É o amor!
Suíço opina que vencer tudo na carreira não é necessariamente uma prova de que há amor pelo jogo e deixa claro que o seu sentimento está mais forte em 2013
Nova York (Estados Unidos) - Roger Federer já passou por momentos brilhantes na carreira e, na atualidade, atravessa a fase mais conturbada dentro de quadra desde que despontou no circuito. Mas, aos 32 anos de idade, o suíço nunca deixou de lado uma peculiaridade em ambas as oportunidades - o amor pelo jogo.
Após passar pelo esloveno Grega Zemlja na estreia do US Open, o sétimo do ranking confirmou que sua paixão pelo tênis nunca esteve tão forte, principalmente pelas dificuldades que vem enfrentando ao longo do ano. Em 2013, Federer conquistou apenas um título e despencou na lista da ATP, saindo do top 5 pela primeira vez em mais de 10 anos.
"É claro que quando você vence tudo, é muito bom", disse o pentacampeão em Nova York. "Isso não quer dizer que você ama mais o esporte. Você vence, fica na página da frente, levanta troféus, faz coletivas confortáveis. É agradável. Mas isso não quer dizer que você ama realmente o jogo. Mas eu sempre soube, vencendo ou perdendo, treinando ou jogando, que eu amo tudo isso", completou o apaixonado Federer.
Os jornalistas quiseram saber também, na coletiva pós-jogo, se a paixão de Federer diminui um pouco há quatro anos quando o suíço se tornou pai. O suíço explicou que a companhia de Myla Rose e Charlene Riva tornaram a experiência no circuito ainda mais prazerosa.
"Quando tive minhas duas filhas, não sabia como me sentiria depois. Eu conseguiria fazer o mesmo calendário? Meu amor pelo tênis seria tão grande? Seríamos capazes de lidar com tudo isso? Mas ocorreu tudo bem. Elas estavam na quadra hoje. Fico feliz de vê-las antes e depois dos jogos. Estou de bom humor e quero curtir o quanto for para durar", contou Federer, que joga na sequeência em Nova York contra o argentino Carlos Berlocq.
Publicado em 28 de Agosto de 2013 às 13:04