Por onde a bolinha quica

PARADA DURA

Após a derrota para os Estados Unidos na estreia, o Brasil não terá moleza novamente para permanecer na elite da Copa Davis. A ITF definiu que o time brasileiro enfrentará a Alemanha fora de casa entre 13 e 15 de setembro pela repescagem do Grupo Mundial. O capitão, João Zwetsch, prevê dificuldades diante dos europeus, que devem optar pelo piso mais rápido (há chances de escolherem a grama) e contam com a excelente fase do experiente Tommy Haas, mas exalta a força do grupo em mãos. “Para ficar no Grupo Mundial temos que enfrentar e vencer times desse nível. Temos condições de jogar de igual para igual e é isso que temos que pensar e preparar para fazer desde já”, afirmou. Na história do torneio, foram cinco confrontos entre Alemanha e Brasil, com três vitórias para os europeus. Mas o último confronto teve vitória brasileira – em 1992, Jaime Oncins, Cássio Mota, Fernando Roese e Luiz Mattar bateram o forte time encabeçado por Boris Becker por 3 a 1 no Rio de Janeiro.

PELA AMÉRICA

Além do Banana Bowl e Copa Gerdau, os jovens brasileiros disputaram outros torneios juvenis pelas Américas e apresentaram bons resultados, como, por exemplo, Gabriel Hocevar e João Walendowsky, campeões de duplas em La Paz, na Bolívia, assim como Silas Cerqueira e Fernando Yamacita, em Assunção, no Paraguai, e Yuri Andrade, em Mendoza, na Argentina.

MARÉ DE SUCESSO

De meados de março e até o começo de abril, tenistas brasileiros alcançaram 15 finais em Challengers e Futures pelo mundo. Destaque para os oito títulos, sendo que cinco aconteceram nas duplas, modalidade que ganhou notoriedade no Brasil graças aos bons resultados de Bruno Soares e Marcelo Melo. Caio Silva levantou novo caneco na gira pela Índia, na mesma semana que Nathália Rossi triunfou no ITF de Orlando, nos Estados Unidos. Em Ribeirão Preto, Carla Forte ficou no lugar mais alto do pódio e a experiente Maria Fernanda Alves repetiu a dose em Poza Rica, no México, duas semanas depois. No individual, acumulamos três importantes resultados – o título de Rogério Dutra Silva no Challenger de Itajaí – que o alçou novamente ao top 100 e com isso disputará Roland Garros pela segunda vez na carreira –, o bicampeonato de Beatriz Haddad Maia em Ribeirão e o primeiro título no exterior de Thiago Monteiro, que conquistou o ITF de Antalya, na Turquia, tendo saído do qualifying (o pupilo de Larri Passos também havia triunfado em duplas em um Future no país turco).