Torcedora do futebol norte-americano, Serena secou Brasil na Copa

Serena secou, mas Brasil venceu suas duas primeiras partidas na Copa

Muitas zebras estão a solta na Copa do Mundo da África do Sul, mas, para nosso alívio, elas estão atacando mais as seleções europeias, que estão sendo as grandes decepções. Porém, se dependesse da torcida de Serena Williams, nem a seleção brasileira escaparia de um resultado indesejado no primeiro jogo disputado no Mundial.

A norte-americana, que teve uma vitória fácil na estreia de Wimbledon, foi questionada se o apoio da torcida à portuguesa Michelle Larcher de Brito, número 148 do mundo, havia lhe incomodado. "Notei isso, e teria a apoiado também, especialmente agora que tenho assistido bastante futebol. Realmente apoiei a Coreia do Norte, meu coração disparou por eles, especialmente contra o Brasil", disse a número 1 do mundo.

"Poderia só imaginar (vitória da Coreia). Estava feliz por assistir ao futebol, porque isso ajuda meu tênis, e perceber que talvez eles estejam apenas olhando para os mais fracos", explicou Serena, que ainda se mostrou fanática por sua seleção e garantiu assistir a partida entre EUA e Argélia, nesta quarta-feira. "Vou te dizer, estou pulando, gritando, socando o ar. Realmente dentro dessa (da Copa). Então, definitivamente, vou trabalhar a minha agenda amanhã em volta do jogo".

A tenista de 28 anos, que não perde nas duas primeiras rodadas de um Grand Slam desde 1998, ainda explicou o que impediu a derrota de Federer ontem à tarde. "A palavra chave é 'quase'. Ele é um verdadeiro campeão, e foi capaz de virar, isso que importa. Eu também quase perdi algumas vezes, mas sempre atravessei isso", afirmou Serena, que agora terá pela frente a russa Anna Chakvetadze, 118ª colocada no ranking WTA, pela segunda rodada de Wimbledon.

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