Nota dez!

Bruno Soares aprova carinho no Rio Open e diz: "sinto que sou um amigo do pessoal"

Mineiro ficou bastante impressionado com tratamento do público carioca na partida de estreia no Rio Open, lotando a quadra 1 do Jockey Club Brasileiro


Rio de Janeiro (Brasil) - Antes do início da chave principal, Bruno Soares reclamou da organização do Rio Open por colocar a sua partida na quadra de número 1, principalmente por ser no mesmo horário de jogos de outros brasileiros. E também porque a partida de estreia reservava um confronto diante do amigo André Sá. Por mais que sua fase seja espetacular, é número 3 do mundo em duplas e melhor brasileiro da atualidade, o mineiro nunca quer se aparecer mais do que os outros e demonstrou isso mais uma vez na coletiva de ontem com um tom humilde.

Quadra 1, que foi palco da estreia de Bruno Soares no Rio Open, estava completamente lotada

Após vencer o tira-teima contra André, Bruno demonstrou na entrevista aos jornalistas o quanto ficou feliz com a quadra completamente lotada pela torcida carioca. "Eu imaginei que haveria bastante gente, mas no final superou as nossas expectativas, foi de arrepiar. Nós temos um certo assédio durante todo o ano, mas aqui é diferente, eles gostam de se envolver, de participar do jogo. É especial o carinho que o público tem com a gente. Acho que se o jogo fosse contra estrangeiros a energia seria maior ainda", disse o brasileiro. 

Perguntado se sente como uma celebridade para os fãs brasileiros desde que começou a somar resultados importantes nos maiores eventos, Bruno opinou, em tom brincalhão: "É difícil me sentir como uma celebridade, acho mais que sou um amigo do pessoal".

Pela frente agora no Rio, Bruno e o austríaco Alexander Peya encaram a parceria do francês Jeremy Chardy e o tcheco Lukas Dlouhy. "No papel somos favoritos, a gente sabe dessa pressão. A gente entra em quase todos os torneios como cabeças de chave um ou dois, e estamos acostumados com isso. Sabemos da qualidade de quem está aqui, se perdermos, não será algo de outro mundo, mas temos que provar esse favoritismo em quadra", completou o mineiro, que já foi vice-campeão de dois ATPs em 2014, o de Doha e o de Auckland.
Da redação

Publicado em 18 de Fevereiro de 2014 às 17:28


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