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Review: Testamos o protótipo da nova raquete Wilson Clash

Consultamos o especialista Ricardo Dipold para avaliar o novo modelo


Crédito: Revista Tênis

A nova raquete Wilson Clash, com lançamento previsto para fevereiro de 2019, promete unir potência, conforto e versatilidade. A empresa norte-americana proporcionou um amplo teste para treinadores, atletas, influenciadores e outros membros do #TeamWilson. A Revista Tênis foi uma das selecionadas para receber o protótipo, fazer o review no Brasil e compartilhar as informações do novo modelo com nossos leitores.

Após o teste na quadra, as impressões são muito boas com relação ao feeling da batida, com bom conforto e potência nos golpes de fundo. O modelo que testamos atende diversos tipos de tenistas, mas é uma raquete leve, que não atende os jogadores que batem muito forte. O grande diferencial dessa nova raquete é possuir peso baixo e proporcionar potência e controle com spin.

A tendência é que a Wilson crie no mínimo 3 ou 4 versões da Clash, com variação de peso e outras especificações, para atender vários tipos de nível de jogadores. Ainda não foi divulgado quais profissionais vão jogar com a Clash, mas Kei Nishikori foi um dos tenistas que testou o prótipo: 

 
 
 
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例のダズル迷彩ラケットも試打してました。 #wilsontennis #ウイルソンの革命 #keinishikori

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Avaliação do especialista

O modelo foi avaliado por Ricardo Dipold, capacitador técnico de encordoamento no Brasil certificado pela ERSA, pela USRSA e fundador da LARSA - Latin American Racquet Stringers Association. Confira abaixo a opinião do profissional em equipamentos para tênis sobre a Wilson Clash.

Crédito foto: Revista Tênis

Primeiras impressões

A Wilson Clash é totalmente revolucionária. Tem coisas que você olha e pensa "pera, não deveria ser assim, ela deveria ser diferente". É como você falar sobre potência e controle na mesma caixinha. É um produto único por agrupar essas duas características com a mais alta tecnologia de raquetes.

Encordoamento

Nós escolhemos uma corda Luxilon Adreline 125 e a tensão utilizada foi 55 libras na vertical e 53 na cruzada - ou 25 por 24 quilos. Essa é a configuração.

Impressões após teste

O que eu achei mais interessante é que essa raquete é muito eclética porque ela é flexível, mas ao mesmo tempo tem uma sensação de batida meio 'seca', que pode ser traduzida como firme. No saque chapado gera uma potência surreal. Na linha de base proporciona um excelente controle por questão de ser uma trama 16x19 de fácil acesso ao spin. É uma raquete de excelente potencial, não só de mercado, mas para a maioria dos tenistas. A Clash cai como uma luva para quem tem um perfil do intermediário para o avançado.

Crédito foto: Revista Tênis

Conclusão

As informações que eu tenho mostram que ela é uma raquete de 295 gramas sem corda, 280 de swingweight, uma cabeça 100 e trama de cordas 16x19. É uma raquete eclética e acredito que também será lançada uma opção Tour, para quem gosta de um pouco mais de punch, uma raquete um pouco mais pesada. A Clash é uma raquete totalmente customizável, você pode ter um perfil mais pesado e com um pouco mais de controle, até um pouco mais de peso na cabeça ou no cabo. Sem dúvida é um excelente produto e que cabe na mão da maioria dos tenistas. Eu nunca tinha visto nada igual.

Por Ricardo Dipold, Vinicius Araujo e Guilherme Souza

Publicado em 14 de Dezembro de 2018 às 12:43


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