O sérvio estreia contra o brasileiro Feijão, que comemorou a oportunidade de encarar o número um do mundo
Após dois vice-campeonatos consecutivos em Montreal e Cincinnati, Djokovic apareceu na coletiva de imprensa, antes de sua estreia no último Grand Slam do ano, se mostrando bastante confiante. Para o sérvio, as derrotas para Andy Murray e Roger Federer o fizeram buscar novas alternativas para buscar o título no US Open.
“Eles (Murray e Federer) mereceram ganhar, porque foram melhores jogadores em quadra. Isso só muda em termos de entender o que eu fiz de errado, o que aconteceu nessas partidas, analisando-as com a minha equipe e tentando desenvolver a abordagem certa para me preparar e ficar melhor", ressaltou Djokovic, que encara o brasileiro João Souza, o Feijão, logo na estreia do US Open.
O tenista número dois do Brasil, já acumula seis derrotas consecutivas e de quebra perdeu as últimas onze estreias em nível ATP. Mesmo assim, Feijão comemorou a oportunidade de enfrentar o número um do mundo, na quadra Central. "Será uma oportunidade única atuar na quadra central e se tem um momento melhor para pegar esses caras nos torneios é logo nas primeiras rodadas. Será uma estreia duríssima, a mais dura que um jogador pode ter nessa chave, mas vou com tudo, dar o meu melhor até a última gota de suor, sem desistir nunca e vou pra cima. Não terei responsabilidade nenhuma, vou entrar solto", disse o brasileiro.
Djokovic ainda falou sobre a pressão de ser o número um do mundo e a sensação de sempre ser apontado como favorito ao título. “Eu me estabeleci para padrões elevados, por causa dos resultados que eu tive nos últimos dois anos. Sou um cara ambicioso e eu me dedico totalmente a este esporte, com minha família e equipe em torno de mim, o que é muito bom", afirmou o sérvio que chegou na final dos três Grand Slams que jogou neste ano, vencendo na Austrália e em Wimbledon.
Publicado em 31 de Agosto de 2015 às 13:00