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ROLAND GARROS - EU FUI
Ontem (sexta-feira, 3 de junho) fomos ver os jogos dos sonhos do tênis. Vimos Nadal ganhar bem e fazer desaparecer o Murray. Depois foi o show do Federer, o melhor jogo que já vi deste campeão. Ele é um bailarino, equilibrado, com noção perfeita de espaço, inteligente nas jogadas, perfeito na técnica. Nunca o vi com tantos aces, nunca tinha visto coisa assim. Djokovic fez o que sabe, e bem. Mas não tem a beleza dos movimentos do Federer, nem o mesmo controle emocional. O interessante foi ver o jogo com torcida, com emoção compartilhada, com os corações todos à flor da pele. Uma delícia de ser público em arena lotada. Para quem gosta de futebol, é fácil imaginar um jogo com dezenas e dezenas de gols. Cada game fechado, cada set completado pelo tenista de preferência de cada um era uma festa, uma gritaria, uma comemoração ruidosa. De repente, o juiz diz "Merci" e o silêncio absoluto se faz, cai como uma noite escura. Foram mais de sete horas entre comemorações barulhentas e braços nos ares, palmas, gritos uníssonos do nome do jogador (eram mais fracos os gritos por Djoko ou Novac) e o silêncio profundo com respiração cheia de ui's, ah's, non's (já alto, quando um erro que não poderia ter acontecido). Impossível relaxar, mesmo no silêncio sem movimentos. Ficavam os jogadores debatendo e a bolinha marcando o ritmo. Enquanto sentados os dois combatentes, olhos perdidos no nada, o público se levantava. O corpo explodia em um salto e grito quando a jogada era fantástica e definidora. Fiquei dolorida - pernas e braços - de tanto ver os jogos. Emoção coletiva é difícil de descrever. Quem já sentiu sabe, quem não, não. Assim foi...

Inês Zatz


POLTRONA DE BOLAS?

Comecei a ler a Revista TÊNIS recentemente e uma aluna me disse que há uma edição que ensina a fazer uma poltrona de bolas de tênis usadas. Mas ela perdeu a revista. Vocês lembram qual é? Teriam para vender?

Júnior Freitas



Júnior, a reportagem que sua aluna cita é da edição 86, "O que fazer com uma bola velha?", escrita pela professora Suzana Silva, que trata da sustentabilidade no tênis. Na verdade, não ensina a fazer a poltrona, mas diz, sim, que é algo possível de se fazer com bolas usadas, já que a matéria se trata de reciclagem e reaproveitamento das bolinhas. Para adquirir exemplares atrasados, entre em contato no telefone: (11) 3876-8200.

MAIS CARO?
Gostaria de saber, em termos de valor de premiação, qual o maior torneio de tênis profissional feminino já realizado no Brasil? Quando e onde foi realizado?

Carlos Moreira

Carlos, não temos esse dado, pois não temos acesso aos arquivos da WTA e CBT. Sugerimos entrar em contato com a CBT para tentar averiguar isso.



MERCADO DE TÊNIS?
Estava pesquisando na internet dados sobre o crescimento do tênis no Brasil e encontrei uma reportagem de vocês sobre o assunto só que com números de 2006. Vocês teriam alguma edição com algo mais recente que eu pudesse consultar? Números que informem o crescimento do número de praticantes, o crescimento dos clubes e academias especializadas, venda de material esportivo específico (raquetes, vestuário, sapatos etc)?

Percival Barbosa Júnior

Percival, infelizmente não temos números recentes sobre o mercado do tênis no Brasil, mas vamos pesquisar.



ERRATA
Na edição número 93, na página 22, há uma informação errada. Lá afirma-se que o italiano Fábio Fognini desistiu do jogo contra Novak Djokovic na semifinal de Roland Garros, quando, na verdade, a partida em que houve a desistência foi nas quartas-de-final. Lamentamos o equívoco e agradecemos ao leitor Felipe Worcman Gluckstern por ter notado e feito o alerta.

Da redação

Publicado em 14 de Julho de 2011 às 13:59


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