Por onde a bolinha quica

ENTRE AS MELHORES

No fim de agosto, Julia Gomide, Letícia Vidal e Luisa Stefani fizeram bonito na Fed Cup Júnior, o Mundial da categoria 16 anos, realizado em San Luis Potosí, no México, ao terminarem a competição na quinta posição. Pelo segundo consecutivo, e com equipes de diferentes jogadoras, as brasileiras terminam entre as cinco melhores colocadas, à frente de equipes tradicionais como França e República Tcheca. Ao todo, o Brasil jogou cinco confrontos, com quatro vitórias (sobre Namíbia, Eslováquia, Eslovênia e México) e apenas uma derrota diante da Austrália, seleção que foi vice-campeã ao perder a decisão diante da Rússia.

NAS MÃOS DE MASSÚ E RÍOS

Um mês depois de se aposentar do circuito, Nicolas Massú foi anunciado como novo capitão do Chile na Copa Davis. Em setembro, o time foi rebaixado para o Zonal Americano II do torneio. Como auxiliar, Massú terá a companhia de outro grande nome do tênis chileno – Marcelo Ríos. O capitão reconhece que o plano atual é apostar nas novas revelações como Christian Garín, campeão juvenil de Roland Garros, porém a iniciativa deve ser pensada a longo prazo. “É preciso ter em mente que pode ser um processo longo. O ideal é que os garotos andem passo a passo”, explicou. O Chile inicia a caminhada no Zonal II em janeiro contra Barbados, fora de casa.

MEDALHAS EM PESO

Melhores juvenis do país, Marcelo Zormann e Carol Meligeni Alves provaram o seu valor nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, realizados em setembro na cidade de Lima, e trouxeram quatro medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e outra de bronze. Zormann, de 17 anos, saiu do Peru invicto ao subir no degrau mais alto do pódio na chave de simples e em duplas mistas com a peruana Camila Vargas. Já a sobrinha de Fernando Meligeni conquistou o bronze em simples e ficou em 2o lugar nas duplas mistas, já que seu parceiro, o boliviano Murkel Alejandro Dellien não pôde jogar a final contra Vargas e Zormann.

MOYÁ PARA A VAGA

Após a saída de Alex Corretja, a Espanha já tem um novo capitão para liderar o grupo na Copa Davis em 2014. Ex-número 1 do mundo, Carlos Moyá foi confirmado pela Federação local no começo de outubro e já comandará o país na primeira rodada do Grupo Mundial em série contra a Alemanha. Como jogador, Moyá foi campeão com a “Fúria” em 2004 e, por isso, crê que o cargo é a consagração para quem dedicou anos pela nação no torneio. “Estou muito feliz de tomar o comando dessa maravilhosa equipe. É difícil repetir isso, mas, sendo capitão junto a jogadores que foram meus companheiros, posso ser mais próximo”, afirmou o campeão de Roland Garros de 1998.

FORÇA NA RETA FINAL

Os brasileiros mostram que o cansaço acumulado pela participação em vários torneios não é um problema para o desempenho nessa reta final de temporada. Após o histórico 3o lugar de Bruno Soares (a melhor posição de um duplista brasileiro na Era Aberta), Marcelo Melo não ficou atrás e entrou de forma inédita no top 10 ao conquistar o Masters 1000 de Xangai, o primeiro título com o parceiro Ivan Dodig. De quebra, são a terceira melhor dupla de 2013 e ficam com um pé no ATP Finals, em novembro. Em simples, o paulista João Souza voltou a conquistar títulos depois de um ano ao vencer o Challenger de São José do Rio Preto e o gaúcho Guilherme Clezar levantou a taça em Campinas. Se os homens tiveram motivos para vibrar, Teliana Pereira não deixou por menos e impôs respeito no feminino. Com três títulos de ITFs pela Europa, a pernambucana furou o grupo das 90 melhores do mundo, obtendo a melhor marca de sua carreira. De quebra, é a única brasileira, no masculino e feminino, dentro do top 100, ficando bem próxima de garantir vaga direta para o Australian Open.