O que rola fora das quadras

DÉJÀ VU

Quando começava sua hegemonia no ranking em 2004, Roger Federer conquistou o título do ATP 250 de Gstaad e, de quebra, ganhou uma vaca de presente do torneio suíço. Juliette continuou ao lado do suíço até 2007, quando foi sacrificada. No entanto, nove anos mais tarde, o tenista marcou seu retorno ao torneio na cidade turística e mais uma vez a organização ofereceu uma nova amiguinha. Porém, Desirée não ficou sequer um mês junto com o dono, já que Federer a leiloou. Nessa brincadeira, ele levou 4 mil francos (cerca de R$ 8 mil) para casa, mas, ainda assim, sem o maior lance do evento, já que outra vaca valeu mais de R$ 10 mil.

NOVO ESPORTE?

Apaixonado por beisebol, Mardy Fish aproveitou o tempinho livre antes do início do Masters 1000 de Cincinnati para ir ao Great American Ballpark, no centro da cidade, acompanhar a partida entre Cincinnati Reds e San Diego Padres. A empolgação foi tamanha que o veterano de 31 anos entrou no campo para fazer o primeiro arremesso da partida. “Pratiquei muitos esportes durante minha infância. Joguei um pouco de beisebol até os 14 anos. Nasci em Minnesota, então, sou um grande fã dos (Minnesota) Twins. Conheço alguns jogadores da equipe e torço por eles”, declarou Fish, que foi eliminado logo na estreia do torneio em Ohio, apenas o seu quarto depois que se recuperou de problemas cardíacos.

EU SOU RICA! Se no ranking da WTA Maria Sharapova vê duas concorrentes à sua frente, em outra tabela a loira não dá chances para ninguém. Aos 26 anos, ela foi eleita pela revista Forbes como a atleta mais bem paga do mundo nos últimos 12 meses. Dona de uma marca de doces, a Sugarpova, e garota-propaganda de vários outros produtos, Sharapova acumulou, entre julho de 2012 e 2013, US$ 29 milhões (cerca de R$ 66 milhões), ficando na liderança isolada da lista. Bem atrás, Serena Williams apareceu com “modestos” US$ 20,5 milhões (R$ 47,22 milhões) faturados na conta, seguida da chinesa Na Li, com US$ 18,2 milhões (R$ 41,8 mi) e de Victoria Azarenka, com US$ 15,7 milhões (R$ 36 mi). O ranking da publicação americana leva em conta premiação nos torneios, cachês, contratos de publicidade e patrocínio, além de porcentagens de licenciamento.

TROCA DE FARPAS

Há pais que não conseguem esconder o sentimento fora de quadra pelo filho e acabam ultrapassando os limites. Srdjan Djokovic foi um desses e não poupou críticas para Rafael Nadal e Roger Federer, principais adversários de Novak Djokovic. Em entrevista a um jornal sérvio, o papai Djokovic disparou suas bombas, insinuando que Nadal só seria amigo do filho quando o vencia, enquanto que Federer não aceitava que o sérvio seria seu sucessor. Ao ter conhecimento do assunto, Rafa tentou ser político e abafar a polêmica, porém não deixou de dar uma cutucada no genitor de Nole. “O pai de Djokovic deveria falar mais com seu filho. Minha relação com ele [Djokovic] sempre foi muito boa e nunca tivemos nenhum problema”, disse o espanhol. Constrangido com o clima pesado, o número 1 do mundo se desculpou pelo gesto do pai. “Realmente sinto muito que as palavras do meu pai tenham chamado tanta atenção e ofendido meus colegas, com quem tenho um bom relacionamento”, concluiu o sérvio.

GUGA: O PEIXE DE FLORIPA

Em homenagem aos 40 anos de história do ranking, a ATP promoveu, no final de julho na cidade de São Paulo, um evento especial para Gustavo Kuerten, o único sul-americano que conseguiu fechar uma temporada como número 1 do mundo. Descontraído e atendendo a todas as perguntas dos jornalistas, Guga, entre vários assuntos, relembrou os grandes momentos de sua trajetória, com destaque para o título da Masters Cup de Lisboa, onde afirmou ter jogado o “melhor tênis de sua vida”. Foi naquele momento que o catarinense se igualou a grandes nomes do esporte, algo que até hoje parece estranho para o magricela tricampeão de Roland Garros. “Ali foi o momento mais grandioso da minha carreira. Ganhei do Sampras e do Agassi na mesma semana. Eu tinha camisetas desses caras. Quando era pequeno, o pôster do McEnroe ficava em cima da minha cama. O meu irmão tinha o do Borg. Eu parecia um peixe fora d’água nesse meio. Sou um privilegiado que ainda está tentando entender tudo isso”, reconheceu.