Testamos a nova Wilson Burn FST 99S

A novidade deste ano das linhas de raquete da Wilson é a família Burn com tecnologia FST, uma nova construção de aro mais aerodinâmica que gera mais rapidez no manuseio. São três modelos, um com cabeça 95 in² e mais pesado e os outros dois com 99 in² de área na cabeça, mas com diferença de peso e padrão de cordas entre si. Avaliamos a 99S, mais leve – apenas 299 gramas sem cordas – e com padrão de cordas mais espaçado (18 x 17), cuja finalidade é gerar mais efeito topspin. Ela foi testada com um bom polímero, mas com tensão muito baixa, o que definitivamente não é o ideal para este modelo. Apesar disso, conseguimos verificar aspectos importantes como, por exemplo, uma resposta muito boa para todos os tipos de golpes. Bastante equilibrada, o que também auxilia no manuseio, a Burn FST 99S comportou-se muito bem no fundo de quadra, dando muita firmeza nas trocas de bola, fossem elas planas ou com efeito. Ótimo controle, mesmo nas batidas mais rápidas, e slice seco. Apesar de o padrão de cordas ter sido planejado para ajudar nos efeitos, a impressão que se tem é de que o topspin, na verdade, é gerado mais pela facilidade de manuseio do que pelo espaçamento entre as cordas – que, no centro, são bastante compactas. O manuseio simples também ajuda no jogo de rede, assim como sweetspot bastante amplo. Por fim, pode-se dizer que este modelo pode agradar uma vasta gama de tenistas, desde intermediários até avançados, especialmente os que buscam um raquete confiável do fundo de quadra.

Cabeça: 99 in²
Peso (sem corda): 299 gramas
Padrão de cordas: 18 x 17
Equilíbrio: 305 mm
Preço: R$ 1.270,00
Indicação: Para jogadores intermediários e avançados que procuram uma raquete com boa resposta no fundo de quadra.

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