Federer tenta quebrar sina e vencer Djokovic na decisão de Wimbledon pela 1ª vez na carreira

Sérvio venceu os dois duelos anteriores entre os dois na decisão do torneio, em 2014 e 2015

Da redação em 13 de Julho de 2019 às 12:23

Imagem: Divulgação

Novak Djokovic. e Roger Federer disputam a final de Wimbledon no próximo domingo (14/07). O encontro que não é novidade na decisão do Grand Slam britânico. Essa será a terceira final entre os dois no torneio, considerado o mais tradicional do tênis. Nole tem 100% de aproveitamento no confronto, após fazer uma dobradinha sobre o suíço em 2014 e 2015.

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Caso a história se mantenha, Djokovic conquistará seu quinto troféu de Wimbledon. Por outro lado, Federer vem confiante após despachar Rafael Nadal na semifinal e busca conquistar um inédito eneacampeonato entre os homens. 

A final de 2014

A vitória na decisão foi uma redenção para Djokovic, Vice para Andy Murray em 2013, o sérvio teve grande desempenho durante o torneio. A final foi eleita partida do ano pelo circuito, devido sua qualidade. No final, Nole saiu vencedor após marcar 6/7(4), 6/4, 7/6(4), 5/7 e 6/4.

Depois de sair atrás no placar, Djokovic esteve muito perto da taça no quarto set, quando tinha 5/2 no placar. Federer, entretanto, se manteve vivo e conseguiu uma incrível virada, fazendo 7/5 e forçando o quinto set da partida.

Veja os melhores momentos da decisão de 2014:

O relógio marcava mais de 3 horas de partida no início do set decisivo. Novak não se abalou com a sequência de 5 games perdidos na parcial anterior e pdoe se reerguer, batendo Federer com uma decisiva quebra de diferença.

Com o resultado, Djokovic se sagrou bicampeão de Wimbledon, retomou o posto de #1 do mundo e afastou inúmeras críticas sobre seu futuro incerto no tênis, para provar que ainda tinha muita a acrescentar em sua incrível carreira e ao esporte em geral.

2015

Foto: Divulgação/Wimbledon

Federer teve a chance de vencer a revanche ao reencontrar o rival na decisão de 2015. Mesmo heptacampeão na época, o suíço não conseguiu parar o inspirado Nole, que vivia seu melhor ano na carreira.

A partida começou com Federer sacando muito bem e abrindo vantagem de 4/2 no primeiro set, porém, dessa vez o sérvio que virou a partida empatando o set e vencendo o primeiro tie-break.

O desequilíbrio veio aos poucos, com a consistência de Djokovic e os erros não forçados de Federer. A segunda parcial também precisou de tie-break, dessa vez pelo vencido pelo suíço.

Entretanto, os erros em pontos decisivos aumentavam, e Federer viu seu adversário dominar o resto do embate com mais do dobro de erros do que Nole (35-16). A vitória veio e o o segundo título consecutivo também. Com parciais finais de 7-6, 6-7, 6-4, 6-3, Djokovic enfim garantiu sua terceira taça do torneio.

Veja as melhores jogadas da vitória de Djokovic sobre Federer:

Depois do resultado, ficou mais do que claro que Novak realmente era um nome de peso na história do tênis. As dúvidas sobre Federer, com 34 anos na época, aumentaram muitos já consideravam que o suíço não conseguiria mais vencer recuperar o melhor do seu tênis.e vencer um Grand Slam.

O “Maestro”, porém, provou que ainda tinha muito o que provar e voltou a disputar uma final de Wimbledon em 2017, quando bateu Marin Cilic para conquistar o oitavo título no All England Club. Ele também retomou o posto de número #1 do mundo em 2018, ano em que conquistou seu segundo troféu seguido do Australian Open.

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