Sem ressentimento
Los Angeles (Estados Unidos) - Às vezes, algumas mudanças vêm para o bem. É isso o que Roger Federer explicou ao revelar o fim da parceria com Paul Annacone após três anos e meio. E, por sua vez, o treinador concordou com o ex-comandado em entrevista ao jornal USA Today. Segundo o americano, ambos concordaram com o desligamento.
Após 3 anos e meio, Paul Annacone (foto) e Federer terminaram parceria técnica nos últimos dias
"Quando começamos, tínhamos como meta ganhar um Grand Slam e colocá-lo de volta ao topo. Esses dois objetivos foram alcançados. Depois de inúmeras conversas, sentimos que era o momento de nos separar", relata.
Em toda a parceria, Annacone ajudou Federer a conquistar mais uma vez o torneio de Wimbledon (em 2012) e retornar ao posto de número 1 do mundo. E, mesmo que a fase em 2013 seja a pior possível para o suíço de 32 anos - apenas um título conquistado e atual sétimo do mundo -, o americano acredita que ele ainda pode voltar ao auge sem pensar em pendurar a raquete.
"A grandeza não acaba, não é algo que se perde assim. Ele não deixou de ser bom de uma hora para a outra. O problema é que as expectativas sempre são muito altas. Você pode queimar a língua se duvidar de pessoas como Federer. Eles são atípicos, são fenômenos. Enquanto ele amar o jogo e continuar mostrando vontade de continuar, não vejo algo diferente do sucesso no futuro. Para mim, a questão não é se, mas quando", encerra Annacone, que também fez sucesso em sua parceria com Pete Sampras.
Publicado em 16 de Outubro de 2013 às 16:59