Pressão

Annacone: Profissionais devem amar jogar em casa

Treinador de Roger Federer comentou sobre o longo jejum australiano no Primeiro Major do ano. Além disso apostou que o suíço chegará a 20 Slams na carreira


Treinador de Roger Federer, Paul Annacone disse nesta sexta-feira que os tenistas profissionais devem aprender a gostar de jogar em casa. A afirmação veio quando Annacone foi perguntado sobre o fato de os australianos não conquistarem o primeiro Major do ano desde Mark Edmondson, em 1976 (entre os homens), e Chris O''Neil, dois anos depois, entre as mulheres.

 

Ron C. Angle / TPL
Ex-mentor de Sampras e Henman afirmou que os pupilos gostavam jogar diante de suas torcidas.

"É uma questão complicada, mas todos os grandes atletas gostam disso. Mesmo com toda a paixão da torcida e carga emocional sobre seus ombros. É parte mais complicada é balencear os fatores positivos e negativos dessa situação", disse o ex-treinador de Tim Henman e Pete Sampras a tv local Channel 9.

Ron C. Angle / TPL
Atual campeã do US Open, Samantha Stosur costuma se complicar quando joga em casa.

Atual campeã do US Open e principal esperança local, Samantha Stosur não costuma repetir seu mesmo nível de jogo (e consequentemente, os resultados) quando joga em casa. Ex top-5, Jelena Dokic afirmou recentemente que se sente pressionada quando atua diante de sua torcida - Coro engrossado por Jarmila Gajdosova.

"Pete amava jogar em casa, assim como Tim e Andy (Murray)", disse Annacone. "Pat (Rafter) precisou aprender. Lleyton (Hewitt) aprendeu."

Embora Lleyton Hewitt e Patrick Rafter tenham aprendido a lidar com a situação de jogar um Grand Slam em seu país, seus melhores resultados foram a final em 2005 para Hewitt e semifinal em 2001 para Rafter.

Já no fim da entrevista, Annacone apostou que Federer, dono de 16 Grand Slams, poderá ganhar outros quatro Majors até o fim da carreira. "Ele ama demais o esporte. Acredito que possa chegar à 20", concluiu.

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ESPECIAL:Australian Open - Apesar de ser um Grand Slam, o Australian Open, pela sua distância e fuso horário, sempre ficou um pouco em segundo plano. Mas, em 2010, a Revista TÊNIS esteve lá pela primeira vez e conta como é o tênis na terra dos cangurus, ou coalas, se preferir   (Confira!)

Da redação

Publicado em 13 de Janeiro de 2012 às 10:11


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