Com fome, Venus assume luta para superar limitações e" grande desafio" é voltar ao topo da WTA

Dona de quatro medalhas de ouro em Olimpíadas, sete títulos de Grand Slam em simples, 22 no total (contando duplas e duplas mistas) e ex-líder do ranking. Aos 32 anos, Venus Williams não pode reclamar do que realizou em sua carreira, mas, ainda assim, ela mantém o desejo de seguir em frente. "Desafio" é uma palavra que instiga a norte-americana a não desistir de seus sonhos.

Venus Williams diz que vencer desafios é o combustível para seguir no circuito

Nem mesmo o fato de ter que lidar com uma doença, Síndrome de Sjögren, em que ataca as glândulas que produzem saliva e lágrimas e limita suas condições físicas, desanima a veterana. Quando descobriu o problema, Venus ficou muito tempo sem jogar e chegou a sair do top 100 da WTA, porém, escolhendo muito bem seu calendário, soube voltar a jogar um nível elevado e, atualmente, ocupa o 21º lugar da entidade.

Em Floripa, Venus está mantendo o favoritismo até aqui ao chegar à semifinal do WTA local e, na sua análise, provar que é capaz de se superar em quadra é o principal combustível diante das limitações do corpo.

"Eu tenho muitos sonhos. Antes de me lesionar e descobrir a doença, eu era número 2 do ranking em simples e número 1 em duplas. Foi bem difícil para mim, quando caí tanto no ranking, tanto para mim como para Serena", começou a mais velha das Williams, lembrando do problema da irmã, que sofreu com uma embolia pulmonar entre 2010 e 2011.

"Nós queremos trabalhar para voltar ao número 1, vencer mais Grand Slams. Eu tive uma grande temporada no ano passado, subi bastante no ranking. Eu gosto dos desafios de voltar, de me recuperar da doença e das suas limitações. Eu amo este esporte e é isso que quero para mim", completou Venus.

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