Segundo ele, enfrentar o melhor tenista da história é o obstáculo para liderar o ranking
"Eu tenho pequenas chances de liderar o ranking porque estou em um momento que tenho que enfrentar o melhor tenista da historia. Em qualquer outra época, eu seria o número 1". Estas são as palavras do espanhol Rafael Nadal, segundo colocado na lista da ATP com 4470 pontos.
E Nadal tem até razão. Por exemplo, quando Gustavo Kuerten venceu a Masters Cup de Lisboa, em 2000, e terminou o ano como o melhor tenista do mundo, ele tinha 4195 pontos.
Ou no ano seguinte, quando Lleyton Hewitt ficou na liderança do ranking com 4365 pontos. Curiosamente, o australiano e Guga jogaram mais torneios do que Nadal no ano e, mesmo assim, o espanhol obteve mais pontos.
Mesmo sem chegar ao topo, Nadal não mostra ódio em relação a Federer, mas admiração. "Ele é um ótimo tenista em quadra e uma pessoa excelente fora dela", afirma o espanhol. "Tenho uma boa relação com ele, mas quando jogamos, tenho que dar o meu melhor, ou até 120% e tentar me segurar o máximo possível", completa.
Mas o espanhol mostra um desejo diferente da maioria dos especialistas no saibro. Ele faz questão de conseguir bons resultados na grama sagrada de Wimbledon. "Em uma quadra comum, saibro ou rápida, você tem que uma maneira definida de jogar. Não na grama. Você precisa a se mover, correr e servir melhor. Precisa achar a melhor maneira de correr para a frente, para trás e acostumar-se com os quiques das bolas. Mas, quando me aposentar, quero ter uma consciência tranqüila de eu tentei de tudo para jogar bem na grama. É um torneio especial e sempre fico ansioso para joga-lo", finaliza.
Publicado em 24 de Novembro de 2006 às 06:11