Críticas, sugestões, dúvidas
O homem não é brincadeira. Todo mundo ficou chorando, reclamando do saibro azul, do piso escorregadio etc e tal. Federer foi lá, como de praxe, jogou e ganhou. O cara joga até sobre gelo e não reclama. Joga e ganha. Isso é técnica. Isso é habilidade. Nessas horas ele prova que é o maior do mundo. O maior da história. Perdão, mas não dá para comparar com Nadal e Djokovic. É justamente nessas horas que Federer prova que é o maior, pois ele é capaz de jogar na adversidade como se fosse uma coisa normal. Enquanto isso, é em momentos como esse que apenas a garra e a força de vontade não resolvem. Aí Nadal e Djokovic saem perdendo, sempre. Não estou desmerecendo, mas aí fica nítido a diferença deles para Federer. Enquanto o suíço tem técnica apuradíssima, capacidade de improviso etc etc etc, os outros dois ainda estão engatinhando quando falamos de habilidade.
Carlos Junqueira
Lá vamos nós de novo para São José do Rio Preto para o Play-off da Copa Davis. Não fui para o confronto contra a Colômbia, mas quem foi disse que foi muito bom. Espero mesmo que a cidade comporte um evento tão grande quanto esse em setembro. Estou pensando seriamente em ir. O que anima, apesar de a cidade ser longe de São Paulo, é que tem aeroporto (apesar de ainda serem poucos voos). Ir de carro também é uma opção, mas é bastante cansativo. Já fiz isso uma vez e não pretendo repetir. Talvez se alguns amigos forem junto, ajuda, pois assim dividimos o peso da viagem, alternando o motorista. De qualquer maneira, acho que será uma boa pedida ir para lá.
Daniel Conrado
Caros amigos, estamos montando um projeto de incentivo ao esporte e estamos procurando algumas informações que estão difíceis de ser encontradas. Por favor, se puderem nos informar, agradeceria muito. Estamos falando de tênis profissional, esporte que movimenta hoje qual valor em dólares? O público diretamente envolvido é da ordem de quanto? No Brasil, estamos tendo uma ascensão do esporte em números de torneios importantes e já são quantas horas de transmissão ao vivo no País? Quantos telespectadores?
Marcello Ugolini
Caro Marcelo, a última pesquisa sobre tênis feita no Brasil é de 2005. Ou seja, os dados estão bastante defasados. Na época, o país tinha cerca de 2 milhões de tenistas. No entanto, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) encomendou uma ampla pesquisa sobre o mercado de tênis no Brasil em 2011. Sabemos que o estudo foi finalizado, mas, infelizmente, ainda não foi publicado.
Será que teremos chance contra a Rússia no Brasil? Todo mundo está otimista, mas, depois de ver os jogos contra a Colômbia, fiquei é preocupado. Nosso número dois, seja Feijão, seja Ricardo Mello, seja quem for, não é nada confiável. Falta consistência. Falta ser capaz de ganhar jogos importantes. Tirando Bellucci, que também não é dos mais confiáveis, ninguém nunca provou que é capaz de vencer um jogo importante. Foram sempre espasmos de grandeza, mesmo com Bellucci. Tomara, tomara mesmo que esse quadro mude, pois torço muito por Bellucci - ele tem um jogo excelente, tecnicamente está pau a pau com qualquer tenista top - e por Feijão.
Nádia Castro
Tenho ficado cada vez mais impressionado com os resultados dessa menina Bia Maia. Todo mundo fala dela. Nunca a vi jogando, mas acompanho os resultados, que são impressionantes para um menina tão nova. Torço para que ela continue brilhando e sem medo de encarar novos desafios, pois esse circuito feminino é bastante duro. Bom saber também que, em 2013, teremos um WTA aqui no Brasil. Espero ver a Bia jogando nele.
Juliano Pedrosa
Na edição 103, quando vocês falam sobre "Golpes Subestimados", um dos que eu nunca subestimei foi o saque no corpo. Sempre usei e me dei bem. Aliás, essa é uma arma que Federer deveria usar mais contra seus adversários. Às vezes, ele se foca demasiadamente em acertar as linhas e deslocar o adversário e esquece que um saque pesado no corpo pode ser mais efetivo.
Jonas Santos
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