Exemplo
Em entrevista ao diário La Nación, tenista sérvio revelou que a força e a união da família foram primordiais para que superasse as dificuldades na vida
Buenos Aires (Argentina) – Quando era criança, Novak Djokovic viveu a realidade da guerra e violência na antiga Iugoslávia e teve que se adaptar à nova identidade da região, desmembrada em várias nações independentes. No entanto, o jogador de 26 anos, patriota ferrenho da Sérvia, vê que o esporte foi um jeito de superar os momentos difíceis e ser bem-sucedido na carreira.
"A guerra é algo que não desejo a ninguém, é destruição, é perder famílias e pessoas queridas. O lado positivo é que muita gente se une e encontra a fortaleza para superar qualquer coisa que apareça pelo caminho", explicou Djoko em entrevista ao jornal argentino La Nacion durante passagem pelo país em exibições na semana passada.
"O tênis foi uma bênção na minha vida, ofereceu-me muitas coisas positivas. Meu amor pelo esporte é muito grande e, de certo modo, o tênis salvou minha vida. Tive muita sorte de possuir pai e mãe que acreditavam nas minhas habilidades", acrescentou o número 2 do mundo, que não perde há 24 jogos pelo circuito profissional.
Publicado em 27 de Novembro de 2013 às 11:23