Djokovic e Federer fazem uma final antecipada. Irmãos Bryan conquistam a primeira vitória
Começou ontem a segunda rodada do ATP World Tour Finals, em Londres. Os tenistas da chave que homenageia Stan Smith já haviam jogado no primeiro dia do torneio e voltaram às quadras nesta terça-feira. Djokovic e Federer lideravam o Grupo A. Já no Smith/McEnroe, de duplas, Bopanna/Mergea e Murray/Peers eram os líderes.
E foram, exatamente, essas duas duplas que abriram a segunda rodada do torneio que reúne os melhores tenistas da temporada. Na briga pela liderança do grupo, a parceria entre o indiano e o romeno se saiu melhor. A dupla, que já havia vencido os irmãos Bryan na estreia, conquistou a segunda vitória por 2 sets a 0 com parciais de 6/3 e 7/6 (7-5). Dessa forma, a dupla estreante, e última a se classificar para o torneio, foi a primeira a se garantir para as semifinais.
Na abertura da segunda rodada de simples, entraram em quadra Tomas Berdych e Kei Nishikori. Como ambos haviam perdido na estreia para Federer e Djokovic, respectivamente, este jogo tornou-se decisivo. Apesar de estar duas colocações atrás do tcheco no ranking mundial, o japonês ganhou o jogo por 2 a 1 com parciais de 7/5, 3/6 e 6/3. Esta foi a primeira vez no torneio deste ano que um jogo de simples foi decidido no terceiro set. Das cinco vezes em que os dois se enfrentaram, em quatro Nishikori saiu vencedor.
Mais tarde, foi a vez dos irmãos Bryan fazerem seu segundo jogo a fim de conquistar a primeira vitória nesta edição do ATP Finals. E conseguiram. Por 2 sets a 0 e parciais de 6/3 e 6/2, os norte-americanos venceram a dupla italiana formada por Simone Bolelli e Fabio Fognini. Dessa forma, Bob e Mike Bryan, líderes do ranking mundial e atuais campeões do torneio, se mantêm vivos na competição.
Para fechar o terceiro dia, um grande jogo, Novak Djokovic e Roger Federer. Nada mais, nada menos, que dez títulos de ATP Finals em quadra. Embora se esperasse um confronto bastante equilibrado, o sérvio não estava em seu melhor dia e o suíço, por sua vez, entrou bastante focado, agressivo e confiante – bem diferente do começo de seu primeiro jogo. Federer venceu a partida por 2 a 0 com parciais de 7/5 e 6/2. A vitória significou, também, um desempate no retrospecto geral: agora, o suíço se saiu melhor em 22 vezes ao enfrentar Djokovic, uma a mais que seu adversário. Além disso, Nole perdeu sua invencibilidade de 23 jogos - a última derrota havia sido, exatamente, para Roger Federer, em agosto, no Masters 1000 de Cincinnati.
Publicado em 18 de Novembro de 2015 às 16:14