O que rola fora das quadras
Antes mesmo de Wimbledon coroar Roger Federer pela sétima vez (e fazendo dele, novamente, número um do mundo), o torneio estava com tudo. A festa que antecede a disputa contou com a presença dos maiores nomes do tênis feminino, todas elas com vestidos deslumbrantes. Entre as que chamaram mais atenção estavam Maria Sharapova, que sabe como escolher seus vestidos, as irmãs Williams, dessa vez sem a usual extravagância, Petra Kvitova, que usava um vestido assinado por Alexander McQueen, e Elena Vesnina, que homenageou o torneio usando um longo verde.
Depois de se tornar quase uma unanimidade no quesito “pior piso”, o saibro azul de Madrid foi proibido pela ATP. O presidente da entidade, Brad Drewett, anunciou que, por mais que a cor auxilie na visibilidade da bolinha, a qualidade da argila usada no piso deixou a desejar e acabou atrapalhando os tenistas. “Independentemente da cor, queremos garantir que as quadras sejam seguras para os jogadores”, comentou.
David Nalbandian nunca foi a pessoa mais calma desse mundo. Isso não é novidade. Mas durante a final do torneio de Queen’s, quando jogava contra Marin Cilic, ele literalmente surtou. Atrás no segundo set por 3/4, o argentino perdeu um ponto e, descontrolado, chutou uma placa de publicidade. O detalhe é que, bem atrás da placa estava um juiz de linha, que acabou machucando a perna. Por isso, Nalba foi desclassificado e multado pela ATP em 10 mil euros.
|
A organização de Wimbledon está pensando em mudar a data do mais tradicional Grand Slam do tênis. A competição, que costuma acontecer duas semanas após o fim de Roland Garros, recebe inúmeras críticas de jogadores que não têm tempo de se adaptar bem à grama. Agora, o chefe executivo do complexo estuda o adiamento de uma semana, que ele classifica como sendo o ideal. “Acreditamos que há razões muito boas em ter um tempo maior de adaptação. Mais tempo sobre a superfície de grama é algo que será bem-vindo aos jogadores. Três semanas dão aos tenistas uma preparação melhor”.
Pela primeira vez desde 1970, o príncipe Charles compareceu, ao lado da esposa, Camilla Parker Bowles, ao torneio de Wimbledon para prestigiar o evento e os tenistas. Mostrando que entende do esporte, escolheu uma partida de Roger Federer para sua aparição. Federer se disse muito honrado coma visita e declarou que foi avisado de antemão sobre o protocolo a ser seguido, como prestar reverência. “Assim, acho que você não faz nada de estúpido”, comentou.
GUERRA DOS SEXOSO clima pesou durante a primeira semana de Wimbledon. Isso por conta de uma declaração infeliz de Gilles Simon, que afirmou não achar justo que homens e mulheres recebam a mesma premiação. Em seguida, Sharapova retrucou, dizendo que as mulheres lutaram muito tempo por igualdade e que a mereciam. Por fim, foi a vez de Serena, que disse que batalhou tanto quanto os homens e ironizou o francês, comentando que “Maria é muito mais atraente em quadra do que ele”. |
No sábado que antecede Wimbledon, a belga Kim Clijsters e a britânica Laura Robson dedicaram parte do seu tempo para uma clínica de tênis para crianças em Wimbledon Park, perto do All England Club. As duas tenistas fizeram a festa da garotada e se divertiram.
A revista ESPN lançou a edição 2012 de seu Body Issue, em que atletas selecionados aparecem nus. E, desta vez, nela figura ninguém menos que Daniela Hantuchova, que é conhecida por fotos sensuais. Cobrindo tudo o que precisa com as mãos, a tenista de 29 anos parece estar bem à vontade com o ensaio fotográfico, que parece ter virado um hobby.
Um dos símbolos de Wimbledon, o falcão conhecido como Rufus foi roubado do complexo durante a primeira semana do torneio. Apreensivos, seus donos foram até a imprensa divulgar o ocorrido, pois estavam preocupados que Rufus não fosse bem alimentado. Felizmente, alguns dias depois a ave foi encontrada. Wimbledon usa falcões treinados para espantar pombos desde 1999. Eles não atacam o público e nem voam durante a partida.
Durante o primeiro domingo de julho, Ricardo Mello participou da Virada Esportiva 2012. Ao lado do ator Luigi Baricelli, o paulista esteve no Elevado Costa e Silva como monitor da ação “Tênis no Minhocão”, que contou com 10 quadras de mini-tênis montadas nas ruas. “Fico contente de poder participar, pela primeira vez, de uma ação como essa e estar incentivando o tênis no Brasil. É muito importante. Essa primeira impressão, se for boa, ajuda muito, é o que faz o garoto gostar e seguir no esporte”, contou Mello.
O ESPANHOL DE 50 MILHÕES
