Brasil, a maioria dos torneios era em saibro, então não dava para fazer saque e voleio.
Seu backhand era slice ou chapado?
Em Bauru, todo mundo jogava com slice. Ninguém nunca me falou de spin. Isso aconteceu lá nos Estados Unidos.
Você jogou no tempo do tênis porcentagem, quando se esperava ganhar o ponto mais no erro do adversário. Por isso é que seus jogos eram longos?
Dependendo da quadra, né? Naquela época eram poucos tenistas que tinham uma bola vencedora. Então, havia muita troca de bolas, os pontos eram longos. Você tinha que trabalhar o ponto para arrumar uma chance de ir para a rede e definir a jogada. E às vezes ia para a rede, tomava um lobe, tinha de correr para trás. O lobe era muito usado.
Dos tenistas brasileiros, com quais o seu jogo se encaixava melhor e você nunca perdia, e com quais não tinha jeito?
Joguei muitas vezes com o Thomaz Koch e ganhei dele, mas nós estávamos em idades diferentes. Enquanto eu estava no meu auge, com 25 anos, ele já estava com 33. Eu gostava de jogar com ele, pelo estilo de jogo. Tinha outras partidas que você entrava na quadra e sabia que ia ser pauleira: com o Góes, o Givaldo, o João (Soares). Com o Kirmayr também ganhei e perdi. Um tenista com quem joguei duas vezes e não ganhei foi o Cássio Motta. Tinha uma boa direita.
Depois que veio dos Estados Unidos, você caiu dos 100 do mundo e nunca mais conseguiu voltar. O que houve?
Não voltei a ficar entre os 100, mas estava sempre por ali. Durante um tempo eu decidi aproveitar o meu ranking e entrar nos torneios grandes, tipo Masters Series hoje. E torneio grande não é só jogar. Precisa ter sorte na chave. Joguei Wimbledon, chave de 128, acho que tinha uns 30 ali que eu podia ganhar e caí logo com o Tom Okker, da Holanda, que tinha chegado à semifinal no ano anterior e era cabeça de chave. Joguei o US Open e na primeira rodada peguei o Mark Edmondson, que no ano anterior (1976) tinha vencido o Australian Open. Mesmo assim tive chance de ganhar e só perdi de 6/4 na negra. Por outro lado, em Roland Garros eu peguei chave boa. Em 1979 fui à terceira rodada de simples e com o Celso Sacomandi também fui à terceira de duplas.
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Qual foi a vitória mais comemorada?
Provavelmente em Roland Garros. Foi interessante porque eu e o Celso Sacomandi estávamos chegando dos Estados Unidos. Descemos em Luxemburgo. Um colombiano que estava com a gente alugou um carro e fomos jogar o qualifying de Roma. Cheguei num dia, no dia seguinte perdi na primeira rodada do quali e fui assistir alguns tenistas da chave principal treinando e vio Alvin Gardner, da Austrália, que era 70 do mundo. Pensei: “Pô, esse daí na chave principal e eu fora. Não acredito nisso”. Duas semanas depois joguei o qualifying de Roland Garros, passei o quali e na primeira rodada caí contra esse Alvin Gardner. Quer dizer, eu chamei ele! (risos). Ganhei dele de três a zero, 7/5, 6/3 e 6/1.
Por que você achou que ganharia dele?
Ele era um tenista limitado, não tinha grandes jogadas. Eu estava jogando muito mais do que ele e do que outros na chave. Estava no meu auge, sobrando físico e vontade de ganhar.
Você já contou quantos torneios de clubes você ganhou?
Só em 1986 ganhei 16 torneios de primeira classe. Comprei um carro com esse dinheiro. Em 87 eu queria bater esse recorde, mas acabei ficando novamente nos 16 torneios. Fora isso, jogava em Itaparica, Guarujá, Campos do Jordão, o que tinha eu jogava. Em 88 fiz uma despedida do profissional. Fui jogar Cincinnati, US Open, Buenos Aires, Barcelona... Ainda tinha um patrocínio e resolvi me despedir das viagens. Eu estava afastado dos grandes torneios e meio desatualidesatualizado. No US Open, depois de perder na segunda rodada do quali para o chileno Ricardo Acuña, um cara da minha idade, que eu poderia ter vencido, estava saindo meio chateado de Flushing Meadows quando um árbitro que me conhecia perguntou se eu não ia pegar o meu prêmio. Eu respondi: “Que prêmio, eu perdi no qualifying”. Mas ele disse que tinha prêmio no quali. Fui lá e peguei dois mil dólares, puta surpresa! Isso em 88, imagina hoje! O tênis mudou muito. Na primeira vez que joguei o US Open, perdi na primeira rodada da chave principal e ganhei 700 dólares. Hoje, a primeira rodada do quali dá muito mais.
Você parou e foi se dedicar a quê?
Bom, eu tinha 34 anos e já estava casado com a Graziela e tinha o Roger com quatro anos e o Gabriel com dois. Continuei jogando no Brasil e comecei a dar aulas de tênis. Eu já tinha coisas aqui em Bauru. Minha esposa é de São Paulo e sempre nas férias vinha para cá e gostou daqui, uma cidade onde tudo é mais fácil. A gente antes morou num sítio onde passávamos as férias, depois construímos aqui e nos mudamos.
O tênis ainda é importante pra você?
