Líder do ranking citou postura positiva do escocês, que conquistou o ouro nas Olimpíadas e seu primeiro Grand Slam da carreira, no US Open
Perto de completar 300 semanas na liderança do ranking da ATP, o suíço Roger Federer admitiu, na última terça-feira, que gostaria de ver o britânico Andy Murray, atual número 3 do mundo, no topo da entidade. No entanto, o escocês, que conquistou seu primeiro Grand Slam da carreira, no US Open, está bem distante do feito.
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Murray (foto) tem voto de Federer para alcançar o número 1 |
"Ele tem resultados que o fazem ter chances de se tornar número 1, talvez até no final do ano, talvez no início da próxima temporada. Se não, ele terá outra chance até Wimbledon no próximo ano. Seus próximos nove meses serão extremamente interessantes de seguir. Gostei da sua reação após não vencer Wimbledon, mesmo assim voltou e ganhou as Olimpíadas, batalhou e jogou em Toronto e Cincinnati. E, finalmente, trazendo seu primeiro Grand Slam para casa no US Open. Foi muito impressionante, muito bom de ver", declarou Federer.
Para o jogador da Basileia, a ascendente de Murray ajuda a deixar o circuito muito mais interessante e põe pressão em todos do pelotão da frente.
"Tenho certeza que tudo isso dá confiança a ele, e talvez vai acarretar num impacto no futuro. Quando Rafa vai voltar, ele estará forte o suficiente? Vou jogar bem daqui para frente? O quão bem Novak estará? Tudo isso tem um impacto. Espero que ele consiga alcançar [o número 1] eventualmente", encerrou.
Redação
Publicado em 10/10/2012, às 06h46 - Atualizado em 01/07/2013, às 12h23
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