Imbatível, Murray vence todas e garante título à Grã-Bretanha

Os dois principais nomes da final da Copa Davis entraram em quadra hoje às 10h em jogo decisivo. Apesar de ter saído atrás, a Grã-Bretanha começou este jogo com vantagem no placar geral: 2 a 1. Portanto, se David Goffin vencesse, a Bélgica igualaria o placar e o campeão só sairia no jogo seguinte; mas se Andy Murray ganhasse, o título já teria dono.

A partida começou disputada game a game. Até o quinto, cada tenista havia vencido dois. O tenista belga tentava manter a tranquilidade e pressionar seu adversário subindo à rede. Em um destes momentos, Goffin conseguiu um belo ponto de smash. Entretanto, o tênis apresentado não foi suficiente para bater o número dois do mundo. Murray chegava em todas – inclusive nas impossíveis. Com superioridade, fechou o primeiro set em 48 minutos por 6/3.

Na troca de lado, Murray trocou a camisa enquanto Goffin ouviu instruções de seu capitão Van Herck. O jogo recomeçou disputado também, mas desta vez foi o belga quem saiu na frente. A vantagem parcial fez o tenista crescer na partida e com isso seguiu sem ceder a virada para o britânico – até o fim do 11º game. Com a primeira quebra de saque do set, Murray fez 6/5 e passou a sacar para fechá-lo. Fechou por 7/5.

Apesar de ter cedido os dois primeiros games do terceiro set, o segundo melhor tenista da atualidade parecia bastante focado e confiante, sem a mínima vontade de deixar o título lhe escapar. Murray, então, não cedeu à pressão, empatou o jogo no quarto e sexto games e virou no sétimo. Mais dois e a decisão chegaria ao fim. Já com a confiança inevitavelmente abalada, Goffin não deu muito trabalho neste final de jogo. O britânico teve dois match points; perdeu um, mas no segundo foi implacável. Em bela jogada, venceu o set, a partida e o campeonato.

Engana-se quem pensa que Andy Murray ganhou todas por ter vencido a terceira em três jogos da final. O tenista ganhou as 11 partidas (oito em simples e três em duplas) que disputou nesta edição da Copa Davis. E foi, sem dúvidas, o grande responsável pela conquista do 10º título britânico na competição após 79 anos de jejum. Com o triunfo, a Grã-Bretanha é a terceira maior vencedora do torneio, ultrapassando a França e ficando atrás apenas de EUA e Austrália.