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Nadal vibra por não defender pontos no 2° semestre, mas prevê "exigência máxima" no piso rápido

Espanhol esteve afastado dessa parte do ano passado por contusão no joelho e quer jogar solto a partir do Masters 1000 do Canadá, onde foi campeão em 2005


Nadal teve excelente retrospecto na primeira metade de 2013, com exceção da derrota na estreia em Wimbledon

Após terminar o primeiro semestre de forma quase perfeita (com exceção da derrota na estreia de Wimbledon), com sete títulos em 10 torneios disputados, o espanhol Rafael Nadal se prepara para a temporada de quadras duras, majoritária nesse segundo semestre e que se arrasta até o fim do ano, culminando com o ATP Finals de Londres, em novembro.

Mas antes do torneio que reúne os oito melhores da temporada, e onde já está assegurado, Rafa tem outros compromissos importantes pela frente nos próximos meses, principalmente o US Open, quarto e último Grand Slam do ano. E, como acontece em todos os anos, há os eventos Masters 1000 preparatórios ao Major nova-iorquino, os de Montreal e Cincinnati, onde o espanhol irá iniciar sua caminhada na superfície.

Ciente da velocidade na quadra de Montreal, seu primeiro compromisso a partir de 5 de agosto, Nadal já começa a fazer todo o trabalho necessário no piso para não ter problemas de adaptação no Canadá.

Próximo torneio de Rafa será o Masters 1000 de Montreal, onde foi campeão em 2005

"Tentarei chegar bem [em Montreal], porque a exigência será máxima. Os 50 melhores do mundo estarão competindo e, mesmo começando na segunda rodada, você pode encontrar um jogador de alto nível e perder logo nos primeiros jogos", afirmou Nadal ao jornal Última Hora, referindo-se ao fato de Montreal ser uma chave com 48 jogadores e os 16 cabeças de chave já saírem avançados na segunda rodada.

Nadal, quarto do ranking, sabe que será considerado um dos principais favoritos na chave, porém nega que vá encontrar facilidade por essa projeção, tampouco dificuldades na adaptação, já que no primeiro semestre jogou o Masters de Indian Wells, também no piso rápido e onde foi campeão. "Não há o saibro na segunda metade do ano e não espero resultados iguais, mas também nem muito piores", disse.

E para quem defendeu um "caminhão" de pontos até junho (com sucesso!), Nadal já se sente mais tranquilo para jogar essa parte do ano sem pressão. Em 2012, o ibérico ficou mais de sete meses parado por conta de uma lesão no joelho, e por isso abdicou de jogar o US Open, todos os últimos quatro Masters 1000 do ano e mais o ATP Finals.

"É ótimo saber que não defendo pontos até o Chile. Estar como número 4 do mundo quer dizer que as semanas que joguei foram quase impecáveis", avaliou o campeão do Masters 1000 do Canadá em 2005.

Por Matheus Martins Fontes, da redação

Publicado em 22 de Julho de 2013 às 14:25


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