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Sensação em Indian Wells, Dolgopolov diz: "É bom ver novas caras aparecendo no circuito"

Ucraniano é apenas um de vários nomes que vão se destacando nesse início de temporada, como Fognini, Dimitrov, Raonic, Gulbis, entre outros


Indian Wells (Estados Unidos) - O Masters 1000 de Indian Wells vem sendo palco de muitas surpresas. É só olhar a chave - dos quatro semifinalistas, no máximo dois top 10 podem chegar mais à frente. Um, na verdade, já está lá, que é Roger Federer, após sua vitória sobre o sul-africano Kevin Anderson na noite de quinta-feira. O outro pode ser Novak Djokovic, isso se bater Julien Benneteau.

Dolgopolov é uma das surpresas que vão se destacando no início de 2014

Mas quem anda chamando a atenção são as novas caras do circuito. Ernests Gulbis, Grigor Dimitrov, Roberto Bautista-Agut, Fabio Fognini, todos esses estão "aprontando" em 2014 e não estão com muito medo de encarar o chamado "Big Four", seleto grupo formado por Federer, Rafael Nadal, Djokovic e Andy Murray. 

E um nome em especial que vem sendo "atrevido", principalmente em Indian Wells, é o ucraniano Alexandr Dolgopolov. Ele nem é tão novo nesse patamar, já que fez grande sucesso em 2011 com seu jogo heterodoxo, repleto de variação tática. Após um período meio sumido, agora parece que "Dolgo" voltou ao principal cenário do tênis.

Nessa semana, ele já bateu Nadal, Milos Raonic, Fognini e agora tem Federer pela frente na semifinal em Indian Wells. Em entrevistas, o tenista de 25 anos já admitiu que é complicado jogar ao mesmo tempo que seu país, a Ucrânia, vive uma tensão muito grande, em conflito armado com a Rússia. Em uma dessas coletivas de imprensa, Dolgopolov afirmou que espera que sua campanha inspire seus compatriotas na luta pela liberdade e paz.

E falando em liberdade, Dolgo afirmou que o fato de mais jogadores estarem aprecendo em ótima forma é um alento para que acreditem ser possível bater de frente com o "Big Four".

"Estou certo de que os jogadores de menor ranking agora acreditam mais [que podem vencer Federer, Nadal, Djokovic e Murray] do que há alguns anos. Não acho que seja possível jogar daquele jeito por toda a carreira, como eles fazem. É normal que eles comecem a ter uns altos e baixos, e que alguns jogadores mais novos tenham a chance de batê-los. É a vida. Todos nós ficamos mais velhos, é normal. Toda geração irá partir e os mais jovens vão tomar seu lugar. Mas acho que seja bom para o circuito ver novos jogadores disputando os títulos. É mais divertido desse jeito", concluiu Dolgopolov.

Da redação

Publicado em 14 de Março de 2014 às 13:04


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