O que rola fora das quadras

Royal Box / Visões diferentes / Mais branco! / Hall da Fama / Espertinha? / Nem ela imaginava / Felizes para sempre / Italiano nu / Rei da embaixadinha


 

Royal Box

Durante a final masculina, o camarote real de Wimbledon contou com a presença do príncipe William e sua esposa, Kate, confessos apreciadores do esporte. Dias antes, eles já haviam estado na quadra central do complexo para acompanhar a partida de Andy Murray contra Grigor Dimitrov. O casal, infelizmente, não deu sorte e viu o britânico perder e dar adeus à chance do bicampeonato. Mas, não foi somente a realeza que acompanhou a final entre Djokovic e Federer in loco. Os atores Samuel L. Jackson e Hugh Jackman, assim como o ex-futebolista David Beckham também marcaram presença.

 

Visões diferentes

Logo depois da final de Wimbledon entre Djokovic e Federer, duas lendas do esporte, John McEnroe e Mats Wilander, atualmente comentaristas, opinaram sobre o futuro do tenista suíço e discordaram. O ex-tenista sueco acredita que Federer não vai mais vencer Grand Slams “simplesmente porque ele não quer mais. Quando você olha para ele depois da derrota, tem a impressão de que conta mais para nós e para a história de Wimbledon do que pare ele”. Já o norte-americano discorda: “Acho que ele jogou incrivelmente, aquela final foi um dos melhores jogos que já vi. Da forma como ele jogou, você precisa dar-lhe uma chance novamente, talvez ele possa vencer um desses caras top em um dia ruim”.

Mais branco!

Para 2014, Wimbledon resolveu recrudescer sua regra de vestimenta que obriga os tenistas a atuarem majoritariamente de branco. Se antes alguns acessórios podiam fugir do padrão, neste ano, a lista de proibições aumentou e até mesmo o polido Roger Federer disse que as determinações estavam muito restritivas. No ano passado, os organizadores já haviam solicitado ao suíço que não usasse o calçado com sola alaranjada com que atuou na primeira partida. Desta vez, Federer e todos os outros foram obedientes desde o princípio do torneio.

 

 

Hall da Fama

Em cerimônia realizada no começo de julho, o Hall da Fama do tênis introduziu os nomes de Lindsay Davenport e do treinador Nick Bollettieri, além da campeã paraolímpica, Chantal Vandierendonck, da lendária industrial Jane Brown Grimes e do historiador John Barrett, em sua seleta galeria. Aos 83 anos, Bollettieri, que treinou 10 tenistas número 1 do mundo, ainda está em plena atividade e, em seu discurso, disse: “Vocês ainda podem esperar ouvir essa velha voz rouca gritando por muito tempo”. Já Davenport, que deixou o tênis em 2008 depois de ter vencido três Grand Slams, falou de seu amor incondicional ao tênis: “Tinha cinco anos quando bati na primeira bola de tênis e uma raquete foi colocada na minha mão. Nunca quis aprender outro esporte e ainda não quero. Amei jogar esse esporte”.

 

Espertinha?

Cerca de 10 meses atrás, Petra Kvitova se mudou para Mônaco e, agora, com sua vitória em Wimbledon, isso está sendo alvo de polêmica. “Acho que deveríamos todos pensar longa e duramente sobre o fato de alguns deixarem a República Tcheca e se tornarem membros de outro estado. Eles deveriam perder a cidadania tcheca”, disse o político Stanislav Huml, do partido social democrata, dando a entender que a tenista, assim como seus compatriotas Tomas Berdych e Lucie Safarova – que também se mudaram para Mônaco –, fez isso para se livrar de impostos em seu país natal. “Não sei se as menores taxas de impostos que ela vai pagar por lá se desvia do fato de seu país a ter ajudado a conseguir um pouco de seu sucesso”, alfineta o político.

Nem ela imaginava

Mesmo entre os tenistas, a Copa do Mundo é assunto quase que obrigatório. Entre os que acompanharam os jogos estava o casal André Agassi e Steffi Graf. Apesar de o marido ter ficado feliz com a campanha norte-americana (o time dos Estados Unidos chegou às oitavas), a maior alegria foi da ex-tenista alemã, que viu sua seleção escorraçar o Brasil na semifinal. “Uau, que performance!”, postou nas redes sociais.

 

Felizes para sempre

Apenas quatro dias depois de vencer Wimbledon, Novak Djokovic enfim casou-se com Jelena Ristic, com quem mantinha um longo relacionamento e que estava prestes a dar a luz a seu primeiro filho. A cerimônia ocorreu em um resort exclusivo na ilha de Sveti Stefan, em Montenegro, e contou com a presença de poucos convidados, entre eles os amigos Janko Tipsarevic, Viktor Troicki, e Nenad Zimonjic. “Foquei nela, no seu sorriso e em nosso bebê. Realmente foi um momento perfeito”, admitiu Djoko.

 

Italiano nu

O polêmico Fabio Fognini resolveu tirar a roupa. Mas não em quadra. O “esquentadinho” jogador italiano posou nu para a edição da revista Cosmopolitan em prol de uma campanha contra o câncer promovida pelo governo britânico. Feliz por poder ajudar uma causa tão importante, Fognini disse não se importar em tirar a roupa e ser fotografado. “Os italianos são muito espontâneos e emotivos. Você sempre consegue saber o que estamos pensando”, disse e acrescentou: “Saúde é a coisa mais importante da vida, junto com amor”. Ele revelou ainda ter sete tatuagens, incluindo a mais importante, segundo ele, que ostenta as letras “NMM” que significam “non mollare mai”, ou seja, nunca desista.

 

 

Rei da embaixadinha

Rafael Nadal não se deu muito bem em Wimbledon neste ano, perdendo para o desconhecido australiano Nick Kyrgios nas oitavas de final. Mas, antes de deixar o torneio, o espanhol topou um desafio para ver quantas embaixadinhas conseguia fazer com o aro de sua raquete. Apesar de o Touro ter dito estar destreinado, acertou a bolinha incríveis 406 vezes sem deixar cair. E aí, vai encarar?

Da redação

Publicado em 28 de Julho de 2014 às 00:00


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Artigo publicado nesta revista