Está ótimo!
Britânico lembrou que está cansado física e mentalmente após ouro olímpico, e títulos em Nova York e, principalmente, o de Wimbledon
Nova York (Estados Unidos) - Com a surpreendente derrota de Andy Murray nas quartas de final do US Open, a batalha pelo posto de número 1 do mundo ficará mesmo entre o sérvio Novak Djokovic, atual líder do ranking, e o espanhol Rafael Nadal. O britânico havia alcançado quatro finais seguidas de Grand Slam (fora Roland Garros onde não jogou), mas reconheceu que precisava elevar o nível de consistência no seu jogo para conseguir acompanhar o ritmo em Nova York.
Murray foi eliminado nas quartas de US Open, mas considera que os últimos 12 meses foram bons
"Se meu propósito é vencer todo Grand Slam que jogo ou estar na final, é muito difícil conseguir agora", revelou Murray. "Com todos os jogadores ao nosso redor, é um desafio muito grande. Eu joguei meu melhor tênis nos Grand Slams nos últimos dois, três anos", lembrou o escocês.
Murray chegou à vice-liderança do ranking em abril, mas foi superado por Nadal em agosto. Ele irá perder terreno na briga com o espanhol e Djokovic, já que defendia 2.000 pontos do título em Nova York (somou apenas 360).
Antes de chegar às quartas de final em Flushing Meadows, Murray tinha um retrospecto modesto nas quadras rápidas da América do Sul com três vitórias e duas derrotas. O britânico de 26 anos confessou que os últimos 12 meses foram exaustantes física e mentalmente, principalmente com o título de Wimbledon, o primeiro de um tenista do Reino Unido em mais de 70 anos.
Agora, ele acredita que precisa de um tempo para se recuperar. "Quando você trabalha muito por algo durante anos, vai demorar algum tempo para se empolgar novamente e treinar 110%. É algo meio natural após o que aconteceu em Wimbledon. Pode não parecer muito, mas é bem difícil. Os jogos nos últimos anos contra Novak [Djokovic] na Austrália também. Você deixa muita coisa nessas partidas e na preparação para elas", avaliou o escocês.
Por isso, quando olha para trás, Murray se vê orgulhoso de tudo o que aconquistou nesse último ano e meio, com o ouro nas Olimpíadas, e os títulos do US Open e Wimbledon. "Se alguém me dissesse que hoje estaria aqui como atual campeão tendo vencido Wimbledon e o ouro na Olimpíada, aceitaria isso na hora. Estou triste, mas o ano como um todo tem sido bom", encerrou.
Publicado em 6 de Setembro de 2013 às 13:44