Minha vida foi feita em torno do tênis. Continuo com o tênis, gosto de jogar torneios, treino para isso, faço o que gosto.
Treina todo dia?
Não, mas pelo menos quatro vezes por semana, e corro, faço academia.
Quem dá páreo para você aqui?
O Válber Gomide, que participa de torneios, às vezes o Júlio Góes vem de fim de semana, o Patinhas (Marco Pereira).
Você e o Givaldo Barbosa devem ter um recorde mundial de jogos um contra o outro. Será que é por isso que ele fala que não gosta de perder para você?
(risos) Acho que o primeiro torneio que joguei contra o Givaldo foi a final de um campeonato do Paineiras de 14 anos. Depois não paramos mais de jogar um contra o outro. Nos enfrentamos nos Estados Unidos, na Europa... Jogamos muito em torneios de primeira classe e, agora, nos veteranos também.
Quem está na frente?
Na final do último Campeonato Brasileiro, em Brasília, eu ganhei em dois sets. Mas sempre pauleira, o Givaldo continua devolvendo todas.
Hoje você trabalha como técnico?
Treino um grupo de Bauru e região. Dou treinamento de segunda a quinta, três horas na parte da tarde. Não sou full time. Tenho outras atividades.
Quais são?
Trabalho com construção civil.
Que tenista já passou por aqui?
O Henrique Cunha, que é de Jaú. Agora a irmã dele, a Marcelle. Ela tem 12, 13 anos, e joga muito bem também. Agora estou dando uma assessoria para o Clube para trazer uma etapa da Unimed e do Credicard aqui para Bauru.
Você sempre participa dos torneios mundiais de veteranos, né?
Eu vou porque gosto e porque é uma oportunidade de sair de férias com a minha mulher e os filhos.
Tem tido bons resultados?
Em 2003 joguei o campeonato europeu e fui campeão. Em 1999 eu e o Givaldo fomos campeões na categoria 45 anos por equipe, em Luxemburgo. Nas simples eu cheguei à final em Amsterdã, semifinal em Hannover e Turquia; quartas nos Estados Unidos e Áustria.
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O que você está achando do tênis hoje?
Hoje eles ficam no limite do que o corpo agüenta. O tenista tem de ser um atleta de ponta. Do jeito que o pessoal bate forte e é rápido... Tem muito tenista que joga três, quatro semanas e pára. Tem de descansar duas, porque se não não agüenta. Na minha época eu e o Celso saíamos de Bauru em janeiro e voltamos em julho. Tinha de jogar direto, pois parar uma semana era prejuízo.
Sobrava dinheiro dessas viagens?
O que eu ganhava em simples eu guardava, o que ganhava em duplas era para as despesas. Eu tinha patrocínio também: Sul América, Adidas, raquetes Yamaha, Giant Transportes.
Você ficou decepcionado de ver que mesmo depois de ter o número um do mundo, o tênis brasileiro não deslanchou como a gente imaginava?
O Brasil não tem estrutura nenhuma para ter o número um do mundo, alguém que ganhou três vezes Roland Garros. Pode voltar a acontecer, mas será muito difícil.
Você tem visto os jogos dos juvenis brasileiros?
O que acha da nova geração? O Brasil sempre teve e tem ótimos juvenis, agora sair do juvenil e ir para o profissional é um passo enorme. O tenista que não estiver amparado, assessorado, é difícil... Os melhores juvenis do Brasil têm hotel cinco estrelas, refeições, motorista, uma mordomia até exagerada. Quando passam a profissionais, acaba tudo isso... “Pó, mas eu tenho de pagar hotel, tenho de pagar ônibus”. Ele sente, acha que não é mais prestigiado.
Dá para um juvenil ficar só treinando e se preocupar com torneios só quando tiver perto do profissionalismo?
Eu sempre digo aos meus alunos que a parte mais difícil de ser um tenista é treinar. No dia em que ele entrar direto na chave de Roland Garros aí a coisa ficará boa, gostosa. Mas antes vai ter que treinar muito. E não é só quadra. Tem que treinar a parte física, aeróbica... Há milhares de tenistas que jogam bem com 16 anos, mas poucos vão chegar. Eles ficam com esse negócio de ranking, ranking. Às vezes o garoto perde o mês atrás de torneios. Isso satura. Não há necessidade de se jogar tantos torneios. Mas jogar o Brasileiro é bom, porque na hora de tentar uma bolsa para estudar fora, o ranking brasileiro conta.
Roger De Santis Guedes
Data e local d e nascimento
03/11/1963 (52 anos), e m Bauru
Pais
Hilário Pereira Guedes (era advogado e trabalhava na estrada de ferro Noroeste do Brasil) e Assunta De Santis Guedes .
Irmãos
Flávia, cinco anos mais jovem, e Ricardo, um ano mais velho.
Mulher e filhos
Casado com Graziela, pai de Roger (22 an os), Gabrie l (19) e Patrícia (16, a única dos filhos que joga, e bem, mas não gosta de disputar torneios).
Altura e peso
1,81m, 79 quilos Destro
Melhor ranking
Para Roger, 80, para a ATP, 93 (20/0 8/1979)
Hoje
Trabalha com imóveis e treina um grupo de jovens, entre eles a paulista Isadora Cunha Busch, uma das melhores do País na categoria 14 anos.
Publicado em 11 de Outubro de 2006 às 09:21