A bola é sua

A bola é sua

FILME DE TÊNIS

Olá equipe da Revista TÊNIS. Tudo bom? Gostaria de compartilhar um projeto relacionado ao tênis com vocês hoje. O que é que muitos outros esportes tem que o tênis não tem ainda? Um ótimo FILME! Wimbledon e Match Point são bons filmes, mas não retratam o que é realmente o tênis. Não retratam o dia-a-dia de um tenista, ou um jogo de bundão entre amigos, ou o treinamento físico numa academia, ou a técnica dos golpes, ou a individualidade do esporte, só para mencionar alguns aspectos. Bom, existe uma frase que fala "Se existe um livro que você quer ler e ele ainda não foi escrito, é o seu dever escrevê-lo." E eu embarquei nessa jornada de escrever o roteiro de um filme sobre tênis baseado nas lições que eu aprendi com paralelos entre o esporte e a vida, e com a experiência que eu tive de jogar tênis universitário no Texas, Estados Unidos. Aqui vai uma sinopse: "Rafael é um tenista brasileiro de 18 anos de idade que está prestes a ir jogar tênis universitário nos Estados Unidos. Durante toda sua existência, Rafael foi o tipo de pessoa que teve medo de se arriscar, tanto no tênis quanto na vida. Devido a esse medo, o amor de sua vida acaba namorando outro. Depois do baile de formatura, ela acaba morrendo em um acidente de carro. Esse evento poderia ter sido evitado caso Rafael tivesse arriscado expressar seus sentimentos ao invés de ficar calado. Agora, enquanto ele tenta se adaptar à vida do tênis universitário em uma terra distante e ajudar o seu time multicultural a ganhar o torneio nacional de tênis, ele mais uma vez tem a chance de superar seus medos, encontrar o amor e ir atrás de seus sonhos." Second Serve (C) Mas o que isso tem a ver com vocês? Desde julho de 2012 venho pesquisando o esporte e desenvolvendo esse roteiro. Agora que acabei de escrever, estou indo atrás de apoio e feedback do mundo do tênis para que o projeto ganhe credibilidade e para achar pessoas que tenham interesse de participar do projeto para fazer com que ele aconteça. E é aí que vocês e possivelmente outros tenistas/organizações entram. Espero encontrar alguns tenistas que tenham alguma influência no esporte e que possam entrar nesse projeto comigo. Não sei se vocês serão essas pessoas, mas isso é uma das minhas perguntas.
O que vocês acham do projeto? Vocês tem interesse de contribuir de alguma forma agora ou no futuro (contatos, conselhos, conversas, divulgação etc)? Que tipo de envolvimento vocês gostariam/poderiam ter com o projeto? E a real pergunta é se vocês querem ver um filme que mostra as nuances mais sutis e complexas do tênis num pano de fundo multicultural nos próximos cinco anos?
É isso. Um pouco sobre mim. Eu jogo tênis desde os 12 anos e dos 16 aos 18 treinei aqui em Curitiba na mesma academia onde treinava a Teliana Pereira. Agora estou com 24 e sou formado em engenharia civil pela Universidade do Texas, mas tirei dois anos sabáticos para trabalhar em outros projetos (o filme sendo um desses projetos).
Eu penso que o esporte pode se beneficiar bastante de um projeto como este e que a mensagem multicultural e de coragem do filme é uma boa colaboração para o mundo da cultura. Além do mais, eu quero incluir muitas aparições especiais de tenistas dentro do filme, então esta seria uma oportunidade para o tênis brasileiro aparecer num filme de longa metragem.
Neste momento, qualquer contato que vocês possam me passar ou pessoa com possível interesse no projeto que vocês possam me apresentar seria uma vitória. Uma das pessoas que estou tentando conversar é o Jim Courier pelo fato dele já ter produzido um documentário sobre o tênis. Então, um contato que me faça chegar até ele também seria bem-vindo. Estou usando o seguinte e-mail para o filme: secondservethemovie@gmail.com. Espero poder contar com o apoio fundamental de vocês de alguma forma nem que seja apenas uma conversa. Já está na hora de nosso esporte ser melhor representado no mundo do cinema. Vida longa ao tênis e vamos fazer esse filme acontecer!

Rafael Oliveira

Caro Rafael, acreditamos que a melhor maneira de lhe ajudar nesse primeiro momento é divulgando a sua ideia e o seu contato para que as pessoas que possam ter interesse entrem em contato.

SENSACIONAL

Ver Roger Federer em quadra é algo mesmo fora de série. Fiquei contente de ter conseguido um ingresso para o domingo, último dia da turnê. Mais feliz ainda de vê-lo vestir a camiseta da Seleção Brasileira de futebol com o 10 nas costas. Genial. Ele é mesmo uma simpatia. Até autógrafo eu consegui. Sem palavras.

Bernardo Pastor

BOM PAI

Li o artigo do Carlos Omaki sobre o comportamento dos pais e, ao ver o pai do Federer no Ibirapuera, fiquei pensando se ele foi um bom pai. Imagino que sim, pois, segundo o próprio Federer, "ele é o melhor pai", "um cara normal". Mas como será que o senhor Robert se comportou quando o filho crescia? Será que ele nunca deu uma bronca no Roger? Será que ele conseguiu se "comportar" depois de uma bola roubada descaradamente? O cara pareceu ser muito tranquilo mesmo, mas, também, o filho dele é o Federer, o melhor do mundo. Assim é fácil ser tranquilo. Mas como era antes, quando o Roger era adolescente? Todo mundo falava que ele era revoltado, que quebrava raquetes e tal. Como o Robert fazia nessa época?
Queria mesmo saber. Não tenho filhos, mas vejo pais transtornados do lado da quadra quando seus filhos jogam. Antes, ficava bravo só de ver a atitude de alguns. Hoje, ainda fico, mas tento compreender um pouco algumas atitudes, pois são humanos e querem o melhor para os filhos. Ainda assim, foi um ótimo artigo e um bom guia. Se os pais vão mesmo conseguir seguir um pouco daquilo que está dito é outra história, infelizmente. Tomara que sim.

Tiago Carvalho

BRASIL NO GRUPO MUNDIAL

Que azar deu o Brasil no sorteio do Grupo Mundial da Copa Davis. Pegar os Estados Unidos fora de casa não é mole. Porém, acredito que, se formos bem humildes e jogarmos certo, talvez tenhamos alguma chance. Eles devem jogar com Isner e Querrey. Apesar de bons tenistas, não são imbatíveis em nenhum piso, mesmo no cimento. Dá sim para Bellucci encarar os dois e vencer. Se o Bellucci entrar sem pressão, mas com a consciência de que pode ganhar, há boas chances de vencer as duas partidas de simples. Aí, joga a dupla. Os Bryan são quase imbatíveis. Quase. Bruno e Marcelo já venceram duas vezes e podem ganhar de novo. Não será fácil, mas também não é impossível. Será que os brasileiros vão para lá acreditando ou já "derrotados"?

Marcos Lima


Notícias

Artigo publicado nesta revista

A turnê de Federer pelo Brasil

Revista TÊNIS 111 · Janeiro/2013 · A turnê de Federer pelo Brasil

Analisamos os golpes do suíço em São Paulo