Roland Garros
Apesar da homenagem, ele jamais jogou tênis profissionalmente
Roland Garros foi importante nome da aviação (Foto: Christophe Guibbaud/FFT)
Nos próximos dias, começa a disputa de Roland Garros, segundo Grand Slam do ano. E para quem imagina que o nome do torneio é em homenagem a alguma grande estrela do tênis, a história é bem diferente.
Roland Garros foi, na verdade, um aviador francês. Ele foi um dos pioneiros no desenvolvimento da aviação em vários lugares diferentes, sendo o primeiro a atravessar o Mediterrâneo sem precisar de paradas, em 1913. O percurso foi o primeiro voo intercontinental da história.
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A partir da eclosão da Primeira Guerra Mundial, Garros se dedicou às Forças Aéreas da França, participando ativamente das batalhas. Ele chegou a se tornar prisioneiro da Alemanha por alguns anos, mas conseguiu fugir. Porém, acabou atingido por tropas adversárias e morreu aos 29 anos.
Antes de se dedicar à guerra, Roland Garros chegou a ter passagem pelo Brasil, dando inclusive aulas de pilotagem e tornando-se amigo de Santos Dumont. Não à toa, ele dá nome a uma avenida em São Paulo. Em terras brasileiras, ele foi um dos responsáveis pela primeira viagem de ida e volta da capital paulista até Santos.
A relação do aviador com o tênis nunca foi profissional. Ele jogava em nível amador, entre tantas outras atividades que exercia. Em 1928, quando a Federação Francesa de Tênis resolveu construir um estádio para abrigar partidas, o nome do local foi dado em homenagem a Roland Garros.
Como o Grand Slam francês passou a ser disputado no local após a construção do local, Roland Garros acabou se solidificando como nome do torneio.
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Publicado em 22 de Maio de 2019 às 18:10