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Vista do resort La Pirogue, nas ilhas Maurício, local de uma das primeiras etapas do circuito de Beach Tennis do ano

O circuito mundial de beach Tennis conta com mais de 100 competições durante o ano e cerca de mil jogadores de diversas nacionalidades estão ranqueados. Apesar de o circuito possuir tantas etapas, os jogadores devem escolher a dedo onde querem jogar, pois o ranking considera apenas os quatro melhores resultados de cada atleta. Vale lembrar que as competições que somam pontos para o ranking são jogadas em duplas, porém os resultados são computados individualmente. Assim, o atleta pode pontuar com diferentes parceiros no decorrer do ano.

Os melhores do ranking costumam escolher para jogar, obviamente, os torneios de maior pontuação e premiação, chamados G1 ou G2, da Federação Internacional de Tênis – ITF. Esses torneios dão 150 e 100 pontos (respectivamente) para os campeões, além do prêmio em dinheiro (por volta de US$ 10 mil). Além deles, existem ainda alguns eventos que têm valor especial com alta pontuação, porém sem premiação financeira, como é o caso da Copa do Mundo, que dá 250 pontos para o campeão.

O circuito mundial não é milionário como o do tênis. Para se ter ideia, o maior torneio da temporada de 2012, em termos de premiação, foi o de Terracina, na Itália, que distribuiu € 20 mil. Outra diferença entre o circuito de tênis e de Beach Tennis é o fato de ser comum o masculino receber premiações maiores que o feminino em eventos conjugados, o que se justifica pela maior quantidade de partidas disputadas pelos homens em cada torneio. Por exemplo, no evento de Terracina, a dupla campeã do masculino, que jogou seis partidas, recebeu € 2.200; enquanto a feminina, que disputou cinco jogos, € 1.350.

TORNEIOS DE 2013, BOM PARA COMEÇAR

Iniciando o calendário de eventos de 2013, da categoria G1, estão previstos torneios na ilha Maurício (Flic em Flac – Mauritius, de 8 a 10 de março) e ilha Reunião (Saint Gilles Les Bains – Reunion, de 15 a 17 de março). Ilha Maurício, com suas belas praias e seus pontos de mergulho internacionalmente conhecidos, dá a impressão de se estar em um nordeste paradisíaco, com águas muito claras, quentes e ótimos resorts. Já ilha Reunião – que organiza anualmente essa etapa – tem extrema beleza natural, e a hospitalidade característica do povo junto ao contraste entre as praias, montanhas e um vulcão inativo faz desse torneio um dos mais atraentes da temporada. A combinação desses dois eventos em série atrai os melhores jogadores do mundo.

Algumas companhias aéreas fazem o percurso do Brasil até essas ilhas. Um conselho é o trajeto Rio – Paris e, em seguida, ir até Maurício pela companhia Air Mauritius. De lá para Reunião a melhor opção é pela Air Austral. O custo da viagem é de aproximadamente US$ 2 mil só de passagens.

O hotel do torneio de Maurício, no ano passado, foi o La Pirogue, um resort incrível, com todas as facilidades. Porém, caro e um pouco longe do local do torneio e, por isso, os jogadores se dividiram entre o La Pirogue e uma vila de casas com aluguel de temporada. Para esse ano, a indicação da organização é o hotel Villa Caroline, que fica na praia do torneio. Em Reunião, a indicação do torneio é o hotel Village de Corail, perto da praia do evento. Uma dica importante para as questões de estadia é entrar em contato com os organizadores, que estão sempre dispostos a ajudar no que for preciso. Um detalhe: na etapa de Reunião existe a possibilidade da participação de jogadores amadores.

As inscrições podem ser feitas através do site da ITF:
www.itftennis.com/beachtennis/ ou diretamente com os organizadores.