Já aposentados, grandes nomes da história do esporte seguem ativos
Da redação em 16 de Setembro de 2019 às 19:41
Guga foi homenageado recentemente no Masters 1000 de Roma (Foto: Reprodução Twitter/Gustavo Kuerten)
Nomes como Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic já são, indiscutivelmente, lendas do tênis. Mas eles seguem na ativa, tendo todos os seus passos no esporte seguidos por uma legião de fãs. E ex-atletas, que também marcaram época na ATP, mas hoje não são tão comentados no dia-a-dia?
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Confira onde estão 10 lendas que fizeram história e agora seguem, ou não, intimamente ligadas ao tênis:
O maior brasileiro da história da ATP segue ligado ao tênis, embora não treine nenhum jogador. Ele tem uma série de negócios relacionados ao esporte, como o Time Guga, e costuma ser homenageado em vários dos torneios nos quais foi campeão, com destaque para Roland Garros, onde costuma participar dos eventos ano a ano.
Líder em títulos de Grand Slams até o surgimento do trio Federer-Nadal-Djokovic, Pete Sampras também não fez carreira de treinador após se aposentar. Ele usa sua imagem para ajudar em causas sociais, fazendo jogos de exibição para arrecadar fundos, por exemplo.
O lendário Andre Agassi seguiu intimamente ligado ao tênis após a aposentadoria. Além de diversas partidas amistosas, ele mergulhou na carreira de treinador. Inclusive, por alguns meses, ele colaborou com ninguém menos do que Djokovic, entre 2017 e 2018. Recentemente, vem ajudando Grigor Dimitrov. Ele também tem uma série de negócios, inclusive sendo sócio de sua esposa, a também lendária ex-tenista Steffi Graf.
Agassi chegou a treinar Djokovic (Foto: Reprodução Instagram/Andre Agassi)
Maior vencedor da história do tênis em simples, com 109 conquistas, Jimmy Connors se aposentou em 1996, já aos 43 anos. De lá para cá, exerceu diversas funções. Foi técnico de Andy Roddick e teve uma breve parceria com Maria Sharapova. Também foi comentarista em alguns canais de TV e, mais recentemente, entrou como consultor e porta-voz no mundo corporativo, mesmo fora do tênis.
O sueco Bjorn Borg, multicampeão, se aposentou no início dos anos 80, ainda bastante jovem. Depois disso, tentou um retorno em 1991, mas não obteve o sucesso esperado. Definitivamente aposentado, criou uma marca pessoal de roupa e, atualmente, é técnico do Time Europa na Laver Cup. Ele também acompanha a carreira do filho Leo Borg, de 13 anos, que tenta a sorte no tênis juvenil.
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— Laver Cup (@LaverCup) September 16, 2019
O polêmico norte-americano talvez seja uma das lendas que mais se manteve na mídia após a aposentadoria, até por sua forte personalidade. Inclusive, participou de várias produções televisivas, como séries e filmes. Ele chegou a fazer parte da comissão técnica de Milos Raonic e costuma participar da cobertura de torneios como comentarista. Além disso, seguiu participando de torneios de Seniors, entre outros. Assim como Borg, é técnico na Laver Cup, comandando o Time Mundo.
Talvez Ivan Lendl seja a lenda que mais investiu na carreira de treinador após se aposentar. Em 2011, ele se uniu a Andy Murray e teve grande sucesso, levando o britânico aos títulos do US Open 2012 e Wimbledon 2013. Depois de se separarem, eles voltaram a trabalhar juntos quando Murray se tornou número 1. Recentemente, Lendl teve parceria com Alexander Zverev, encerrada em julho.
Stefan Edberg tomou um caminho curioso após deixar às quadras de tênis. Ele não abandonou as raquetes e chegou a competir em torneios de squash. Depois, retornou ao seu habitat natural disputando o Tour de Seniors da ATP. Por dois anos, entre 2014 e 2015, ele treinou ninguém menos do que Federer.
Não é nem possível cravar que Lleyton Hewitt está aposentado. O australiano, ex-número 1, volta ao circuito com alguma frequência para disputar torneios nas duplas. Tanto que ele segue no ranking, como 292 de duplas. Fora em simples e sem focar totalmente na carreira de jogador, ele também é o capitão da Austrália na Copa Davis.
Hewitt (esquerda) é o capitão da Austrália na Copa Davis (Foto: Reprodução Twitter/Tennis Australia)
Andy Roddick, último norte-americano a ocupar o posto de número 1 do mundo, surpreendeu ao anunciar sua aposentadoria em 2012, durante o US Open. De lá para cá, até jogou alguns torneios de exibição, mas não se envolveu diretamente com o tênis profissional. Ele cuida de sua fundação, a Andy Roddick Foundation, que trabalha com crianças, promovendo atividades para ocupar o tempo de jovens quando não estão na escola.